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> 2017 | edição 22 | Brasil magazine
VOZ DO CLIENTE – AACD moderniza TI,
reduz custos e amplia atendimento
NEGÓCIOS – O novo modelo de contrato
de serviços e suporte adotado pela Cisco
MERCADO – A Transformação Digital
chega ao setor financeiro
TI inteligente leva empresas tradicionais à Economia Digital
NEGÓCIOS MOVIDOS À
TECNOLOGIA
Revista Cisco Live Ed 22
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
Conselho Editorial
Adriana Bueno,
Alexandre Bessa,
Daniela Dias, Fernanda Arajie,
Felipe Dreher, Isabela Polito,
Isabella Micali, Jackeline
Carvalho, Julia Funchal Tigevisk,
Junia Reis, Karen Kuba,
Laerico Albuquerque,
Monica Lau David,
Paula Silveira Temple,
Renata Barros,
Renata Marcicano,
Rodrigo Leme e Susana Byun
Revisão
Comunicação Interativa
Administração e Logística
Maria Estela de Melo Luiz
Direção de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Tiragem
6000 exemplares
Estagiários de Marketing Cisco
Marina Lopes de Sousa
Rafael Barbosa Slepicka
Thaís Soares Nascimento
Assessoria de Imprensa
Golin
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável e
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho - MTB 12456
Reportagem
João Monteiro
editorial
Recentemente, o vice-presidente do Gartner, Cassio Dreyfuss, disse
durante evento em São Paulo que o mundo está se transformando
em uma malha inteligente e digitalmente capacitada de pessoas, coisas,
dispositivos e serviços. E ressaltou que esta rede global deve ser
capaz de apoiar experiências e ecossistemas de negócios digitais. A
confirmação do Gartner não poderia vir em melhor hora. Está em linha
com a nossa convicção de que a tecnologia deve estar a serviço das
pessoas, tendo o bem-estar e a qualidade de vida como alvo constante
de todas as mudanças.
A afirmação do Cassio deixa claro o caminho que a indústria de
tecnologia deve seguir para apoiar esta transformação, e confirma,
mesmo que indiretamente, a visão acertada e pioneira da Cisco de
posicionar a infraestrutura de rede no centro das decisões estratégicas
das organizações.
Lançamos agora em junho uma arquitetura de rede inteligente,
intuitiva, capaz de “compreender” o comportamento de dispositivos (IoT)
e usuários; absorver automaticamente novas demandas (elasticidade); e
monitorar o tráfego de dados, para emitir alertas em caso de ameaças.
Enfim, a plataforma de conectividade do futuro, inteligente, robusta,
automática e principalmente, segura.
A inteligência embutida em todos os sistemas fornecidos pela Cisco
tem como objetivo tornar o ambiente de TI mais autônomo, de forma
a liberar os profissionais para tarefas mais estratégicas ao negócio e,
principalmente, para entregar mais segurança e velocidade aos clientes
que já iniciaram a jornada da transformação digital e para aqueles que
ainda estão planejando esta grande viagem disruptiva.
A reportagem de capa desta edição da Cisco Live Magazine traz em
detalhes a relevância da automação dos processos de TI para os negócios
digitais e disruptivos e como nós preparamos a infraestrutura de data
center, networking, colaboração e segurança para esta nova realidade.
Também nesta edição, trazemos as experiências de grandes clientes de
diferentes verticais, com abordagens de negócios e demandas diversas.
Por fim, alinhamos com os nossos parceiros a estratégia e as
oportunidades deste novo ano fiscal, no Partner Forum 2017. Temos um
país para digitalizar e a certeza de contar com as melhores ferramentas
tecnológicas, além de um modelo de negócio singular para nossos
parceiros de tecnologia e de negócios. Tenho certeza de que o ano
será, novamente, de excelente resultados para todos.
Boa leitura!
Laercio Albuquerque,
Presidente da Cisco do Brasil
sumário
Conectividade
no centro da
Transformação Digital
MERCADO
04Transformação Digital
Como o mercado financeiro está
lidando com isso?
08Varejo
Cisco traça o rumo para a
digitalização do setor
INOVAÇÃO
10Meraki
Plataforma conta com novas
funcionalidades
NEGÓCIOS
12Enterprise Agreement
O novo modelo de licenciamento
de software
CONECTIVIDADE
13VNI
Tráfego de dados vai impactar a
estratégia das operadoras
CAPA
14Economia Digital
A automatização dos ambientes e a
eficiência dos negócios
VOZ DO CLIENTE
20Segurança
Banco Votorantim adota ISE
para gerir WiFi
22Hiperconvergência
EagleBurgmann atualiza parque de
servidores com HyperFlex
24Ambiente de trabalho
Escritório colaborativo é novidade
na Bacardi
28Educação
Hospital usa telepresença para
transmitir cirurgias a alunos
30Colaboração
Projeto diminui custos da AACD e
reverte para atendimento
34IoT
Sabesp prepara rede para a
integração de dispositivos
40Infraestrutura
Varejista migra ERP para
hiperconvergência na busca
VOZ DO PARCEIRO
44Partner Forum 2017
Cisco convoca parceiros para
liderar a digitalização no País
46Saúde
Nexa apresenta solução para atendimento
remoto de pacientes de risco
47Integração
System ITS se especializa em Cisco
e OpenStack na nuvem
48Distribuição
Synnex adquire operações
da Westcon-Comstor
ARTIGO
50Rodrigo Leme
Disrupção digital: como transformar
ameaça em oportunidade
4 | Cisco Live Magazine
mercado
A experiência digital na
estratégia dos Bancos
tuições financeiras, o presidente
da Cisco do Brasil apresentou
durante sua palestra alguns
exemplos de organizações que já
estão surfando nesta onda. Uma
delas o Banco Redstone Federal
Credit Union, uma instituição com
mais de 380 mil clientes, que
percebeu a evasão de clientes
por insatisfação com a infraes-
trutura e serviços oferecidos pe-
las agências, após uma avaliação
que apresentou serviços inefi-
cientes e impessoais.
Como estratégia de reten-
ção do consumidor, o banco
implementou redes WiFi como
parte da estratégia de melhorar
a experiência do cliente duran-
te a espera pelo atendimento.
Além disso, a infraestrutura
inteligente foi configurada para
rastrear cada dispositivo móvel
conectado à rede e, a partir dele,
identificar o cliente para informar
ao gerente sobre todas as suas
interações com o banco, seja por
canal digital, telefone ou na pró-
pria agência. Assim, foi possível
iniciar uma oferta de serviços e
assistência personalizados.
“A partir da tecnologia, o Reds-
tone conseguiu diminuir o tempo
de espera em quatro vezes, criar
oportunidades de upsell e cross
sell, aumentar a satisfação e a
O que a Cisco tem a dizer sobre o processo de
digitalização do setor financeiro e sua contribuição
para o aumento da eficiência operacional
na postura conservadora”, afirmou
Laercio Albuquerque, presidente
da Cisco do Brasil, durante pales-
tra no Ciab.
Mas o que é esta tal trans-
formação? De acordo com
Albuquerque, são ações de
digitalização do negócio - todas
as iniciativas digitais que conver-
gem em uma melhor experiên-
cia do cliente, reduzem custos
de processos, transformam a
maneira como os colaboradores
se comunicam e interagem entre
si, e que ajudam a melhorar a
produtividade, além de ampliar a
segurança e a integridade
da informação.
E as instituições financeiras?
Aproveitando o momento de
grande relevância do tema
Transformação Digital nas insti-
E
ntre os dias 6 e 8 de ju-
nho, a cidade de São Paulo
sediou mais uma edição do
Ciab FEBRABAN, o principal
congresso de tecnologia
aplicada no setor financeiro da
América Latina. Com o tema
“Ser Digital”, o evento atraiu
21 mil pessoas para discutir a
transformação digital, e a Cisco
participou, trazendo conceitos e
soluções que suportam proces-
sos corporativos tradicionais e
preparam empresas para novos
modelos de negócios.
O tsunami da transformação
digital foi traduzido no estudo do
Global Center for Digital Business
Transformation, uma iniciativa da
Cisco e da IMD. Segundo o rela-
tório, 40% das empresas líderes
de mercados podem deixar de
existir em cinco anos, pois serão
engolidas por concorrentes já
adaptados ao mundo digital. E o
mais grave: de todas as empre-
sas, apenas 25% têm planos e
projetos efetivos de digitalização
dos negócios.
“Todas as indústrias serão
transformadas. Não existe um se-
tor que não esteja investindo em
tecnologia. E será essa parcela
da indústria que se manterá no
mercado, ao contrário daqueles
75% que se sentem confortáveis
“Ser digital é mais
do que transferir
clientes da boca
do caixa para a
plataforma móvel”
Andréa Fodor, gerente regional
de vendas para o mercado
financeiro da Cisco
Revista Cisco Live Ed 22
6 | Cisco Live Magazine
mercado
DIVULGAÇÃO
base de clientes “millennials”,
sintetizou Albuquerque.
Padrão nacional
No Brasil, Andréa Fodor, gerente
regional de vendas da Cisco e
especialista no segmento, diz que
os bancos também estão mudan-
do os processos e o modelo de
atendimento ao cliente, apostan-
do mais na mobilidade de fun-
cionários e consumidores. “Eles
estão atentos também à evolução
do data center com tecnologias
de automatização de processos,
como hiperconvergência, e a se-
gurança é um tópico que permeia
todas as discussões”, diz ela.
Dentro da estratégia da Cis-
co de ser uma grande parceira
da transformação digital das
instituições financeiras, Andréa
posiciona a infraestrutura de rede
como agente de transporte dos
produtos bancários, com segu-
rança e alta velocidade. E diz que
as instituições financeiras podem
extrapolar este conceito e usar a
tecnologia para também entender
as necessidades e os projetos de
vida dos clientes.
Dados da Pesquisa FEBRABAN
de tecnologia Bancária 2017,
apontam que o volume de transa-
ções digitais alcançou 57%, dado
que se refere apenas às operações
de consulta de saldos, pagamento
de boletos e transferência de va-
lores. “Nesta contabilidade não há
venda de produtos, nem receitas
novas”, lembra Andréa Fodor. “Ser
digital é mais do que transferir
clientes da boca do caixa para a
plataforma móvel”, pontua.
Indicações
Dentre as possibilidades, An-
dréa sugere o mapeamento das
demandas de cada região e a
criação de agências que atuem
de acordo com o perfil e a ne-
cessidade do local. Uma opção é
Aceita um cafezinho?
Os recursos da plataforma Cisco Spark puderam ser testados
na prática durante do Ciab. A solução foi adotada na recepção
de clientes e no serviço de café. Ao chegar, cada visitante era
convidado a baixar o aplicativo e, a partir dele, iniciar um chat
respondido automaticamente por uma aplicação de bot, com um
menu diversificado e completo da bebida.
Todo o relacionamento com o cliente para este serviço foi feito pelo
app - escolha do pedido e o aviso de que o café poderia ser retirado
no balcão. Em todos os dias do evento foram servidos 700 cafés.
A adoção de aplicações em bot é cada vez mais comum e a
plataforma de colaboração corporativa da Cisco permite que esta
tecnologia seja adotada de maneira simples, flexível e segura.
entregar uma agência consultiva,
equipada com recursos de vídeo
consultoria, para viabilizar o con-
tato entre o cliente e um espe-
cialista em determinado produto
e assim otimizar custos operacio-
nais do ponto de atendimento. “A
agência será cada vez mais um
ponto de relacionamento e venda
de produto e menos um espaço
para transações”, afirma.
A executiva também obser-
va que os bancos começam
a caminhar na otimização da
conectividade dentro e fora das
agências e acredita que, em dois
anos, iniciativas digitais serão mais
comuns. Um banco brasileiro,
segundo ela, já está trabalhando
para migrar 80% da rede corpo-
rativa para infraestrutura WiFi.
Mas, para que a jornada seja
completa, a Cisco recomenda
uma plataforma de conectividade
que suporte tanto os sistemas
financeiros, quanto a explosão de
aplicações e dados, trazendo a
agilidade, efetividade, segurança
e disponibilidade necessárias. “É
nisso que a Cisco investe hoje.
Uma plataforma segura, robusta,
inteligente e autônoma, pois quan-
to menos interação manual existir,
melhor”, finaliza o presidente.
Estande da Cisco no Ciab
FEBRABAN: tecnologia até
na hora de pedir café
Revista Cisco Live Ed 22
8 | Cisco Live Magazine
mercado
Um varejo dedicado à
experiência do cliente
a identificar o momento em que
estão na jornada da transforma-
ção digital, dentre os quatro pi-
lares listados pela Cisco, indica o
maior valor para a organização e a
auxilia na jornada para a transfor-
mação digital, segundo Melo.
Um exemplo é o caso da
Panera Bread, uma rede de fast
food norte-americana, que queria
definir o perfil de seus clientes e
identificar demandas. Um aplicati-
vo para smartphone passou
a fazer pedidos online, com
agendamento do horário
de retirada da mercadoria.
“Esses atendimentos por
meios digitais aumentaram
em 30% as vendas para
clientes reincidentes e em
aproximadamente 5% as
vendas a cada trimestre”,
comenta o executivo.
Cisco auxilia varejistas a definir nova estratégia
baseada em tecnologia e serviços eletrônicos
A
pesquisa “The Current State
of Digital Readiness in Retail”,
apresentada pela Cisco no
início deste ano, indica que
67% dos varejistas brasileiros
estão se preparando para a trans-
formação digital. Realizado com
200 executivos do setor, sendo
30 do Brasil, o estudo mostra, por
exemplo, que 46% das empresas
nacionais priorizam a melhora da
experiência do cliente.
No entanto, o relatório revela
que, apesar de estarem no ca-
minho da transformação digital e
priorizando ações percebidas mais
rapidamente pelos consumidores,
os varejistas não estão fazen-
do a melhor escolha sob a ótica
do retorno sobre o investimento
(ROI). Isso porque os aportes em
soluções voltadas à melhoria da
experiência do cliente vão rever-
ter receita de US$ 91 bilhões em
2018 aos lojistas, enquanto tecno-
logias que melhoram a produti-
vidade de colaboradores podem
gerar US$ 187 bilhões em
dividendos para as empresas
do setor. Esta segunda área
recebe a atenção de menos
de 10% dos entrevistados.
Para ajudar a encurtar o
caminho do varejo na jornada
digital, a Cisco tem traba-
lhado próximo às empresas,
ministrando workshops para
CEOs e mapeando os desa-
Quatro pilares da
digitalização no comércio:
1– Experiência do Cliente
2– Produtividade do Colaborador
3– Otimização dos Processos de Negócios
4– Segurança e Mitigação de Riscos
“Diagnóstico
gratuito identifica
problemas e o status
de cada empresa
na migração para a
transformação digital”
João Paulo Albuquerque
Melo, líder para Esportes,
Entretenimento e Indústrias
de Consumo da Cisco para
América Latina e Flórida
FONTE: CISCO
fios de cada organização frente às
tecnologias disponíveis. João Paulo
Albuquerque Melo, líder para Es-
portes, Entretenimento e Indústrias
de Consumo da Cisco para Améri-
ca Latina e Flórida, explica que esta
é uma iniciativa de consultoria sem
custo para os varejistas.
A consultoria auxilia os clientes
DIVULGAÇÃO
Revista Cisco Live Ed 22
10 | Cisco Live Magazine
inovação
Novos ingredientes na
oferta de serviços WiFi
Plataforma Cisco Meraki amplia a oferta do provedor
de serviços de telecom e apresenta alternativas de
negócio ao pequeno e médio empresário
U
ma nova solução de co-
nectividade WiFi promete
revolucionar a oferta e o
consumo de serviços de
telecomunicações no Brasil.
Trata-se do Cisco Meraki, uma
plataforma que gera ganhos para
as operadoras de telecom, para os
ISPs (internet service providers),
os estabelecimentos comerciais
e também para os consumidores,
que passam a contar com alta dis-
ponibilidade e conexões seguras.
A solução está sendo negociada
pela Cisco junto às operadoras de
telecom e em breve será oferecida
aos usuários corporativos. A ideia
é criar combos de equipamento e
serviços gerenciados, para sim-
plificar tanto a instalação quanto a
gestão de WiFi seguro e hotspots
em espaços comerciais.
“O Cisco Meraki tem, na nuvem,
uma oferta poderosa para redes
WiFi. O cliente só precisa esco-
lher o serviço que deseja prover
aos seus consumidores”, explica
Antonio Ximenes, gerente de
Canais da Cisco do Brasil.
Comparando o serviço WiFi à
locação de veículos, o executivo
informa que o objetivo do Meraki
é evitar que o empreendedor
enfrente dificuldades de insta-
lação, configuração e suporte,
além, obviamente, das recla-
mações dos clientes quanto à
qualidade da conexão oferecida
pelo seu estabelecimento.
Ximenes também lembra que a
maioria dos novos negócios, ou
até aqueles de pequeno e médio
porte, não contam com profis-
sionais dedicados à TI, tendo que
recorrer a prestadores de serviços
autônomos ou terceirizados para a
instalação de novos equipamentos.
“Essas empresas estão mais
preocupadas com os benefícios
que uma solução de WiFi Seguro
vai gerar para o negócio – mais
clientes satisfeitos e conectados.
Manter a infraestrutura sob contro-
le, com estatísticas de desempe-
nho, acesso, etc., são tarefas que
podem ser entregues a uma em-
presa especializada nesta área, no
DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
caso a telco”, indica Vinicius Gruppi,
engenheiro de vendas do time de
Cloud & Managed Services.
Contribuição
Além de melhorar a experiência do
consumidor em lojas, restaurantes,
clínicas médicas, e outros espaços
públicos, os combos desenvol-
vidos a partir do Meraki podem
oferecer às empresas usuárias
funcionalidades de segurança e
alternativas de negócio.
“O Meraki oferece uma forma de
consumo diferente, mantendo na
nuvem tudo aquilo que é neces-
sário para o funcionamento lógico
da solução e no cliente, apenas
o necessário para o cliente lucrar
mais”, diz Ximenes.
Antonio Ximenes, gerente de
parcerias da Cisco do Brasil
Vinicius Gruppi, engenheiro
de vendas da Cisco do Brasil
Revista Cisco Live Ed 22
12 | Cisco Live Magazine
negócios
Enterprise Agreement:
uma nova proposta
para as licenças
de software
orçamento futuro, já que os valores
de contrato são pré-acordados
e fixados no início do contrato”,
explica Rosemary Arakaki, respon-
sável pelos negócios de software
na Cisco do Brasil.
O programa é atrativo para em-
presas que demandam constan-
tes inovações e atualizações da
base tecnológica. Um dos seus
diferenciais é a possibilidade de
crescimento de 20% acima do
contratado, combinada com o be-
nefício do “Annual True-Forward”.
Na assinatura do contrato é
estabelecido um valor máximo
para cada componente, e esta
referência é utilizada como a base
de cobrança da licença, do uso
sob o modelo de serviço (SaaS)
e do suporte consumidos além da
franquia de 20%.
O contrato é revisado anual-
mente e inclui, quando existir, o
valor pró-rata da data da
contratação até o final do
contrato vigente.
“É um modelo flexível que não
impacta o negócio dos nossos
parceiros e ainda atrai diferentes
tipos e tamanhos de empresas”,
conclui Rosemary Arakaki.
Modelo acompanha a evolução
dos negócios, com simplicidade,
flexibilidade e mais economia
A
nova dinâmica empresarial
exige inovação também no
modelo de compra e venda
de software, com forne-
cedores mais ágeis para
responder às constantes mudan-
ças dos negócios e também para
proteger os investimentos corpo-
rativos. Por isso a Cisco atualizou
os termos do contrato de licenças
de software, rebatizando-o de
Cisco Enterprise Agreement.
O atual programa simplifica a
manutenção e atualização da
infraestrutura tecnológica do
cliente, através de um contrato
padronizado válido para o portfólio
de produtos de infraestrutura de
rede, colaboração e segurança.
Os contratos são administra-
dos através de um portal que dá
autonomia ao cliente para baixar
as licenças e gerenciar o seu
consumo. Neste ambiente tam-
bém é possível escolher, automa-
ticamente, se as licenças serão
virtuais ou físicas, de acordo com
cada necessidade.
O objetivo desse novo modelo é
dar agilidade operacional ao clien-
te Cisco e flexibilidade para que
ele possa inovar sem a limitação
das amarras tecnológicas. Assi-
nando o Enterprise Agreement, as
empresas deixam, inclusive, de
se preocupar com as atualizações
dos sistemas, podendo focar mais
em seus negócios e promover a
inovação tecnológica, o principal
alicerce da transformação digital.
“O cliente Cisco que assina um
Enterprise Agreement consegue
ter maior previsibilidade do seu
“O cliente que
assina um Enterprise
Agreement
consegue ter maior
previsibilidade do
seu orçamento
futuro, já que os
valores são
pré-acordados
e fixados no início
do contrato”
Rosemary Arakaki, responsável
pelos negócios de software
na Cisco do Brasil
BANCODEIMAGEM
Cisco Live Magazine | 13
conectividade
O
tráfego de dados IP che-
gará 3,3 ZB em 2021,
praticamente o triplo do
saldo registrado em 2016,
de 1.2 Zettabytes (ZB),
segundo o relatório Cisco Visual
Networking Index (VNI).
Segundo o estudo, 4,6 bi-
lhões de pessoas devem estar
conectadas à internet em 2021,
totalizando 58% da população
mundial, aumento de 40% sobre
2016. Só o tráfego de vídeo res-
ponderá por 82% do total, contra
os atuais 73%.
As redes das operadoras
de telecom também serão
impactadas pela quantidade
de dispositivos conectados,
que passará de 17,1 bilhões
em 2016 para 27,1 bilhões em
2021. A principal preocupação,
no entanto, são as conexões
máquina-máquina (M2M).
O relatório aponta que eles
serão responsáveis por 51%
das conexões em 2021 e,
apesar do tráfego de dados
relativamente baixo, chegando
apenas a 5%, o desafio está
na gestão da rede com tantos
dispositivos conectados.
Estudo feito pela Cisco mostra que tráfego
de dados vai triplicar em cinco anos, com
predominância de vídeo; internet das
coisas (M2M) responderá por 51% da
demanda por conectividade em 2021
Cisco VNI: pontos
de atenção para as
operadoras de telecom
Hugo Baeta, diretor do
Segmento de Operadoras da
Cisco no Brasil, destaca prin-
cipalmente a segurança como
ponto de grande preocupação
às operadoras. “A solução será
utilizar a rede para proteger os
dispositivos”, indica.
O consumo individual dos
usuários também vai aumentar,
passando de 24GB por mês para
57GB em 2021. Nas residên-
cias, a expectativa é que salte
de 63GB mensais para 155GB.
Os brasileiros, inclusive, se-
guem esta tendência, saindo
do consumo individual de 24GB
por mês, em 2016, para 44GB
em 2021. As famílias brasileiras
Brasil em números
O tráfego de IP atingirá 5,5 Exabytes/mês em 2021
Mais de 2,4 Exabytes/mês em 2016
Salto de 135 milhões, em 2016, para 180 milhões de pessoas
conectadas em 2021
Tráfego de vídeo maior que a média global, salto de 70%
para 86% em 2021
M2M será 44% dos dispositivos conectados à internet em 2021.
Em 2016, era 28%.
FONTE: CISCO VNI
devem pular de 62GB mensais
para 119GB.
O cenário indica que provedo-
res de conteúdo, como
Netflix e Facebook, aumentarão
os investimentos em data cen-
ters e redes locais, em diferen-
tes países. Isso porque, com
o conteúdo nas pontas, há a
possibilidade de redução do de-
lay nas transmissões de vídeo,
segundo Baeta, melhorando a
experiência de consumo.
“Com a transformação digital
global gerando impacto em bi-
lhões de consumidores e em-
presas, rede e segurança serão
essenciais para apoiar o futuro da
internet”, comenta Baeta.”
BANCODEIMAGEM
14 | Cisco Live Magazine
capa
Automação de ambientes e processos de TI coloca
organizações tradicionais nos trilhos da Economia Digital
TI inteligente,
negócios
competitivos
E
m recente estudo feito pela opinion.life, 92% dos
entrevistados concordaram que fatores como a
necessidade de novas fontes de receita, van-
tagem competitiva e excelência operacional,
empurram os negócios para a economia digital.
Neste ambiente, as empresas podem conquistar a
confiança de clientes, parceiros e funcionários, para,
assim, buscarem as oportunidades prometidas pela
transformação digital.
A jornada, no entanto, depende de uma infraestru-
tura tecnológica capaz de acompanhar a velocidade
das decisões de negócios. No mesmo estudo, 73%
dos líderes de TI disseram acreditar que as empresas
que não adotarem a automação de processos nos
próximos cinco anos correm sérios riscos de fecha-
rem as portas em 10 anos.
A pesquisa também constatou que até 2020, 94%
desses mesmos executivos esperam que a automa-
capa
14 | Cisco Live Magazine
Cisco Live Magazine | 15
Ele defende que as empresas
que ainda não possuem uma
estratégia de automação consoli-
dada tendem a desistir de inves-
tigar os incidentes de segurança
pela complexidade e pelo volume
de informações que precisam
ser analisadas. “O objetivo final
às vezes nem é atingido, porque
há ferramentas que mostram a
informação, mas não executam a
ação”, pondera.
Com um portfólio de produtos
totalmente automatizado - desde
as soluções de cloud security até
de endpoint security – a Cisco
divide os recursos em duas vias:
aqueles que entregam a informa-
ção para a equipe de segurança
tomar as decisões; e aqueles que
executam a remediação.
A partir de parâmetros pré-
-estabelecidos pelo centro de
segurança e controle das orga-
nizações, a plataforma identifica,
por exemplo, a origem da infec-
ção e sugere ações de remoção
de um dispositivo de usuário, da
rede ou do segmento de rede
que gerou o incidente.
as empresas a tomarem decisões
rápidas e assertivas quando esti-
verem sob ameaça.
“No mar de informação, os
negócios precisam de uma
bússola que selecione as amea-
ças por grau de importância, de
onde elas estão vindo e como
bloqueá-las”, explica Ghassan
Dreibi, diretor de segurança da
Cisco para a América Latina.
Relatório recente da Cisco sobre
cibersegurança mostra que a au-
tomatização de ferramentas e pro-
cessos influencia na capacidade
de reação dos negócios às amea-
ças. Quatro em cada 10 incidentes
sequer são analisados. E destes
60% que passam na peneira, 54%
são incidentes reais de segurança,
sendo os demais falsos positivos.
Dos 54%, pouco mais da metade
(28%) são realmente críticos à
operação e deles somente 58%
podem ser remediados. “Este é
um exemplo claro da importância
da automação na área de TI, a
rápida identificação dos eventos e
uma remediação mais fácil”, afirma
Ghassan.
ção se propague dos departa-
mentos de TI para todas as áreas
de negócios. “A automatização
faz o ambiente de TI andar na
mesma velocidade dos negó-
cios, traz redução de custos e de
erros, além de gerar benefícios
diretos à estratégia de negócios
das empresas”, define Daniel
Peruchi Minto, especialista de
produtos da Cisco do Brasil.
A Cisco já trilha este caminho
desde o lançamento dos servido-
res UCS, em 2009. “Foi uma das
principais novidades do UCS e
que nos levou a obter um suces-
so enorme com a plataforma”, diz
Daniel Minto.
Hoje, todas as linhas de produtos
da Cisco – colaboração, networking,
segurança e data center - carregam
atributos que simplificam tarefas e
reduzem custos a partir do uso de
recursos de automação.
Segurança
Suportada pelos pilares da sim-
plicidade, flexibilidade, integração
e automatização, a plataforma de
segurança está focada em auxiliar
Spark, a interface da inteligência artificial no ambiente de colaboração
Batizada de Cisco Spark, a plataforma
colaborativa da Cisco também adotou os
benefícios trazidos pela inteligência artificial.
Com isso, os recursos embutidos nos robôs
virtuais (conhecidos como bots) passam a
simplificar tarefas diárias e também a humanizar
o atendimento, contribuindo para o aumento de
produtividade nas organizações.
A estratégia da Cisco nesta área envolve a compra
da empresa MindMeld, especializada em inteligência
artificial e o co-desenvolvimento de “bots” com
parceiros de negócios, caso da aliança global para o
uso do IBM Watson.
Na plataforma Cisco Spark, IA pode ser percebida
de duas maneiras: no atendimento a clientes,
utilizando recursos de humanização integrados ao
contact center; e como Assistente Virtual a Usuários
internos, integrando bots ao Spark para suportar
tarefas diárias.
“O bot é uma ferramenta que simplifica e agiliza o
uso dos recursos de colaboração”, define Christian
Bustamante, gerente de desenvolvimento de
negócios de colaboração da Cisco. A solução,
segundo ele, acelera a busca de informações em
grandes bases de dados, além de ser mais assertiva
e ‘aprender’ com o passar do tempo.
Mais presente quando o assunto é o atendimento
ao cliente, a inteligência artificial integrada pela
MindMeld transfere para a Cisco a capacidade do
usuário “conversar” com a máquina. A plataforma
também pode sugerir ações ou tomar decisões
baseadas em parâmetros pré-estabelecidos.
16 | Cisco Live Magazine
capa
Redes intuitivas
para um mercado
em mutação
O
s mais de 17 bilhões de dis-
positivos conectados de hoje
serão 27 bilhões em 2021 –
três vezes o tamanho da popula-
ção mundial, segundo dados da
Cisco. Esse número se justifica
pelos avanços nas aplicações de
internet das coisas (IoT) em casas
conectadas, carros e transportes
inteligentes, saúde, e uma série
de outros serviços M2M (máqui-
na a máquina) de nova geração.
Mas, esta hiperconectividade gera
benefícios e desafios de geren-
ciamento, agilidade e segurança,
e requer uma nova arquitetura
de rede. Resposta que a Cisco
inseriu nas redes intuitivas.
Lançadas em junho, as fun-
cionalidades inseridas na nova
versão da arquitetura Cisco DNA
(Digital Network Architecture)
automatizam a infraestrutura de TI
de forma que os dispositivos pos-
sam antecipar ações de usuários,
aplicativos e dispositivos, bloquear
ameaças à segurança e entregar
automação capaz de atender às
necessidades dos negócios.
“Essas soluções ajudarão as
empresas a explorarem novas
oportunidades de negócios e
resolverem desafios anterior-
mente insolúveis em uma era de
conectividade crescente e de
tecnologias distribuídas”, destaca
Kazuo Yamamoto, engenheiro de
Sistemas da Cisco do Brasil.
Setenta e cinco empresas
globais e organizações líderes
já estão realizando provas de
conceito dessa nova geração
de soluções de redes, entre
elas Deutsche Bahn/DB Systel
GmbH, Jade University of Applied
Sciences, NASA, Royal Caribbean
Cruises Ltd., Scentsy, UZ Levin e
Wipro. Análises preliminares, fei-
tas a partir de provas de conceito
e testes internos, mostraram uma
redução de 67% no tempo para
provisionamento da rede, melhora
de 80% na resolução de proble-
mas, redução de 48% no impacto
provocado por violação de segu-
rança e uma economia operacio-
nal de 61%, segundo a Cisco.
Características
Três características definem as
redes intuitivas: o gerenciamento
e configuração dos elementos de
forma automática e em escala; o
uso da rede como agente de se-
gurança; e a visibilidade que gera
contexto e prevê acontecimentos.
Kazuo Yamamoto explica que os
recursos de automação são im-
portantes em ambientes com alto
índice de dispositivos conecta-
dos. “Com o lançamento do DNA
Center, que une visibilidade da
Nova versão da arquitetura Cisco DNA abre o
caminho da transformação digital para as empresas
tradicionais se manterem competitivas e inovadoras
Cisco Live Magazine | 17
malha da rede com automação,
o tempo para preparar o lança-
mento de uma filial ou um novo
escritório, por exemplo, pode cair
de meses para apenas alguns
minutos”, pontua.
No quesito segurança, a ar-
quitetura utiliza uma inteligência
construída a partir do seu próprio
contexto operacional. As organi-
zações passam a ter visibilidade
e controle de acesso de usuários,
dispositivos ou aplicações, para
reconhecer padrões suspeitos
de comportamento mesmo em
tráfego criptografado, sem abrir
mão da privacidade.
“A Análise de Tráfego Criptogra-
fado (Encrypted Traffic Analytics
- ETA) da Cisco resolve um
desafio de segurança de rede que
anteriormente era considerado
insolúvel”, explica Kazuo. “O ETA
utiliza um mecanismo avançado
de análise cognitiva de ameaças
aliado à machine learning para
detectar padrões maliciosos,
mesmo em tráfego criptografado,
ajudando a garantir a segurança e
mantendo a privacidade”, enfatiza
o especialista da Cisco.
Contexto e intenção
Com esse novo conceito, a
Cisco muda a estrutura de redes,
utilizando hardware e software
mais avançados. Essa migração
de “centrado em hardware” para
“orientado por software” promete
aos clientes um salto de agilidade,
produtividade e desempenho.
Outro benefício é que com uma
experiência baseada nas neces-
sidades de negócio, a arquitetura
permite que a TI migre de pro-
cessos tradicionais mais morosos
para um ambiente automatizado,
aplicando as políticas da empresa
em escala e tornando possível
o gerenciamento de milhões de
dispositivos por minuto.
A plataforma também interpreta
dados em seu contexto, o que
permite às redes fornecerem no-
vos insights baseados não apenas
em dados em si, mas no histórico
do comportamento dos usuários,
aplicativos e dispositivos - quem,
o que, quando, onde e como.
A Cisco propõe uma arquitetura
que consegue detectar proble-
mas e recomendar soluções ra-
pidamente, chegando até mesmo
a prever comportamentos. Tudo
isso está integrado à essência da
infraestrutura, já projetada para
aprendizado, adaptação e prote-
ção constante dos usuários.
Kazuo Yamamoto explica que
a Cisco utiliza o grande volume
de dados que trafegam por suas
redes ao redor do mundo como
recurso de aprendizagem de má-
quinas para fornecer inteligência
de forma prática e preditiva.
As tecnologias que dão poder à rede intuitiva
• Acesso Definido por Software (SD-Access):
O SD-Access usa aplicação automatizada de
políticas e segmentação de rede sobre uma única
malha para simplificar enormemente o acesso à
rede para usuários, dispositivos e coisas.
• DNA Center: painel de gerenciamento
centralizado e intuitivo, no qual acontece a
orquestração da malha da rede.
• NDP - Network Data Platform: plataforma de
análise que categoriza e correlaciona grandes
volumes de dados e usa a aprendizagem para
transformá-los em análise preditiva, inteligência de
negócio e insights práticos entregues pelo serviço
DNA Center Assurance;
• Análise de Tráfego Criptografado (Encrypted
Traffic Analytics - ETA): utilizando a ciberinteligência
CTA (Cisco Cognitive Threat Analytics) e a
aprendizagem de máquina para padrões de tráfego
de metadados, a rede pode identificar impressões
digitais de ameaças conhecidas mesmo em tráfego
criptografado, sem alterar o código e sem
comprometer a privacidade dos dados;
• Portfólio de switches Catalyst 9000:
construídos do zero, o Cisco Catalyst 9000
proporciona segurança, capacidade de
programação e desempenho ao inovar nas
camadas de hardware (ASIC) e software (IOS XE);
• Assinatura de software: ao adquirir a nova
família de switches Catalyst 9000, os clientes
terão acesso a recursos de software DNA por
assinatura, via pacotes de software Cisco ONE ou
componentes à la carte;
• Serviços DNA: novo portfólio de serviços explora
a experiência da Cisco, melhores práticas e
ferramentas inovadoras;
• Centro do Desenvolvedor: novo DevNet DNA
Developer Center auxilia desenvolvedores e
profissionais de TI a criar aplicações para rede e
integrá-las em seus sistemas e fluxos de trabalho.
O centro inclui nova via de aprendizagem, caixas
de proteção (sandboxes) e recursos de apoio para
uso de APIs e desenvolvimento de competências.
18 | Cisco Live Magazine
capa
Clientes da
plataforma podem
reduzir os custos
de administração e
gerenciamento em
até 63%, além de
acelerar a entrega de
novos serviços
em até 83%
Servidores UCS chegam a 5a
geração
e reafirmam compromisso com a
competitividade dos data centers
A
Cisco anunciou uma nova ge-
ração de servidores e software
que estendem sua abordagem
única de computação unifica-
da. A geração M5 Cisco Unified
Computing System (Cisco UCS)
baseia-se na visão de oferecer
simplicidade generalizada, alto
desempenho às aplicações e uma
arquitetura estratégica e à prova
de futuro.
Segundo a Cisco, os líderes de
TI estão percebendo que uma
abordagem sistêmica, que os aju-
de a escalar e acelerar as capa-
cidades operacionais, é essencial
para o sucesso.
A linha de servidores UCS M5
oferece novos sistemas e sof-
twares que ampliam a potência
e a simplicidade da computação
unificada para cargas de trabalho
intensivas em dados, aplicativos
na borda e a próxima geração de
arquiteturas de aplicações distri-
buídos por múltiplas nuvens.
Não é um servidor
A Cisco adota uma abordagem
única para a computação e con-
tinua a desenvolver as bases
arquitetônicas para oferecer um
modelo operacional mais efetivo
ao data center. Assim, os clientes
da plataforma UCS ganharam valor
a partir do design total do sistema
que permite redução dos custos de
administração e gerenciamento em
até 63% e aceleração na entrega
de novos serviços em até 83%.
Com base nos novos proces-
sadores Intel Xeon Scalable, os
servidores UCS M5 prometem
assumir ainda mais cargas de
trabalho, com o dobro da capa-
cidade de memória dos sistemas
anteriores. Os testes de labora-
tório da Cisco revelam um de-
sempenho até 86% maior que a
geração anterior de UCS.
A geração de servidores Cisco UCS M5 inclui:
Cisco UCS B200 M5 Blade Server: servidor em
lâmina de largura média e extremamente útil para o
data center moderno, o B200 oferece desempenho,
versatilidade e densidade para aplicações
tradicionais de várias camadas ou distribuídas. A
solução lidera a indústria em densidade GPU em
servidores blade de largura média de uso geral com
suporte para até duas GPUs.
Cisco UCS B480 M5 Blade Server: O equipamento
oferece desempenho, versatilidade e densidade
líderes de mercado para cargas de trabalho que vão
desde aplicações empresariais que requerem grande
uso de memória e de missão crítica até as cargas de
trabalho virtualizadas de banco de dados distribuídas.
Cisco UCS C220 M5 Rack Server: entre
os servidores para aplicativos e infraestrutura
corporativa de uso geral mais versáteis da indústria,
esta solução de rack de 2 soquetes de alta
densidade oferece desempenho e eficiência líderes
da indústria para uma ampla gama de cargas de
trabalho, incluindo virtualização, colaboração e
aplicações distribuídas ou em bare metal.
Cisco UCS C240 M5 Rack Server: um servidor
rack de classe empresarial otimizado para entregar
alto desempenho e capacidade de armazenamento e
processamento de grandes análises de dados, storage
definido por software e aplicações em bare metal.
Cisco UCS C480 M5 Rack Server: com uma
arquitetura modular inovadora para atualizações
flexível de tecnologia, o C480 oferece
extensibilidade em escala para bancos de dados
em memória, análise de grandes volumes de dados,
virtualização, VDI e aplicações em bare metal. O
suporte a GPU triplicou - com até seis recursos
suportados, assim como a capacidade do disco, que
agora suporta 32 unidades.
20 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
S
egurança da informação
e novas experiências para
força de trabalho são
dois importantes pilares
do processo da evolução
digital de uma empresa. No
entanto, oferecer mais flexi-
bilidade para os funcionários,
como a possibilidade de tra-
balho remoto, pode expor a
empresa a falhas de segurança
ou ainda esbarrar em questões
regulatórias. Para não perder
o controle e ao mesmo tempo
dar mais mobilidade aos seus
colaboradores, o Banco Votoran-
tim adotou Cisco Identity Services
Engine (ISE), uma ferramenta que
identifica cada usuário e disposi-
tivo conectado à rede corporativa
e os direciona automaticamente,
e com segurança, à informação
compatível ao seu perfil.
Segundo Luís Eduardo dos
Santos, gerente de TI do Banco,
a escolha da solução Cisco ISE
ocorreu “por se tratar de uma
plataforma de gerenciamento e
controle de políticas de segu-
rança, que permite à instituição
seguir as melhores práticas de
em São Paulo, e teve como
principal desafio causar zero de
impacto ou interrupções
da operação.
Com a nova plataforma, o
Banco reduziu de 40 para zero
o número de chamadas men-
sais para a abertura de ponto
de acesso à rede. Para que
os objetivos do Banco fossem
alcançados, a Vita IT, parceira da
Cisco responsável pelo projeto,
criou um piloto muito próximo
ao ambiente real da instituição.
E após a finalização da primeira
etapa, o Cisco ISE foi totalmente
implementado em 6 meses.
“O desenvolvimento des-
te projeto superou as nossas
expectativas, visto que espe-
rávamos um maior tempo de
implementação”, diz Luis Eduar-
do dos Santos. O planejamento
apresentado pela Vita IT, se-
gundo ele, também proporcio-
nou tranquilidade para a equipe
de TI do Banco, que recebeu
consultoria especializada e trei-
namento tanto da integradora
quanto da Cisco para a utiliza-
ção da ferramenta.
Instituição adota Cisco Identity Services Engine para
gerenciar conexão de funcionários, prestadores de
serviços e clientes ao ambiente corporativo
Banco Votorantim:
nova ferramenta
garante segurança
do acesso remoto
Objetivos do Projeto:
• Eliminar vulnerabilidade;
• Automatizar processos de
segurança;
• Oferecer mobilidade aos
funcionários com segurança
Principais resultados:
• Reduziu a intervenção
humana e com isto eliminou
falhas e liberou recursos para
trabalhos estratégicos
• Adotou validação por meio do
certificado digital integrado ao
Cisco ISE
• Passou a oferecer mobilidade
com segurança e de forma
simples aos funcionários.
conformidades e, ao mesmo
tempo, obter uma visão detalhada
de toda a gama de dispositivos
operados por funcionários, con-
tratados e convidados conecta-
dos à rede corporativa”.
O sistema foi implementado
nas unidades do Banco no Mo-
rumbi e na Av. Paulista, ambas
DIVULGAÇÃO/BANCOVOTORANTIM
Revista Cisco Live Ed 22
22 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
R
esponda rápido: como a
área de TI de uma empresa
pode promover o upgrade
do ERP, digitalizar docu-
mentos e corrigir falhas
frequentes de sistemas, convi-
vendo com uma capacidade de
armazenamento e processamento
limitada? Impossível. Pois era este
o desafio imposto à equipe de
tecnologia da EagleBurgmann,
fabricante especializada em solu-
ções de vedação, que opera com
três profissionais no grupo de
tecnologia da informação.
Presente no Brasil desde 1978,
com a matriz em Campinas (SP),
a empresa mantém uma rede de
centros de serviços e filiais de
vendas em todo o país, além de
dois centros tecnológicos: um
para testes estáticos e dinâmicos
em selos a gás; e outro para tes-
tes dinâmicos em selos úmidos.
Diante de um cenário compe-
titivo e de uma economia que dá
sinais de recuperação, a Eagle-
Burgmann decidiu rever a infra-
estrutura de TI, cujos servidores
já tinham entre 7 e 10 anos de
uso e apresentavam problemas
a subsidiária aprovou, em agosto
de 2016, para uma propos-
ta apresentada pela Brascin,
parceira da Cisco e provedora de
serviços que já atendia a empre-
sa desde 2012, para implemen-
tar a plataforma hiperconvergen-
te Cisco HyperFlex, que combina
recursos de computação, ar-
mazenamento e rede em uma
camada unificada de gestão.
Para a EagleBurgmann, o
gerenciamento por software foi
determinante. O projeto foi im-
plantado entre janeiro e maio de
2017, e não tardou a apresentar
benefícios, segundo Abner Bia-
sotto, gestor de TI da fabricante.
A disponibilidade dos sistemas
aumentou e os problemas de
downtime por falhas técnicas
ficaram no passado, informa
o executivo.
“A produtividade da nossa equi-
pe aumentou”, adiciona, lembrando
que a empresa perdia de 15 a 30
minutos apenas para identificar
problemas, sem contar o tempo
de resolução. “Agora podemos
focar em disponibilizar novos ser-
viços para o negócio”, compara.
EagleBurgmann elege infraestrutura Cisco para atualizar
parque de servidores e storage, e resolver problemas de
indisponibilidade e limitação de espaço para armazenamento
A hiperconvergência
de mãos dadas com a
produtividade da TI
de escalabilidade, além dos ris-
cos de indisponibilidade.
Na busca pela atualização tec-
nológica, o primeiro requisito para
o novo data center era apresentar
um TCO (custo total de proprie-
dade na sigla em inglês) adequa-
do ao perfil da companhia, sem
ignorar a proteção do investimen-
to a longo prazo, algo que permi-
tisse o crescimento modular
da infraestrutura.
Como a política global da com-
panhia não permitia a migração
para a computação em nuvem,
Desafios da
EagleBurgmann
Adotar uma solução de
baixo TCO
Reduzir falhas
Diminuir tempo de parada
dos sistemas
Ampliar recursos de
processamento
Aumentar a capacidade de
armazenamento
Cisco Live Magazine | 23
Painel de controle
Os exemplos do aumento de pro-
dutividade gerados pela solução
são diversos. Biasotto comenta
que, no passado, mesmo com a
documentação sendo bem-feita
por parte da TI, era difícil saber
em qual servidor físico estavam as
máquinas virtuais (VMs).
Ações do cotidiano, como a tro-
ca de um disco rígido, demanda-
vam mais tempo do que o normal,
simplesmente porque era preciso
localizar fisicamente o equipa-
mento. “Atender às demandas de
novos serviços rapidamente era
impossível. Precisávamos esperar
o fim de semana”, pontua. A equi-
pe perdia de 15 minutos a meia
hora para identificar a falha, sem
contar o tempo para solução do
problema. “Hoje abro o gerencia-
dor e está tudo lá. Por ser hiper-
convergente, não importa em que
nó está o servidor virtual. Frente
à infraestrutura anterior, ganha-
mos 90% do tempo operacional”,
calcula Biasotto.
Ele também conta que houve
economia de 25% na ocupação do
rack, o que gerou ganho de espaço
físico. Comparando a atual infra-
estrutura com a anterior, o gestor
de TI estima que precisaria de três
racks para ter a mesma capacidade
alcançada com o HyperFlex.
Coisa do passado
A situação na EagleBurgmann
ficou insustentável em 2015,
quando houve a atualização do
sistema de gestão empresarial da
empresa (ERP) e foi preciso criar
nove servidores virtuais, levan-
do a infraestrutura à capacidade
máxima. Soma-se a este fato a
iniciativa de digitalização dos do-
cumentos, o que levou a carga do
servidor de arquivos ao limite.
“Tivemos um ganho
de 90% do
tempo operacional
comparando
com a antiga
infraestrutura”
Abner Biasotto, gerente
de TI da EagleBurgmann
Para contornar o problema, foi
necessário limitar o servidor para
que não houvesse saturação em
utilização de espaço de disco. E
para agravar ainda mais o ce-
nário, a equipe de três pessoas,
sendo dois analistas e o próprio
gestor, era insuficiente para lidar
com tantos desafios.
Céu de brigadeiro
Após a instalação do Cisco
HyperFlex, a equipe de TI da
EagleBurgmann passou a contar
com um ponto único de gerencia-
mento. Agora, eles têm a visão de
todas as máquinas virtuais e da
capacidade de processamento,
conseguindo alocar os recursos
de forma mais simples.
“Com o software unificado
gerenciando toda a solução, a
gestão da TI ficou mais ágil e a
complexidade do ambiente caiu.
Tivemos um ganho de 90% do
tempo operacional comparando
com a antiga infraestrutura”, co-
memora o executivo.
Outro benefício da solução,
segundo Biasotto, é o fato de a
solução atender exatamente o
que demandava o projeto: baixo
investimento e razoável custo de
manutenção. No cálculo de ROI
(retorno sobre o investimento) do
HyperFlex, a expectativa é que o
projeto se pague em 12 meses. “Se
ainda considerarmos o risco que
corríamos com uma eventual queda,
em apenas três meses já temos o
dinheiro de volta”, afirma Biasotto.
Como destaque do proje-
to, o gestor aponta o serviço
de implantação. Começada do
zero, a iniciativa previu primeiro a
migração dos servidores menos
críticos, para testar a solução e
facilitar a restauração dos siste-
mas caso algo desse errado.
“Contamos também com a
ajuda do suporte da Cisco para a
configuração do cluster da rede”,
lembra. “A implantação foi rápida
e simples e, atualmente, todos
os sistemas rodam em cima da
hiperconvergência”, afirma.
Com o projeto finalizado,
Biasotto solucionou seus princi-
pais problemas de infraestrutura.
“Contamos com 25% de espaço
físico a mais no nosso data cen-
ter e 90% do nosso storage está
livre”, afirma.
Dessa forma, o executivo agora
já consegue pensar em novos
projetos dentro da jornada da
digitalização da EagleBurgmann,
entre eles, a Indústria 4.0. “Com
a nova infraestrutura, começamos
a pensar na automatização e no
controle da linha de produção e
de toda nossa cadeia logística”,
encerra Biasotto.
DIVULGAÇÃO/EAGLEBURGMANN
24 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
Bacardi
reestrutura
ambiente de
trabalho a
partir de WiFi
e telefonia IP
À
medida que a economia
passa da recessão
para o crescimento, os
departamentos de Recursos
Humanos necessitam
encontrar novos talentos e
também engajar e reter a força de
trabalho existente.
A Bacardi, empresa tradicional
do ramo de bebidas, inaugurou
a nova matriz brasileira no ano
passado e com ela transformou
seu modelo operacional. Usando
telefonia IP e rede sem fio WiFi,
a empresa deu maior liberdade
aos funcionários para escolherem
onde querem trabalhar.
Um deles é o analista de
suporte de TI da Bacardi, João
Catto, que, após a troca de
endereço da companhia, passou
a explorar mais a oportunidade
de atuar remotamente.
A nova sede da Bacardi,
em São Paulo, foi equipada
100 ramais IP e a solução de
Colaboração Cisco BE6k, que
contempla as facilidades de
correio de voz e o Cisco Jabber,
com o qual os colaboradores
remotos ganham mobilidade para
trabalhar em casa (home office),
contando as funções de presença
e chat oferecidas pelo Presence.
“O ambiente agora é mais
livre e colaborativo, não há
mesas ou salas específicas, e
os colaboradores podem
trabalhar onde acharem melhor”,
conta João Catto.
A mudança começou após a
decisão da Bacardi de tirar os
processos de envasamento e
distribuição da planta de São
Bernardo do Campo e transferir
sua sede para a capital paulista.
Na casa nova foi possível
implementar o modelo de trabalho
adotado pelas demais sedes da
Bacardi ao redor do mundo.
O projeto, encabeçado pela
integradora Stoneground,
parceira da Cisco, substituiu
linhas analógicas e equipamentos
antigos pela plataforma de
telefonia IP. Dentre outras
Empresa utiliza tecnologia Cisco em novo escritório para
dar mais liberdade a funcionários e permitir colaboração
mesmo quando eles estão trabalhando em casa
vantagens, a iniciativa resolveu o
problema de gestão do ambiente
e a má qualidade de chamadas.
“Mudamos da água para o vinho.
Conseguimos economizar com
a telefonia e ganhamos uma
colaboração mais ativa. Os
processos não se perdem mais”,
comenta Catto.
O analista destaca como
exemplo da mudança a adoção
do PABX (CUCM) e o Auto
Attendant Console, além do
gateway de voz. O Cisco Auto
Attendant Console permite
à recepcionista saber quais
funcionários estão online antes de
transferir as ligações. A principal
vantagem deste sistema é não
perder chamadas, que podem
inclusive ser de futuros clientes.
“Melhorou significativamente a
produtividade”, afirma Catto.
O Cisco Jabber também
ganha destaque no novo projeto
ao possibilitar a colaboração
entre os funcionários, inclusive
aqueles que estão trabalhando
DIVULGAÇÃO/BACARDI
Cisco Live Magazine | 25
em casa (home office).
Outro benefício apontado
pelo analista é a mobilidade,
um recurso importante
principalmente para a equipe
comercial. Também na lista
de vantagens, está a redução
de custos proporcionada pelo
corte nos gastos com chamadas
móveis e internacionais, estas
realizadas principalmente para as
sedes internacionais.
“Registramos 40% de redução
nos custos de telefonia”, afirma.
Com a telefonia IP, Catto também
aproveitou para pedir novas
condições de minutagem no
contrato com a operadora,
refeito após a mudança para o
novo escritório.
“O custo-benefício e a
facilidade de implantação foram
os diferenciais na escolha do
projeto da Stoneground com
a Cisco. Mesmo com preço
acima dos concorrentes, a Cisco
“Mudamos da
água para o vinho.
Conseguimos
economizar
nos serviços de
telefonia, além de
ter uma colaboração
mais ativa”
João Catto, analista de suporte
de TI da Bacardi
apresenta serviços que podem
ser contratados e providos
imediatamente, sem a aquisição
de novos hardwares”, comenta.
Além disso, globalmente a
Bacardi já utiliza soluções de
telefonia Cisco e a operação
nacional decidiu se adiantar
caso surja um movimento de
padronização da telefonia IP.
Michele Zanotti, gerente
comercial e consultora da área de
contact center da Stoneground,
lembra que a Bacardi também
está montando um contact center
para atender seus clientes através
de um atendimento de URA
personalizado, utilizando o Cisco
Contact Center Express. “Ainda
falta estruturar quais serão os
serviços oferecidos”.
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22
28 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
I
nicia-se o ano letivo
do curso de medici-
na na Universidade
Estadual de Ponta
Grossa (UEPG) e
Pedro está animado.
Neste semestre co-
meçam suas primeiras
experiências dentro de
uma sala de cirurgia.
Não fisicamente, mas
através de ferramentas
de videocolaboração,
ele poderá ver como
os procedimentos
cirúrgicos devem ser
realizados em diferen-
tes tipos de operação.
Apesar de Pedro ser um perso-
nagem fictício, a história dele serve
para ilustrar a principal novidade
do Hospital Universitário da UEPG,
universidade localizada no Estado
do Paraná, que adotou os equipa-
mentos de telepresença da Cisco
para transmitir cirurgias ao vivo
para as salas de aula este ano.
A intenção com a adoção da
tecnologia é melhorar a experiên-
cia dos estudantes e reduzir cus-
tos. Conforme explica o diretor de
TI do Hospital Universitário, Luiz
Gustavo Barros, colocar muitos
alunos dentro de uma sala de
cirurgia era inviável, sendo neces-
visão do cirurgião. No
caso de uma cirurgia
por vídeo, onde uma
câmera é introduzida
no paciente através
de uma pequena in-
cisão, a fim de se ter
uma visão dos
órgãos, o vídeo tam-
bém é transmitido
via internet.
“Se for necessá-
rio apenas para
acompanhar os
procedimentos, os
alunos não precisam
mais estar dentro do
centro cirúrgico”, afirma Barros.
Ainda segundo o diretor de TI, a
tecnologia adotada para as aulas
não sofreu adaptações para o
projeto, sendo a mesma utilizada
em salas de videoconferência
padrão Cisco. Por ser móvel, o
equipamento adquirido permite a
locomoção entre as quatro salas
de cirurgia.
“As transmissões são realizadas
a cada duas semanas, em média,
e já realizamos pelo menos 12
aulas via telepresença desde ja-
neiro, quando iniciamos o projeto”,
comenta Barros. Por ser uma
iniciativa recente, o especialista
diz que ainda não é possível ter
Tecnologia Cisco permite que alunos acompanhem
procedimentos remotamente; projeto é o início do
que a instituição acredita ser a sala de aula do futuro
A telepresença inserida na
formação de mais médicos
sário dividir as turmas. Além disso,
havia gastos de hotelaria para
paramentar os estudantes com
todos os insumos requeridos pelo
local – luvas, toucas e máscaras –
para garantir a higiene.
“A principal vantagem da
telepresença para o aluno é a
visão completa da cirurgia, sem a
necessidade de ficar se
esgueirando entre os colegas
para conseguir assistir ao
procedimento por um melhor
ângulo”, diz Barros.
Ele explica que a câmera está
focada no procedimento e na
equipe médica, permitindo que
todos os alunos tenham a mesma
Aula é transmitida via
videoconferência
DIVULGAÇÃO
Cisco Live Magazine | 29
Projeto de telepresença fez parte
de atualização tecnológica de colaboração
A iniciativa de telepresença no centro cirúrgico fez parte de um projeto
maior de atualização das tecnologias de colaboração da UEPG.
Segundo Foltran Jr., a universidade já contava com telefonia VoIP
há seis anos, mas havia a necessidade de atualização da tecnologia
anterior e a eliminação de alguns ramais analógicos que ainda restavam.
Por ser uma universidade pública, a forma de contratação foi por
licitação, vencida pela integradora Teltec, parceira Cisco, que
emplacou um projeto como serviço, com a UEPG contratando
todas as soluções, inclusive os equipamentos, em um acordo de
60 meses. Além disso, a Teltec é a responsável pela manutenção e
operação dos sistemas contratados.
“A contratação da solução como serviço nos traz a tranqüilidade de
que ela vai funcionar durante todo o tempo de contrato”, comenta
Barros, diretor de TI do hospital. “Deixar a manutenção dos
sistemas para a Teltec também é bom para nós, porque a equipe é
enxuta e não precisa gastar tempo com a resolução de problemas
específicos da plataforma.”
O projeto completo de colaboração contratado conta com 780 ramais
e 30 pontos de videocolaboração em mesa e outros 80 em desktops.
As principais vantagens do projeto, segundo o professor Foltran Jr., são
a mobilidade adquirida pelos ramais móveis e a videoconferência, que a
universidade não contava antes.
“Já tínhamos as vantagens de redução de custo da tecnologia VoIP,
mas agora contamos com a possibilidade de fazer videoconferências
das equipes entres os campi, que ficam distantes um do outro cerca de
20 minutos”, explica Foltran Jr. A UEPG agora pretende montar salas de
telepresença no decorrer deste ano.
estatísticas de uso, mas a expec-
tativa é positiva.
Sala de aula do futuro
A iniciativa de telepresença do
centro cirúrgico foi o primeiro
passo da universidade rumo ao
que Dierone Foltran Jr., dire-
tor de TI da UEPG, chama de
sala de aula do futuro. Ele, que
acumula as funções de estrate-
gista digital e de professor de TI
dentro da universidade, vê que o
futuro da educação é conectar as
salas de aula, não apenas à inter-
net, mas entre si, compartilhando
conteúdos e experiências.
O objetivo é viabilizar a inte-
ração de diversos alunos inde-
pendente de onde estejam pela
telepresença. O professor acre-
dita que a ideia é atrativa porque
permitirá que, em eventos, haja a
transmissão de palestras/oficinas
para diversas salas. Mas, para ele,
o benefício maior estará reserva-
do para o estudante.
“Mais que economizar o tempo
do professor, daremos aos alunos
uma experiência de interação real
através da telepresença. Ele pode-
rá compartilhar dúvidas e informa-
ções e aumentar a possibilidade de
aprendizado”, explica Foltran Jr.
A sala de aula do futuro, ain-
da segundo o professor, trará
possibilidade de alunos que não
possam comparecer fisicamente
às aulas, seja por ocorrência de
alguma enfermidade, ter acesso
aos conteúdos ou mesmo partici-
parem das aulas de forma remo-
ta, via webconferência.
Foltran Jr. diz que a UEPG
estuda qual a melhor tecnologia
para formalizar o plano de ação e
colocar o projeto em prática. Por
enquanto, a estratégia é usar a
videoconferência para transmitir
palestras e eventos entre os dois
campi da universidade, ambos
localizados em Ponta Grossa.
“No futuro, queremos fazer
projetos pilotos com pequenos
cursos, já trazendo a experiên-
cia de imersão e interação entre
classes”, encerra FoltranJr.
UEPG também investiu
em videoconferência
para conectar campi
DIVULGAÇÃO
30 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
FOTOS:CELSODONI/CORDELIMAGENS
Infraestrutura com alto
teor de sustentabilidade
F
azer a fila andar ou, como
no dito popular, puxar a fila.
Esta é a máxima que move
todas as ações da AACD –
Associação de Assistência
à Criança Deficiente, referência
nacional em reabilitação física e
ortopedia. Para dar um passo à
frente no atendimento, as unida-
des da Instituição passaram por
uma reformulação no modelo
operacional, que afetou também
a infraestrutura TI. A ideia era
reduzir custos e o tempo gas-
to na recepção dos pacientes
encaminhados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), além de
aumentar a eficiência.
A mudança na infraestrutura
tecnológica surgiu de um diag-
nóstico da área de TI, que preci-
sava atualizar o parque. Porém,
a oportunidade coincidiu com a
definição do novo modelo ope-
racional da instituição, baseado
na centralização das áreas de
retaguarda – como administração,
contabilidade, recursos humanos,
entre outras.
“Centralizamos nossos proces-
sos na sede, em São Paulo, e
contamos com a tecnologia para
conectar as Unidades em um
formato que nos permite adminis-
trar a rede remotamente e tomar
decisões em tempo real”, conta
Valdesir Galvan, superintendente
geral da AACD.
Esse formato demandou uma
nova configuração da infraestru-
tura de rede cabeada e sem fio
e dos sistemas de colaboração
– telefonia e videoconferência. O
projeto, encabeçado pela Innovo
– integradora parceira da Cis-
co, nasceu no terceiro trimestre
de 2016 e, após assinatura do
contrato, foi implementado em
apenas quatro meses, devido à
necessidade de devolução dos
equipamentos antigos.
“Tínhamos uma plataforma Cis-
co de cinco anos, o que nos mo-
tivou tanto na decisão pelo novo
contrato quanto permitiu que
a implementação acontecesse
sem grandes traumas”, conta
Victor Kaspar, gerente de Tec-
nologia da Informação e Comu-
nicação da AACD. Segundo ele,
o empenho das áreas técnica da
Innovo e da Cisco, para permitir
que o projeto acontecesse den-
tro do prazo necessário, foram
muito importantes no momento
da escolha do fornecedor.
Revisão de rede de dados e dos
sistemas de colaboração permite à AACD
gerar economia e reverter recursos ao
atendimento de pacientes
Cisco Live Magazine | 31
A AACD realiza
cerca de 30 mil
atendimentos
gratuitos por mês
O caminho para o futuro
Como cita Kaspar, havia a
necessidade de “refresh” da
infraestrutura, mas também era
preciso prever o crescimento da
Instituição e, consequentemen-
te, das demandas operacionais,
que seriam suportadas pela
nova infraestrutura.
Com 2500 pontos, a nova
rede também foi configurada
para suportar a conexão de
dispositivos móveis e equipa-
mentos hospitalares, como os
aparelhos de tomografia, resso-
nância magnética, urologia e o
laboratório de marcha (um dos
únicos do país). A infraestrutura
totaliza 2400 equipamentos, en-
tre roteadores, switches, access
points, controladoras, telefones
e pontos de videoconferência.
O primeiro benefício derivado
do novo ambiente já está em
operação. A AACD concluiu a ins-
talação de um sistema de gestão
hospitalar em sua sede e está em
fase de rollout do HIS (Sistema
de Gestão Hospitalar) nas demais
unidades. A plataforma funciona
sobre infraestrutura da Cisco e
automatiza todos os processos de
atendimento ao paciente, desde a
sua admissão até a alta.
A integração de novas tecno-
logias da área de saúde, como
exames por imagens, diagnóstico
a distância e até telemedicina,
também influenciou a configu-
ração do novo ambiente. Kaspar
destaca ainda que a instituição
contou com a Innovo e a Cisco
para configurar uma infraestrutura
alinhada não exclusivamente à
demanda da área de TI, mas tam-
bém à expansão do atendimento
aos pacientes.
“Essa infraestrutura sustenta o
acesso em tempo real aos sis-
temas centralizados de colabo-
ração de todas as unidades, e o
novo sistema de gestão hospi-
talar”, pontua o responsável pela
TIC na AACD.
Para Valdesir Galvan, o uso de
novas tecnologias faz a diferença
no dia a dia. O software de ges-
tão hospitalar tem entre os seus
recursos o prontuário eletrônico
e gerencia eletronicamente des-
de o recebimento do paciente
encaminhado pelo SUS, o agen-
damento de consultas, a evolu-
ção do tratamento e exames, até
a alta, que pode demandar entre
cinco e 10 anos.
“Todos os processos pas-
sam pela rede de dados, rede
WiFi, telefonia e pelo sistema de
videoconferência”, reforça Vic-
tor Kaspar. A rede sem fio tem
cerca de 180 APs cobrindo todas
as unidades. Um ambiente que
garante o acesso à internet de
pacientes e acompanhantes, além
de alguns colaboradores da área
administrativa e fornecedores em
visita aos prédios.
Os equipamentos móveis do
Hospital, utilizados para ministrar
medicamentos aos pacientes,
e alguns tablets também estão
conectados à rede sem fio. Com
estes equipamentos conectados
ao sistema de gestão hospitalar, a
AACD evita erros na administra-
ção de medicamentos, controla
a saída dos medicamentos da
farmácia e o consumo de cada
paciente.
Já o sistema de vídeo é uti-
lizado tanto pela área técnica
quanto pela área administrativa,
numa proporção de 65% para
treinamentos e acompanhamento
das áreas clínica e médica e o
restante na área administrativa.
As salas estão ocupadas 80% do
tempo, segundo Victor Kaspar,
o que demonstra a alta taxa de
adoção da ferramenta, apesar
desta ainda não atender a fun-
ções de telemedicina.
Para os gerentes de unidade e
Projeto estava alinhado
tanto a demanda da TI
quanto à expansão do
atendimento aos pacientes
32 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
a superintendência, bem como
na oficina e no laboratório de
marcha, foram instalados video-
fones, recursos que o superin-
tendente geral define como
essencial para a tomada de de-
cisão. Segundo Valdesir Galvan,
o uso de vídeo está tão incorpo-
rado à rotina da instituição que
qualquer decisão relacionada às
unidades, ou que exija a partici-
pação de um profissional remoto,
passa por esta plataforma.
“Utilizamos a videoconferência
inclusive na análise de resulta-
dos“, resume Galvan, ao exempli-
ficar que, semanalmente, a área
médica se conecta por video-
conferência para discutir proto-
colos de tratamento.
Satisfação
Como resultados, Victor Kaspar
cita a economia de 50% na conta
telefônica, após a adoção da
telefonia IP (entre as unidades).
Já o fato de todas as unidades
estarem equipadas com sistemas
de videoconferência duplica a
possibilidade de ganhos, na visão
do executivo. Primeiro porque
evita o custo de deslocamento de
profissionais e segundo porque
permite que o especialista esteja
dedicado o tempo todo em aten-
der ao paciente.
“Usamos a videoconferência
para os treinamentos, evitando
que o profissional tenha que se
ausentar da sua unidade”, reforça.
“A tecnologia
permitiu uma
melhora significativa
no gerenciamento
das agendas e de
toda a dinâmica de
atendimento”
Victor Kaspar, gerente de
Tecnologia da Informação e
Comunicação da AACD
Outra vantagem, neste caso
para a área de TI, é o fato de o
sistema centralizado ser operado
por apenas duas pessoas, que
respondem por todas as unida-
des, incluindo a sede. Segundo
Victor Kaspar, a tecnologia Cisco
traz embutida, além dos recursos
de segurança, a facilidade de
gestão centralizada do ambiente,
permitindo que as equipes sejam
cada vez mais enxutas.
Os pontos positivos são com-
plementados pelo superinten-
dente geral da AACD, segundo o
qual a infraestrutura tecnológica
se tornou essencial à operação
da instituição, pois as decisões
foram centralizadas em São
Paulo, exigindo comunicação
eficiente e em tempo real. “É
como se estivéssemos juntos o
tempo todo, apesar de estarmos
em diferentes Estados, muitas
vezes. Com a interligação das
unidades, transmissão de dados e
a centralização das informações,
conseguimos fazer a gestão das
unidades de um único pon-
to, o que é importante para
reduzir custos e aumentar
a eficiência”, afirma.
Victor Kaspar conclui
que a estrada da inova-
ção está pavimentada
na AACD, o que permite à
instituição focar no que há
de mais importante: o aten-
dimento gratuito a pacientes
com deficiência física e
mobilidade reduzida.
“Nosso foco é o pacien-
te e a economia gerada
por esta infraestrutura nos
permite aumentar o número
de atendimentos, que está
diretamente relacionado
aos recursos disponíveis”,
finaliza Kaspar.
AACD conseguiu reduzir em
50% a conta de telefone após
adotar a telefonia IP
Revista Cisco Live Ed 22
34 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
E
m poucos anos, a Companhia
de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp)
deve digitalizar e automatizar
boa parte dos seus proces-
sos. O primeiro estágio desta
transformação inclui a conexão de
diferentes equipamentos e dis-
positivos à infraestrutura de TI por
meio de uma rede sem fio. Neste
contexto, o projeto começou com
a construção da rede WiFi e a
integração de recursos de se-
gurança capazes de identificar e
gerenciar os acessos dentro da
rede corporativa.
Há cerca de dois anos, a
Sabesp começou a implementar
um de seus projetos estratégi-
cos definidos no Plano Diretor de
Segurança da Informação, com
objetivo de fortalecer a camada
de proteção de acesso físico à
rede e padronizar os dispositivos
WiFi. O desafio era reduzir o risco
de invasão e ter maior visibilidade
sobre quem acessa a rede.
Após uma etapa de planejamen-
to e análise do mercado, a Sabesp
lançou, no final de 2015, a licita-
conexão WiFi. Qualquer funcio-
nário com algum conhecimento
em TI poderia acessar à rede da
empresa independentemente do
ponto de conexão.
“Havia incidentes pontuais de
segurança, como a instalação de
uma impressora fora do padrão ou
mesmo a implantação de um roteador
para ampliar o sinal wireless sem
o consentimento do nosso depar-
tamento de TI. Isso acabava por
impactar a performance da rede e
o acesso às aplicações corporati-
vas”, comenta Bocalão.
À época, a Sabesp contava ape-
nas com a autenticação de usuário
e precisava de outra camada de
segurança. O Identity Services En-
gine veio para complementar esse
cenário, gerenciando os acessos,
a identificação dos usuários e
o que eles fazem na rede. “Até
o momento não há registros de
ocorrências de acesso indevido”,
afirma o gerente.
A visibilidade da rede proporcio-
nada pelo ISE possibilita ainda a
criação de eventos de segurança,
para que o sistema automati-
Com a solução de segurança Cisco ISE e uma nova infraestrutura
wireless, a Sabesp, maior empresa de saneamento das Américas
e a quarta maior do mundo em população atendida, está pronta
para integrar inovação e automação aos seus ativos
Sabesp se prepara
para integrar IoT e
outras inovações
“Controle e
visibilidade sobre
os acessos são
cruciais para garantir
a privacidade da
informação e a
continuidade das
operações”
Osvaldo Pazianotto,
superintendente de Tecnologia
da Informação da Sabesp
ção, na qual a Cisco e a parceira
MTel Tecnologia foram seleciona-
das para fornecer e implementar
as soluções de rede WiFi (contro-
ladoras, access points e switches)
e de segurança, o Identity Services
Engine (ISE).
Conforme explica Daniel Boca-
lão Júnior, gerente de Conectivi-
dade e Segurança da Informação
da Sabesp, a companhia sofria
com a falta de segurança na
Revista Cisco Live Ed 22
36 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
camente identifique potenciais
incidentes. “Por exemplo, temos
um access point no departamento
jurídico, uma área muito controlada
da Sabesp. Se através desse AP
o ISE detectar qualquer inconsis-
tência ou mudança no perfil dos
usuários, o sistema envia uma
notificação aos responsáveis pela
TI, permitindo assim uma ação
imediata, como bloquear ou isolar
o acesso”, explica Bocalão.
Avaliação Positiva
A nova infraestrutura de rede
complementou o projeto, dando
alta disponibilidade ao WiFi da
Sabesp. Com duas controladoras
wireless, dispostas em platafor-
mas diferentes a fim de garantir
a contingência da conectividade,
access points Aironet e o switches
da linha Nexus, a companhia elimi-
nou os problemas de acesso dos
últimos dois anos.
Já para a TI, o termômetro dos
resultados é o service desk, que
viu o grau de satisfação do usuário
chegar a excelente após a imple-
mentação do projeto, aponta Os-
Implantação faseada reduziu
o impacto na operação
Para assegurar que os impactos à produção da Sabesp fossem
mínimos, a equipe técnica da MTel Tecnologia e a Sabesp decidiram
fasear a implantação dos equipamentos. De acordo com Marcelo
Kiraly, coordenador de Engenharia de Pré-Vendas da MTel, os
processos foram todos realizados após o horário comercial e aos
fins de semana, primeiro instalando o hardware na WLAN e depois
na LAN, um setor por vez e evoluindo aos poucos.
“Foi um projeto complexo, pois se um switch ficasse offline após
sua conexão, toda a área ligada a ele ficaria desconectada”, afirma
Kiraly. De acordo com o coordenador da Mtel, o alinhamento entre
as áreas envolvidas e o excelente planejamento garantiram o
sucesso da implantação.
valdo Pazianotto, superintendente
de Tecnologia da Informação da
Sabesp. Ele comenta ainda que
houve ganhos na produtividade
da empresa, uma vez que não há
mais quedas de rede.
Outro ponto importante é a capa-
cidade da rede de receber novas
conexões. Para o superintendente
da Sabesp, o ISE garante a possi-
bilidade de integrar novas tecnolo-
gias ao WiFi de forma segura.
“Somos reconhecidos no setor
pela inovação e estamos sempre
de olho nas novas tecnologias”,
destaca Osvaldo Pazianotto. Se-
gundo ele, a Sabesp já discute o
planejamento até 2020 e estuda
aumentar os pontos de conexão
móvel, que hoje somam 18 mil,
além de realizar novos projetos
de TI, como o de comunicações
unificadas e o desenvolvimento
de uma rede IoT.
DIVULGAÇÃO
ISE acabou com problemas de
acesso indevido à rede wireless.
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22
40 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
A
indústria da moda é dinâmi-
ca. E, em um mundo digital,
consumidores querem
respostas cada vez mais
rápidas. No caso das Lojas
Leader, isso não é diferente. Agi-
lidade e velocidade são atributos
intensos à rede de varejo com
DNA carioca que atua com “fast
fashion”, conceito pautado pela
eficiência no fornecimento de
produtos ao mercado.
A garantia para que esse
processo veloz seja entregue
com maestria tem relação direta
ao software de gestão (ERP)
utilizado pela companhia. “Temos
um acoplamento de todas as
operações centralizadas no SAP”,
explica Betanio Nascimento, ge-
rente de infraestrutura de TI da
empresa que mantém uma rede
com 127 lojas e uma cadeia de
distribuição complexa, que pre-
cisa ser bem planejada.
Até então, o sistema rodava
dentro do data center de um
grande provedor de serviços
de tecnologia. Devido a extre-
ma relevância e uma busca por
otimização de custos, a rede de
varejo resolveu fazer a migra-
ção da ferramenta da fabricante
alemã, saindo de um modelo
de hosting dedicado para uma
modalidade de colocation.
Lojas Leader migra ERP para HyperFlex
na busca por maior desempenho
Fast fashion ainda mais
rápido, simples e escalável
Para fazer esse movimento, o
time de tecnologia tinha certeza
que seria imprescindível esco-
lher uma infraestrutura robusta e
veloz, capaz de garantir respos-
tas rápidas e disponibilidade ao
negócio da Leader.
Segundo Nascimento, um dos
principais desafios era reproduzir
a performance que existia nos
antigos servidores com proces-
sadores Risc em uma arquitetura
computacional com Intel x86.
Com base nesta demanda, o
time de tecnologia começou a
analisar opções no mercado,
avaliando sistemas a partir de
sua capacidade, desempenho e
custo de propriedade.
Após algumas análises, a rede
varejista optou pelo Cisco
HyperFlex, plataforma hipercon-
vergente que reúne servidor, rede
e armazenamento em uma única
solução. “A tecnologia é muito
simples de implantar, de manusear,
bem fácil e rápido de instalar, ge-
renciar e escalar”, comenta Jonatas
Marques de Souza, gerente de
contas da Nereidas IT Services,
parceira Cisco que instalou as
máquinas na terceira semana de
fevereiro de 2017.
A percepção de simplicidade
e agilidade da solução é cor-
roborada pela Leader: “Em três
dias, já tínhamos o software e os
testes concluídos e começamos
a liberar as máquinas virtuais”,
cita Nascimento, sinalizando
que toda a migração do SAP foi
concluída em março.
Segundo ele, a solução en-
trega um desempenho 60%
superior às outras tecnologias
avaliadas no projeto. A estimativa
é que o retorno sobre o investi-
mento feito na tecnologia venha
dentro de cinco meses.
A empresa está estudando
a possibilidade de levar outras
aplicações para a plataforma
hiperconvergente Cisco. Isso
porque, a tecnologia consegue
atender todas as exigências
do SAP consumindo menos de
15% da CPU da máquina física.
“É uma solução robusta e muito
viável para ser usada em muitos
projetos”, comenta Nascimento.
A rede varejista baseia seu
modelo de negócios na eficiên-
cia em fornecimento e produção
em termos de custo e tempo de
comercialização dos produtos ao
mercado, e o ERP da SAP tem
papel fundamental para garantir
essa eficiência. Agora, com o
sistema de gestão rodando no
Cisco HyperFlex, o fast fashion
da Leader ficou ainda mais rápi-
do, simples e escalável.
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22
44 | Cisco Live Magazine
voz do parceiro
Cisco convoca parceiros a liderar a transformação digital no Brasil; “já
fizemos muito, mas ainda há 90% do país para digitalizar”, diz Laercio
Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil
Tempos modernos
U
m país a ser digitalizado. Foi
com esta frase que Laercio
Albuquerque, presidente
da Cisco do Brasil, suma-
rizou as oportunidades da
companhia e seus parceiros no
mercado no nacional. Internet
das coisas e outras tecnologias
que convergem na transformação
digital foram repassadas no final
de junho a mais de 700 profissio-
nais presentes ao Partner Forum
2017, em São Paulo.
Destaques do ano
No Cisco Partner Forum, a Cisco premiou os 16 parceiros
de melhor desempenho do ano
1) Collaboration Excellence – Premier Partner:....................A. TELECOM
2) Collaboration Excellence – Select Partner:..................................Go2Next
3) Data Center Excellence – Premier Partner: ..................................VORTEX
4) Data Center Excellence – Select Partner:.................................NEREIDAS
5) Enterprise Network Excellence – Premier Partner: ...............PLANUS
6) Enterprise Network Excellence – Select Partner: ...DIGITAL WORK
7) Security Excellence – Premier Partner:...............................MICROWARE
8) Meraki Excellence – Premier Partner:................................THINK DIGITAL
9) Meraki Excellence – Select Partner:......................................................Oonder
10) Regional Award – São Paulo:........................................................................ADDED
11) Regional Award – Sudeste:.................................................................................NEXA
12) Regional Award – Sul:.........................................................................................INFRATI
13) Regional Award – Centro-Oeste, Norte & Nordeste:....... DIFERENTI
14) Solution Innovation Partner of the Year:.........................................ONEGRID
15) Cisco Services Partner of the Year:...N&DC SYTEMS INTEGRATOR
16) Partner of the Year:...................................................................................A. TELECOM
Na ocasião, Marcelo Ehalt,
diretor de canais, fez um balanço
do desempenho da companhia
no último ano fiscal, concluindo
que, apesar da crise político-
econômica enfrentada pelo País,
os resultados são positivos. “Isso
nos mostra o grande potencial
de crescimento que temos pela
frente”, definiu.
O momento, segundo Ehalt, é
de aproveitar as inovações dispo-
nibilizadas pela Cisco em torno da
transformação digital e trabalhar
junto dos clientes para identificar
novas oportunidades de negócios
que eles podem explorar a partir
da aplicação da tecnologia.
O portfólio completo de infra-
estrutura, colaboração e com-
putação, todos suportados pelas
soluções de segurança, atende,
segundo os executivos, à grande
maioria das demandas de ne-
gócios, independentemente do
tamanho ou foco da organização.
Ghassan Dreibi, diretor de
segurança da Cisco para a Amé-
rica Latina, abriu a sua palestra
alertando que, naquele momento,
estava em curso mais um cibe-
rataque global de ransomware, e
disse que as ameaças tendem a
ser cada vez mais abrangentes
e nocivas. “Temos que apoiar
nossos clientes nas suas políti-
cas de segurança e no uso das
ferramentas mais adequadas. A
saída está nas redes inteligentes,
que são capazes de monitorar o
comportamento dos usuários e
identificar invasões”, recomendou.
Os executivos também re-
passaram com os profissionais
presentes ao Cisco Partner Forum
2017 as diversas iniciativas que a
fabricante oferece para o desen-
volvimento de novas soluções e
as alternativas de negócio.
O Centro de Inovação do Rio de
“Temos que apoiar
nossos clientes nas
suas políticas de
segurança e no uso
das ferramentas
mais adequadas. A
saída está nas redes
inteligentes, que são
capazes de monitorar
o comportamento
dos usuários e
identificar invasões”
Ghassan Dreibi, diretor de segurança da Cisco para a América Latina
Janeiro foi novamente colocado à
disposição de parceiros e clientes
para a criação de novas tecnolo-
gias e soluções.
Também foram apresentadas
e repassadas as alternativas
para a geração de negócios
sustentáveis com receitas
recorrentes. A Cisco ampliou o
portfólio de soluções e a pro-
posta atual é expandir a oferta
dos parceiros, especialmente
aqueles focados em apenas
uma linha de produto ou seg-
mento. Os tempos mudaram e a
regra da transformação digital é
usar a tecnologia para identificar
novas oportunidades de negó-
cios e promover, ao final, ganho
de tempo e qualidade de vida.
DIVULGAÇÃO
46 | Cisco Live Magazine
P
acientes em grupos de risco
são responsáveis por cerca
de 80% dos custos de uma
operadora de planos de saú-
de. Neste perfil estão ges-
tantes, idosos e enfermos crônicos
(diabéticos, hipertensos, etc), um
público que representa, em média,
20% do total de segurados. Isso
acontece porque eles dependem
de cuidados complexos com a
saúde e costumam agendar con-
sultas com mais frequência.
Para auxiliar as seguradoras e
provedores de serviços de assis-
tência à saúde na gestão dessa
carteira de clientes, Paulo do Bem,
médico e especialista em gestão e
inovação da atenção à saúde, em
sociedade com a Nexa, desenvol-
veu o SmartCare, uma solução de
gestão de cuidados para grupos
de pacientes de risco.
Desde novembro de 2016, uma
equipe de teleatendimento clíni-
co, composta por enfermeiros da
própria integradora, utiliza a central
de contact center Cisco Unified
Contact Center para verificar regu-
larmente o cumprimento de pres-
crições médicas, fazer o encami-
nhamento para consultas e exames
e até estimular a participação em
programas de promoção à saúde.
utiliza a gestão de cuidados em
seu programa de acompanha-
mento de gestantes. Ao longo
de seis meses, a empresa sele-
cionou 798 grávidas para serem
acompanhadas e viu o índice
de participação nas ações
de cuidados da saúde, que
antes da iniciativa era de 38%,
subir para 97%.
“A porcentagem de gestantes
que fazem os exames no tempo
indicado alcançou 98%”, acres-
centa Flavia Degobi, gerente de
marketing do Nexa SmartCare.
Ainda segundo ela, é possível di-
minuir em até 70% as visitas das
grávidas aos prontos-socorros,
utilizando as ferramentas de cola-
boração para minimizar a ansie-
dade gestacional.
A solução também conta com
um aplicativo onde os pacientes
incluem seus dados de
saúde diariamente. O app pode
se conectar a dispositivos de
monitoramento da saúde de
forma inteligente, recebendo a
informação assim que o paciente
faz a medição. Os dados tam-
bém são enviados para a equipe
de monitoramento que entra em
contato com o paciente em caso
de alterações.
Solução Nexa SmartCare pode reduzir em até 30% os custos
assistenciais de operadoras de planos de saúde, oferecendo
acompanhamento remoto online e por telefone
Colaboração
transformando
a experiência
do paciente
Como a solução conta com o
Cisco Jabber, o paciente também
pode entrar em contato com a
Nexa por mensagens de texto ou
conferências de áudio e vídeo.
Os criadores do novo serviço
estimam uma economia de 20%
a 30% nos custos assistenciais
de um provedor de serviços de
saúde com esta iniciativa.
Adesão
Dany Wendel, cofundador do
SmartCare Nexa, conta que uma
operadora da região Sudeste
“Hoje, se um
diabético registra
índices hipoglicêmicos
altos, nossa
equipe é avisada
automaticamente
e entra em contato
com o paciente para
entender o que está
acontecendo”
voz do parceiro
Dany Wendel, cofundador
do SmartCare
YURIBARICHIVICH
Cisco Live Magazine | 47
Know-how da empresa na integração de
produtos Cisco com a plataforma open source
ajuda clientes a viabilizar projetos em nuvem
System ITS se especializa na
integração de soluções Cisco
e Openstack na nuvem
A
System IT Solutions conec-
ta clientes a soluções Cisco
e vem se especializando
em vencer os diferentes
desafios da transforma-
ção digital, entre eles a adoção
da computação em nuvem. A
estratégia se baseia no fato de
pesquisas globais apontarem que
até 2020, o cloud computing será
responsável por 92% do proces-
samento de data centers, mas
apenas 3% das empresas têm
estratégias sólidas para a
tecnologia, segundo pesquisa
da fabricante.
A integradora oferece produtos
Cisco com recursos de compu-
tação em nuvem, como a plata-
forma de computação unificada
Cisco UCS e os switches da
linha Nexus. São soluções ca-
pazes de proporcionar a segu-
rança, agilidade e disponibilidade
necessárias para viabilizar ser-
viços em nuvem de qualidade,
entre outras funcionalidades.
A empresa aposta ainda na
integração entre Cisco e
OpenStack. A plataforma de
código aberto permite a implanta-
ção e gerenciamento de nuvens
públicas e privadas de maneira
altamente escalável e flexível.
Com ela, gestores controlam os
recursos sob medida, simplificam
suas operações, reduzem custos
e aceleram o ROI do projeto.
O resultado da combinação, se-
gundo o diretor da empresa, José
Wilame Rodrigues, são clientes
capazes de extrair mais valor de
“Com a flexibilidade do OpenStack e a
performance e inteligência da Cisco, nossos
clientes estão conseguindo oferecer serviços
de nuvem altamente confiáveis enquanto se
mantêm competitivos e prontos para o futuro”
José Wilame Rodrigues, diretor da System TI
suas estratégias para nuvem. “Com
a flexibilidade do OpenStack e a
performance e inteligência da Cis-
co, nossos clientes estão conse-
guindo oferecer serviços de nuvem
altamente confiáveis enquanto se
mantêm competitivos e prontos
para o futuro”, explica o executivo.
BANCODEIMAGEM
48 | Cisco Live Magazine
voz do parceiro
Synnex ingressa no mercado brasileiro de distribuição Cisco pela
aquisição das operações da Westcon-Comstor nas Américas
Compromisso com o parceiro
e com o potencial do Brasil
O
controle das operações do
Westcon Group (Westcon-
Comstor) nas Américas
deverá ser adquirido pela
Synnex, uma das maiores
empresas distribuidoras de tec-
nologia em todo o mundo, que,
assim, passará a atuar na área
de distribuição de soluções de
TI também no Brasil. O negócio
deverá ser concluído ainda este
ano, mediante aprovação de au-
toridades regulatórias.
Humberto Menezes, diretor ge-
ral da Westcon-Comstor no Bra-
sil, explica que a aquisição tem o
sentido de estender os negócios
de distribuição da Synnex na
América Latina, um mercado do
qual ainda não participava. “Com
a nova estrutura ganhamos mais
musculatura para aprimorar nosso
trabalho, que ultrapassa funções
básicas, como a logística, para
proporcionar também formação
técnica e comercial aos canais,
além de colaborar com eles na
composição de soluções para
seus clientes”, diz o executivo.
Para ele, o trabalho em estreita
colaboração com a Cisco foi um
fator decisivo para o desenvol-
vimento de negócios e formu-
lação de uma política de apoio
aos canais. Menezes destaca a
necessidade especial de aten-
ção ao mercado de pequenas e
médias empresas, que agora têm
acesso a tecnologias antes res-
tritas a grandes empresas. E diz
que isso exige uma capilaridade
nacional, com revendas de todo o
país preparadas para lidar com as
demandas dessas empresas.
Virtualização, hiperconvergên-
cia, analytics são algumas das
“Com a nova estrutura ganhamos mais
musculatura para aprimorar nosso trabalho,
que ultrapassa funções básicas, como
a logística, para proporcionar também
formação técnica e comercial aos canais,
além de colaborar com eles na composição
de soluções para seus clientes”
Humberto Menezes, diretor geral da Westcon-Comstor no Brasil
palavras-chave do setor de TI
“neste momento de transição
para a quarta revolução industrial
e sexta onda de inovação, que
redefine nossa maneira de viver
e trabalhar a partir da utilização
da computação em nuvem, das
“coisas” conectadas à Internet e
da computação cognitiva, entre
outros exemplos”, lembra.
Com a tecnologia Cisco, os
parceiros da empresa dispõem
da plataforma necessária para
atender a todo o espectro da
transformação digital, incluindo os
recursos de infraestrutura de rede
e de segurança – elementos fun-
damentais nos sistemas da nova
economia digital.
Produtos e soluções certos e
uma adequada preparação de
distribuidor e revenda, “transfor-
mam crise em oportunidade para
a nossa empresa, e contribui para
o sucesso da Cisco no Brasil”.
WESTCON-COMSTORNOBRASIL
Revista Cisco Live Ed 22
artigo
50 | Cisco Live Magazine
A
transformação digital acontece
quando empresas incorporam a tec-
nologia para mudar seus processos,
sua força de trabalho ou a experiên-
cia de seus clientes. Este processo
coloca uma pressão cada vez maior nelas,
pois a velocidade das mudanças e a capa-
cidade de uma destas revolucionar todo o
ambiente competitivo são forças cada vez
mais poderosas.
O Vórtex Digital é resultado da avaliação
destas forças em todas as indústrias, das
mais próximas do digital (mídia e entrete-
nimento, TI) às menos (energia, saúde).
A conclusão é que todas elas vão passar
pelo processo de disrupção digital nos pró-
ximos 5 anos, deixando diversas empresas
pelo caminho.
A disrupção digital abre espaço para que
estas mudanças no ambiente competitivo
possam ser causadas não somente pelas
empresas já estabelecidas no mercado
(incumbentes), mas também por startups
com inovações disruptivas e por empre-
sas de outras indústrias (pense em carros
autônomos impactando a indústria de
seguros, por exemplo).
E como estes disruptores são capazes de
criar ondas tão gigantescas em suas indústrias
e outras? Com foco em 3 formas de valor:
1. Valor de Custo – reduzindo drastica-
mente ou até mesmo eliminando o custo
das opções.
2. Valor de Experiência – reduzindo o
esforço e complexidade na escolha,
compra e uso.
3. Valor de Plataforma – criando efeitos
de rede que permitem aumentos drásti-
cos de escala dos negócios.
A combinação das três formas de
valor é o coração da disrupção, criando
modelos impossíveis de serem copiados
por competidores.
O caminho para estes modelos passa
pela proatividade das empresas: segun-
do o estudo do Vórtex Digital realizado
pelo Global Center for Digital Business
Transformation (instituto co-fundado pela
Cisco e pela escola de negócios suiça
IMD), apenas 25% das empresas têm uma
postura proativa frente à possibilidade de
disrupção digital.
Esta postura começa principalmente
por redirecionar o foco da cadeia de valor
para o valor em si. Assim, ela prioriza o
que realmente vai permití-la ocupar vagas
de valor em sua indústria e não estruturas
que geralmente não acompanham este
novo cenário.
Isto passa também por ter uma in-
fraestrutura pronta para realizar estas
mudanças: com vagas de valor em todas
as indústrias, a transformação digital é um
imperativo comum a todas.
Portanto, há oportunidade e ameça
na disrupção digital; o que definirá qual
destes será para sua empresa depende
de entendê-la, e ter a postura e estrutura
necessária para executar essa disrupção.
Para saber mais sobre o Vórtex Digital, aces-
se http://www.cisco.com.br/digitalvortex
*Rodrigo Leme
EDIVALDORODRIGUES
Disrupção digital:
como transformar
ameaça em
oportunidade
*Rodrigo Leme,
Subject Matter Expert de
Transformação Digital
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Revista Cisco Live Ed 22

  • 1. > 2017 | edição 22 | Brasil magazine VOZ DO CLIENTE – AACD moderniza TI, reduz custos e amplia atendimento NEGÓCIOS – O novo modelo de contrato de serviços e suporte adotado pela Cisco MERCADO – A Transformação Digital chega ao setor financeiro TI inteligente leva empresas tradicionais à Economia Digital NEGÓCIOS MOVIDOS À TECNOLOGIA
  • 3. CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL Conselho Editorial Adriana Bueno, Alexandre Bessa, Daniela Dias, Fernanda Arajie, Felipe Dreher, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba, Laerico Albuquerque, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Rodrigo Leme e Susana Byun Revisão Comunicação Interativa Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz Direção de Arte Ricardo Alves de Souza Assistente de Arte Josy Angélica Tiragem 6000 exemplares Estagiários de Marketing Cisco Marina Lopes de Sousa Rafael Barbosa Slepicka Thaís Soares Nascimento Assessoria de Imprensa Golin PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456 Reportagem João Monteiro editorial Recentemente, o vice-presidente do Gartner, Cassio Dreyfuss, disse durante evento em São Paulo que o mundo está se transformando em uma malha inteligente e digitalmente capacitada de pessoas, coisas, dispositivos e serviços. E ressaltou que esta rede global deve ser capaz de apoiar experiências e ecossistemas de negócios digitais. A confirmação do Gartner não poderia vir em melhor hora. Está em linha com a nossa convicção de que a tecnologia deve estar a serviço das pessoas, tendo o bem-estar e a qualidade de vida como alvo constante de todas as mudanças. A afirmação do Cassio deixa claro o caminho que a indústria de tecnologia deve seguir para apoiar esta transformação, e confirma, mesmo que indiretamente, a visão acertada e pioneira da Cisco de posicionar a infraestrutura de rede no centro das decisões estratégicas das organizações. Lançamos agora em junho uma arquitetura de rede inteligente, intuitiva, capaz de “compreender” o comportamento de dispositivos (IoT) e usuários; absorver automaticamente novas demandas (elasticidade); e monitorar o tráfego de dados, para emitir alertas em caso de ameaças. Enfim, a plataforma de conectividade do futuro, inteligente, robusta, automática e principalmente, segura. A inteligência embutida em todos os sistemas fornecidos pela Cisco tem como objetivo tornar o ambiente de TI mais autônomo, de forma a liberar os profissionais para tarefas mais estratégicas ao negócio e, principalmente, para entregar mais segurança e velocidade aos clientes que já iniciaram a jornada da transformação digital e para aqueles que ainda estão planejando esta grande viagem disruptiva. A reportagem de capa desta edição da Cisco Live Magazine traz em detalhes a relevância da automação dos processos de TI para os negócios digitais e disruptivos e como nós preparamos a infraestrutura de data center, networking, colaboração e segurança para esta nova realidade. Também nesta edição, trazemos as experiências de grandes clientes de diferentes verticais, com abordagens de negócios e demandas diversas. Por fim, alinhamos com os nossos parceiros a estratégia e as oportunidades deste novo ano fiscal, no Partner Forum 2017. Temos um país para digitalizar e a certeza de contar com as melhores ferramentas tecnológicas, além de um modelo de negócio singular para nossos parceiros de tecnologia e de negócios. Tenho certeza de que o ano será, novamente, de excelente resultados para todos. Boa leitura! Laercio Albuquerque, Presidente da Cisco do Brasil sumário Conectividade no centro da Transformação Digital MERCADO 04Transformação Digital Como o mercado financeiro está lidando com isso? 08Varejo Cisco traça o rumo para a digitalização do setor INOVAÇÃO 10Meraki Plataforma conta com novas funcionalidades NEGÓCIOS 12Enterprise Agreement O novo modelo de licenciamento de software CONECTIVIDADE 13VNI Tráfego de dados vai impactar a estratégia das operadoras CAPA 14Economia Digital A automatização dos ambientes e a eficiência dos negócios VOZ DO CLIENTE 20Segurança Banco Votorantim adota ISE para gerir WiFi 22Hiperconvergência EagleBurgmann atualiza parque de servidores com HyperFlex 24Ambiente de trabalho Escritório colaborativo é novidade na Bacardi 28Educação Hospital usa telepresença para transmitir cirurgias a alunos 30Colaboração Projeto diminui custos da AACD e reverte para atendimento 34IoT Sabesp prepara rede para a integração de dispositivos 40Infraestrutura Varejista migra ERP para hiperconvergência na busca VOZ DO PARCEIRO 44Partner Forum 2017 Cisco convoca parceiros para liderar a digitalização no País 46Saúde Nexa apresenta solução para atendimento remoto de pacientes de risco 47Integração System ITS se especializa em Cisco e OpenStack na nuvem 48Distribuição Synnex adquire operações da Westcon-Comstor ARTIGO 50Rodrigo Leme Disrupção digital: como transformar ameaça em oportunidade
  • 4. 4 | Cisco Live Magazine mercado A experiência digital na estratégia dos Bancos tuições financeiras, o presidente da Cisco do Brasil apresentou durante sua palestra alguns exemplos de organizações que já estão surfando nesta onda. Uma delas o Banco Redstone Federal Credit Union, uma instituição com mais de 380 mil clientes, que percebeu a evasão de clientes por insatisfação com a infraes- trutura e serviços oferecidos pe- las agências, após uma avaliação que apresentou serviços inefi- cientes e impessoais. Como estratégia de reten- ção do consumidor, o banco implementou redes WiFi como parte da estratégia de melhorar a experiência do cliente duran- te a espera pelo atendimento. Além disso, a infraestrutura inteligente foi configurada para rastrear cada dispositivo móvel conectado à rede e, a partir dele, identificar o cliente para informar ao gerente sobre todas as suas interações com o banco, seja por canal digital, telefone ou na pró- pria agência. Assim, foi possível iniciar uma oferta de serviços e assistência personalizados. “A partir da tecnologia, o Reds- tone conseguiu diminuir o tempo de espera em quatro vezes, criar oportunidades de upsell e cross sell, aumentar a satisfação e a O que a Cisco tem a dizer sobre o processo de digitalização do setor financeiro e sua contribuição para o aumento da eficiência operacional na postura conservadora”, afirmou Laercio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil, durante pales- tra no Ciab. Mas o que é esta tal trans- formação? De acordo com Albuquerque, são ações de digitalização do negócio - todas as iniciativas digitais que conver- gem em uma melhor experiên- cia do cliente, reduzem custos de processos, transformam a maneira como os colaboradores se comunicam e interagem entre si, e que ajudam a melhorar a produtividade, além de ampliar a segurança e a integridade da informação. E as instituições financeiras? Aproveitando o momento de grande relevância do tema Transformação Digital nas insti- E ntre os dias 6 e 8 de ju- nho, a cidade de São Paulo sediou mais uma edição do Ciab FEBRABAN, o principal congresso de tecnologia aplicada no setor financeiro da América Latina. Com o tema “Ser Digital”, o evento atraiu 21 mil pessoas para discutir a transformação digital, e a Cisco participou, trazendo conceitos e soluções que suportam proces- sos corporativos tradicionais e preparam empresas para novos modelos de negócios. O tsunami da transformação digital foi traduzido no estudo do Global Center for Digital Business Transformation, uma iniciativa da Cisco e da IMD. Segundo o rela- tório, 40% das empresas líderes de mercados podem deixar de existir em cinco anos, pois serão engolidas por concorrentes já adaptados ao mundo digital. E o mais grave: de todas as empre- sas, apenas 25% têm planos e projetos efetivos de digitalização dos negócios. “Todas as indústrias serão transformadas. Não existe um se- tor que não esteja investindo em tecnologia. E será essa parcela da indústria que se manterá no mercado, ao contrário daqueles 75% que se sentem confortáveis “Ser digital é mais do que transferir clientes da boca do caixa para a plataforma móvel” Andréa Fodor, gerente regional de vendas para o mercado financeiro da Cisco
  • 6. 6 | Cisco Live Magazine mercado DIVULGAÇÃO base de clientes “millennials”, sintetizou Albuquerque. Padrão nacional No Brasil, Andréa Fodor, gerente regional de vendas da Cisco e especialista no segmento, diz que os bancos também estão mudan- do os processos e o modelo de atendimento ao cliente, apostan- do mais na mobilidade de fun- cionários e consumidores. “Eles estão atentos também à evolução do data center com tecnologias de automatização de processos, como hiperconvergência, e a se- gurança é um tópico que permeia todas as discussões”, diz ela. Dentro da estratégia da Cis- co de ser uma grande parceira da transformação digital das instituições financeiras, Andréa posiciona a infraestrutura de rede como agente de transporte dos produtos bancários, com segu- rança e alta velocidade. E diz que as instituições financeiras podem extrapolar este conceito e usar a tecnologia para também entender as necessidades e os projetos de vida dos clientes. Dados da Pesquisa FEBRABAN de tecnologia Bancária 2017, apontam que o volume de transa- ções digitais alcançou 57%, dado que se refere apenas às operações de consulta de saldos, pagamento de boletos e transferência de va- lores. “Nesta contabilidade não há venda de produtos, nem receitas novas”, lembra Andréa Fodor. “Ser digital é mais do que transferir clientes da boca do caixa para a plataforma móvel”, pontua. Indicações Dentre as possibilidades, An- dréa sugere o mapeamento das demandas de cada região e a criação de agências que atuem de acordo com o perfil e a ne- cessidade do local. Uma opção é Aceita um cafezinho? Os recursos da plataforma Cisco Spark puderam ser testados na prática durante do Ciab. A solução foi adotada na recepção de clientes e no serviço de café. Ao chegar, cada visitante era convidado a baixar o aplicativo e, a partir dele, iniciar um chat respondido automaticamente por uma aplicação de bot, com um menu diversificado e completo da bebida. Todo o relacionamento com o cliente para este serviço foi feito pelo app - escolha do pedido e o aviso de que o café poderia ser retirado no balcão. Em todos os dias do evento foram servidos 700 cafés. A adoção de aplicações em bot é cada vez mais comum e a plataforma de colaboração corporativa da Cisco permite que esta tecnologia seja adotada de maneira simples, flexível e segura. entregar uma agência consultiva, equipada com recursos de vídeo consultoria, para viabilizar o con- tato entre o cliente e um espe- cialista em determinado produto e assim otimizar custos operacio- nais do ponto de atendimento. “A agência será cada vez mais um ponto de relacionamento e venda de produto e menos um espaço para transações”, afirma. A executiva também obser- va que os bancos começam a caminhar na otimização da conectividade dentro e fora das agências e acredita que, em dois anos, iniciativas digitais serão mais comuns. Um banco brasileiro, segundo ela, já está trabalhando para migrar 80% da rede corpo- rativa para infraestrutura WiFi. Mas, para que a jornada seja completa, a Cisco recomenda uma plataforma de conectividade que suporte tanto os sistemas financeiros, quanto a explosão de aplicações e dados, trazendo a agilidade, efetividade, segurança e disponibilidade necessárias. “É nisso que a Cisco investe hoje. Uma plataforma segura, robusta, inteligente e autônoma, pois quan- to menos interação manual existir, melhor”, finaliza o presidente. Estande da Cisco no Ciab FEBRABAN: tecnologia até na hora de pedir café
  • 8. 8 | Cisco Live Magazine mercado Um varejo dedicado à experiência do cliente a identificar o momento em que estão na jornada da transforma- ção digital, dentre os quatro pi- lares listados pela Cisco, indica o maior valor para a organização e a auxilia na jornada para a transfor- mação digital, segundo Melo. Um exemplo é o caso da Panera Bread, uma rede de fast food norte-americana, que queria definir o perfil de seus clientes e identificar demandas. Um aplicati- vo para smartphone passou a fazer pedidos online, com agendamento do horário de retirada da mercadoria. “Esses atendimentos por meios digitais aumentaram em 30% as vendas para clientes reincidentes e em aproximadamente 5% as vendas a cada trimestre”, comenta o executivo. Cisco auxilia varejistas a definir nova estratégia baseada em tecnologia e serviços eletrônicos A pesquisa “The Current State of Digital Readiness in Retail”, apresentada pela Cisco no início deste ano, indica que 67% dos varejistas brasileiros estão se preparando para a trans- formação digital. Realizado com 200 executivos do setor, sendo 30 do Brasil, o estudo mostra, por exemplo, que 46% das empresas nacionais priorizam a melhora da experiência do cliente. No entanto, o relatório revela que, apesar de estarem no ca- minho da transformação digital e priorizando ações percebidas mais rapidamente pelos consumidores, os varejistas não estão fazen- do a melhor escolha sob a ótica do retorno sobre o investimento (ROI). Isso porque os aportes em soluções voltadas à melhoria da experiência do cliente vão rever- ter receita de US$ 91 bilhões em 2018 aos lojistas, enquanto tecno- logias que melhoram a produti- vidade de colaboradores podem gerar US$ 187 bilhões em dividendos para as empresas do setor. Esta segunda área recebe a atenção de menos de 10% dos entrevistados. Para ajudar a encurtar o caminho do varejo na jornada digital, a Cisco tem traba- lhado próximo às empresas, ministrando workshops para CEOs e mapeando os desa- Quatro pilares da digitalização no comércio: 1– Experiência do Cliente 2– Produtividade do Colaborador 3– Otimização dos Processos de Negócios 4– Segurança e Mitigação de Riscos “Diagnóstico gratuito identifica problemas e o status de cada empresa na migração para a transformação digital” João Paulo Albuquerque Melo, líder para Esportes, Entretenimento e Indústrias de Consumo da Cisco para América Latina e Flórida FONTE: CISCO fios de cada organização frente às tecnologias disponíveis. João Paulo Albuquerque Melo, líder para Es- portes, Entretenimento e Indústrias de Consumo da Cisco para Améri- ca Latina e Flórida, explica que esta é uma iniciativa de consultoria sem custo para os varejistas. A consultoria auxilia os clientes DIVULGAÇÃO
  • 10. 10 | Cisco Live Magazine inovação Novos ingredientes na oferta de serviços WiFi Plataforma Cisco Meraki amplia a oferta do provedor de serviços de telecom e apresenta alternativas de negócio ao pequeno e médio empresário U ma nova solução de co- nectividade WiFi promete revolucionar a oferta e o consumo de serviços de telecomunicações no Brasil. Trata-se do Cisco Meraki, uma plataforma que gera ganhos para as operadoras de telecom, para os ISPs (internet service providers), os estabelecimentos comerciais e também para os consumidores, que passam a contar com alta dis- ponibilidade e conexões seguras. A solução está sendo negociada pela Cisco junto às operadoras de telecom e em breve será oferecida aos usuários corporativos. A ideia é criar combos de equipamento e serviços gerenciados, para sim- plificar tanto a instalação quanto a gestão de WiFi seguro e hotspots em espaços comerciais. “O Cisco Meraki tem, na nuvem, uma oferta poderosa para redes WiFi. O cliente só precisa esco- lher o serviço que deseja prover aos seus consumidores”, explica Antonio Ximenes, gerente de Canais da Cisco do Brasil. Comparando o serviço WiFi à locação de veículos, o executivo informa que o objetivo do Meraki é evitar que o empreendedor enfrente dificuldades de insta- lação, configuração e suporte, além, obviamente, das recla- mações dos clientes quanto à qualidade da conexão oferecida pelo seu estabelecimento. Ximenes também lembra que a maioria dos novos negócios, ou até aqueles de pequeno e médio porte, não contam com profis- sionais dedicados à TI, tendo que recorrer a prestadores de serviços autônomos ou terceirizados para a instalação de novos equipamentos. “Essas empresas estão mais preocupadas com os benefícios que uma solução de WiFi Seguro vai gerar para o negócio – mais clientes satisfeitos e conectados. Manter a infraestrutura sob contro- le, com estatísticas de desempe- nho, acesso, etc., são tarefas que podem ser entregues a uma em- presa especializada nesta área, no DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO caso a telco”, indica Vinicius Gruppi, engenheiro de vendas do time de Cloud & Managed Services. Contribuição Além de melhorar a experiência do consumidor em lojas, restaurantes, clínicas médicas, e outros espaços públicos, os combos desenvol- vidos a partir do Meraki podem oferecer às empresas usuárias funcionalidades de segurança e alternativas de negócio. “O Meraki oferece uma forma de consumo diferente, mantendo na nuvem tudo aquilo que é neces- sário para o funcionamento lógico da solução e no cliente, apenas o necessário para o cliente lucrar mais”, diz Ximenes. Antonio Ximenes, gerente de parcerias da Cisco do Brasil Vinicius Gruppi, engenheiro de vendas da Cisco do Brasil
  • 12. 12 | Cisco Live Magazine negócios Enterprise Agreement: uma nova proposta para as licenças de software orçamento futuro, já que os valores de contrato são pré-acordados e fixados no início do contrato”, explica Rosemary Arakaki, respon- sável pelos negócios de software na Cisco do Brasil. O programa é atrativo para em- presas que demandam constan- tes inovações e atualizações da base tecnológica. Um dos seus diferenciais é a possibilidade de crescimento de 20% acima do contratado, combinada com o be- nefício do “Annual True-Forward”. Na assinatura do contrato é estabelecido um valor máximo para cada componente, e esta referência é utilizada como a base de cobrança da licença, do uso sob o modelo de serviço (SaaS) e do suporte consumidos além da franquia de 20%. O contrato é revisado anual- mente e inclui, quando existir, o valor pró-rata da data da contratação até o final do contrato vigente. “É um modelo flexível que não impacta o negócio dos nossos parceiros e ainda atrai diferentes tipos e tamanhos de empresas”, conclui Rosemary Arakaki. Modelo acompanha a evolução dos negócios, com simplicidade, flexibilidade e mais economia A nova dinâmica empresarial exige inovação também no modelo de compra e venda de software, com forne- cedores mais ágeis para responder às constantes mudan- ças dos negócios e também para proteger os investimentos corpo- rativos. Por isso a Cisco atualizou os termos do contrato de licenças de software, rebatizando-o de Cisco Enterprise Agreement. O atual programa simplifica a manutenção e atualização da infraestrutura tecnológica do cliente, através de um contrato padronizado válido para o portfólio de produtos de infraestrutura de rede, colaboração e segurança. Os contratos são administra- dos através de um portal que dá autonomia ao cliente para baixar as licenças e gerenciar o seu consumo. Neste ambiente tam- bém é possível escolher, automa- ticamente, se as licenças serão virtuais ou físicas, de acordo com cada necessidade. O objetivo desse novo modelo é dar agilidade operacional ao clien- te Cisco e flexibilidade para que ele possa inovar sem a limitação das amarras tecnológicas. Assi- nando o Enterprise Agreement, as empresas deixam, inclusive, de se preocupar com as atualizações dos sistemas, podendo focar mais em seus negócios e promover a inovação tecnológica, o principal alicerce da transformação digital. “O cliente Cisco que assina um Enterprise Agreement consegue ter maior previsibilidade do seu “O cliente que assina um Enterprise Agreement consegue ter maior previsibilidade do seu orçamento futuro, já que os valores são pré-acordados e fixados no início do contrato” Rosemary Arakaki, responsável pelos negócios de software na Cisco do Brasil BANCODEIMAGEM
  • 13. Cisco Live Magazine | 13 conectividade O tráfego de dados IP che- gará 3,3 ZB em 2021, praticamente o triplo do saldo registrado em 2016, de 1.2 Zettabytes (ZB), segundo o relatório Cisco Visual Networking Index (VNI). Segundo o estudo, 4,6 bi- lhões de pessoas devem estar conectadas à internet em 2021, totalizando 58% da população mundial, aumento de 40% sobre 2016. Só o tráfego de vídeo res- ponderá por 82% do total, contra os atuais 73%. As redes das operadoras de telecom também serão impactadas pela quantidade de dispositivos conectados, que passará de 17,1 bilhões em 2016 para 27,1 bilhões em 2021. A principal preocupação, no entanto, são as conexões máquina-máquina (M2M). O relatório aponta que eles serão responsáveis por 51% das conexões em 2021 e, apesar do tráfego de dados relativamente baixo, chegando apenas a 5%, o desafio está na gestão da rede com tantos dispositivos conectados. Estudo feito pela Cisco mostra que tráfego de dados vai triplicar em cinco anos, com predominância de vídeo; internet das coisas (M2M) responderá por 51% da demanda por conectividade em 2021 Cisco VNI: pontos de atenção para as operadoras de telecom Hugo Baeta, diretor do Segmento de Operadoras da Cisco no Brasil, destaca prin- cipalmente a segurança como ponto de grande preocupação às operadoras. “A solução será utilizar a rede para proteger os dispositivos”, indica. O consumo individual dos usuários também vai aumentar, passando de 24GB por mês para 57GB em 2021. Nas residên- cias, a expectativa é que salte de 63GB mensais para 155GB. Os brasileiros, inclusive, se- guem esta tendência, saindo do consumo individual de 24GB por mês, em 2016, para 44GB em 2021. As famílias brasileiras Brasil em números O tráfego de IP atingirá 5,5 Exabytes/mês em 2021 Mais de 2,4 Exabytes/mês em 2016 Salto de 135 milhões, em 2016, para 180 milhões de pessoas conectadas em 2021 Tráfego de vídeo maior que a média global, salto de 70% para 86% em 2021 M2M será 44% dos dispositivos conectados à internet em 2021. Em 2016, era 28%. FONTE: CISCO VNI devem pular de 62GB mensais para 119GB. O cenário indica que provedo- res de conteúdo, como Netflix e Facebook, aumentarão os investimentos em data cen- ters e redes locais, em diferen- tes países. Isso porque, com o conteúdo nas pontas, há a possibilidade de redução do de- lay nas transmissões de vídeo, segundo Baeta, melhorando a experiência de consumo. “Com a transformação digital global gerando impacto em bi- lhões de consumidores e em- presas, rede e segurança serão essenciais para apoiar o futuro da internet”, comenta Baeta.” BANCODEIMAGEM
  • 14. 14 | Cisco Live Magazine capa Automação de ambientes e processos de TI coloca organizações tradicionais nos trilhos da Economia Digital TI inteligente, negócios competitivos E m recente estudo feito pela opinion.life, 92% dos entrevistados concordaram que fatores como a necessidade de novas fontes de receita, van- tagem competitiva e excelência operacional, empurram os negócios para a economia digital. Neste ambiente, as empresas podem conquistar a confiança de clientes, parceiros e funcionários, para, assim, buscarem as oportunidades prometidas pela transformação digital. A jornada, no entanto, depende de uma infraestru- tura tecnológica capaz de acompanhar a velocidade das decisões de negócios. No mesmo estudo, 73% dos líderes de TI disseram acreditar que as empresas que não adotarem a automação de processos nos próximos cinco anos correm sérios riscos de fecha- rem as portas em 10 anos. A pesquisa também constatou que até 2020, 94% desses mesmos executivos esperam que a automa- capa 14 | Cisco Live Magazine
  • 15. Cisco Live Magazine | 15 Ele defende que as empresas que ainda não possuem uma estratégia de automação consoli- dada tendem a desistir de inves- tigar os incidentes de segurança pela complexidade e pelo volume de informações que precisam ser analisadas. “O objetivo final às vezes nem é atingido, porque há ferramentas que mostram a informação, mas não executam a ação”, pondera. Com um portfólio de produtos totalmente automatizado - desde as soluções de cloud security até de endpoint security – a Cisco divide os recursos em duas vias: aqueles que entregam a informa- ção para a equipe de segurança tomar as decisões; e aqueles que executam a remediação. A partir de parâmetros pré- -estabelecidos pelo centro de segurança e controle das orga- nizações, a plataforma identifica, por exemplo, a origem da infec- ção e sugere ações de remoção de um dispositivo de usuário, da rede ou do segmento de rede que gerou o incidente. as empresas a tomarem decisões rápidas e assertivas quando esti- verem sob ameaça. “No mar de informação, os negócios precisam de uma bússola que selecione as amea- ças por grau de importância, de onde elas estão vindo e como bloqueá-las”, explica Ghassan Dreibi, diretor de segurança da Cisco para a América Latina. Relatório recente da Cisco sobre cibersegurança mostra que a au- tomatização de ferramentas e pro- cessos influencia na capacidade de reação dos negócios às amea- ças. Quatro em cada 10 incidentes sequer são analisados. E destes 60% que passam na peneira, 54% são incidentes reais de segurança, sendo os demais falsos positivos. Dos 54%, pouco mais da metade (28%) são realmente críticos à operação e deles somente 58% podem ser remediados. “Este é um exemplo claro da importância da automação na área de TI, a rápida identificação dos eventos e uma remediação mais fácil”, afirma Ghassan. ção se propague dos departa- mentos de TI para todas as áreas de negócios. “A automatização faz o ambiente de TI andar na mesma velocidade dos negó- cios, traz redução de custos e de erros, além de gerar benefícios diretos à estratégia de negócios das empresas”, define Daniel Peruchi Minto, especialista de produtos da Cisco do Brasil. A Cisco já trilha este caminho desde o lançamento dos servido- res UCS, em 2009. “Foi uma das principais novidades do UCS e que nos levou a obter um suces- so enorme com a plataforma”, diz Daniel Minto. Hoje, todas as linhas de produtos da Cisco – colaboração, networking, segurança e data center - carregam atributos que simplificam tarefas e reduzem custos a partir do uso de recursos de automação. Segurança Suportada pelos pilares da sim- plicidade, flexibilidade, integração e automatização, a plataforma de segurança está focada em auxiliar Spark, a interface da inteligência artificial no ambiente de colaboração Batizada de Cisco Spark, a plataforma colaborativa da Cisco também adotou os benefícios trazidos pela inteligência artificial. Com isso, os recursos embutidos nos robôs virtuais (conhecidos como bots) passam a simplificar tarefas diárias e também a humanizar o atendimento, contribuindo para o aumento de produtividade nas organizações. A estratégia da Cisco nesta área envolve a compra da empresa MindMeld, especializada em inteligência artificial e o co-desenvolvimento de “bots” com parceiros de negócios, caso da aliança global para o uso do IBM Watson. Na plataforma Cisco Spark, IA pode ser percebida de duas maneiras: no atendimento a clientes, utilizando recursos de humanização integrados ao contact center; e como Assistente Virtual a Usuários internos, integrando bots ao Spark para suportar tarefas diárias. “O bot é uma ferramenta que simplifica e agiliza o uso dos recursos de colaboração”, define Christian Bustamante, gerente de desenvolvimento de negócios de colaboração da Cisco. A solução, segundo ele, acelera a busca de informações em grandes bases de dados, além de ser mais assertiva e ‘aprender’ com o passar do tempo. Mais presente quando o assunto é o atendimento ao cliente, a inteligência artificial integrada pela MindMeld transfere para a Cisco a capacidade do usuário “conversar” com a máquina. A plataforma também pode sugerir ações ou tomar decisões baseadas em parâmetros pré-estabelecidos.
  • 16. 16 | Cisco Live Magazine capa Redes intuitivas para um mercado em mutação O s mais de 17 bilhões de dis- positivos conectados de hoje serão 27 bilhões em 2021 – três vezes o tamanho da popula- ção mundial, segundo dados da Cisco. Esse número se justifica pelos avanços nas aplicações de internet das coisas (IoT) em casas conectadas, carros e transportes inteligentes, saúde, e uma série de outros serviços M2M (máqui- na a máquina) de nova geração. Mas, esta hiperconectividade gera benefícios e desafios de geren- ciamento, agilidade e segurança, e requer uma nova arquitetura de rede. Resposta que a Cisco inseriu nas redes intuitivas. Lançadas em junho, as fun- cionalidades inseridas na nova versão da arquitetura Cisco DNA (Digital Network Architecture) automatizam a infraestrutura de TI de forma que os dispositivos pos- sam antecipar ações de usuários, aplicativos e dispositivos, bloquear ameaças à segurança e entregar automação capaz de atender às necessidades dos negócios. “Essas soluções ajudarão as empresas a explorarem novas oportunidades de negócios e resolverem desafios anterior- mente insolúveis em uma era de conectividade crescente e de tecnologias distribuídas”, destaca Kazuo Yamamoto, engenheiro de Sistemas da Cisco do Brasil. Setenta e cinco empresas globais e organizações líderes já estão realizando provas de conceito dessa nova geração de soluções de redes, entre elas Deutsche Bahn/DB Systel GmbH, Jade University of Applied Sciences, NASA, Royal Caribbean Cruises Ltd., Scentsy, UZ Levin e Wipro. Análises preliminares, fei- tas a partir de provas de conceito e testes internos, mostraram uma redução de 67% no tempo para provisionamento da rede, melhora de 80% na resolução de proble- mas, redução de 48% no impacto provocado por violação de segu- rança e uma economia operacio- nal de 61%, segundo a Cisco. Características Três características definem as redes intuitivas: o gerenciamento e configuração dos elementos de forma automática e em escala; o uso da rede como agente de se- gurança; e a visibilidade que gera contexto e prevê acontecimentos. Kazuo Yamamoto explica que os recursos de automação são im- portantes em ambientes com alto índice de dispositivos conecta- dos. “Com o lançamento do DNA Center, que une visibilidade da Nova versão da arquitetura Cisco DNA abre o caminho da transformação digital para as empresas tradicionais se manterem competitivas e inovadoras
  • 17. Cisco Live Magazine | 17 malha da rede com automação, o tempo para preparar o lança- mento de uma filial ou um novo escritório, por exemplo, pode cair de meses para apenas alguns minutos”, pontua. No quesito segurança, a ar- quitetura utiliza uma inteligência construída a partir do seu próprio contexto operacional. As organi- zações passam a ter visibilidade e controle de acesso de usuários, dispositivos ou aplicações, para reconhecer padrões suspeitos de comportamento mesmo em tráfego criptografado, sem abrir mão da privacidade. “A Análise de Tráfego Criptogra- fado (Encrypted Traffic Analytics - ETA) da Cisco resolve um desafio de segurança de rede que anteriormente era considerado insolúvel”, explica Kazuo. “O ETA utiliza um mecanismo avançado de análise cognitiva de ameaças aliado à machine learning para detectar padrões maliciosos, mesmo em tráfego criptografado, ajudando a garantir a segurança e mantendo a privacidade”, enfatiza o especialista da Cisco. Contexto e intenção Com esse novo conceito, a Cisco muda a estrutura de redes, utilizando hardware e software mais avançados. Essa migração de “centrado em hardware” para “orientado por software” promete aos clientes um salto de agilidade, produtividade e desempenho. Outro benefício é que com uma experiência baseada nas neces- sidades de negócio, a arquitetura permite que a TI migre de pro- cessos tradicionais mais morosos para um ambiente automatizado, aplicando as políticas da empresa em escala e tornando possível o gerenciamento de milhões de dispositivos por minuto. A plataforma também interpreta dados em seu contexto, o que permite às redes fornecerem no- vos insights baseados não apenas em dados em si, mas no histórico do comportamento dos usuários, aplicativos e dispositivos - quem, o que, quando, onde e como. A Cisco propõe uma arquitetura que consegue detectar proble- mas e recomendar soluções ra- pidamente, chegando até mesmo a prever comportamentos. Tudo isso está integrado à essência da infraestrutura, já projetada para aprendizado, adaptação e prote- ção constante dos usuários. Kazuo Yamamoto explica que a Cisco utiliza o grande volume de dados que trafegam por suas redes ao redor do mundo como recurso de aprendizagem de má- quinas para fornecer inteligência de forma prática e preditiva. As tecnologias que dão poder à rede intuitiva • Acesso Definido por Software (SD-Access): O SD-Access usa aplicação automatizada de políticas e segmentação de rede sobre uma única malha para simplificar enormemente o acesso à rede para usuários, dispositivos e coisas. • DNA Center: painel de gerenciamento centralizado e intuitivo, no qual acontece a orquestração da malha da rede. • NDP - Network Data Platform: plataforma de análise que categoriza e correlaciona grandes volumes de dados e usa a aprendizagem para transformá-los em análise preditiva, inteligência de negócio e insights práticos entregues pelo serviço DNA Center Assurance; • Análise de Tráfego Criptografado (Encrypted Traffic Analytics - ETA): utilizando a ciberinteligência CTA (Cisco Cognitive Threat Analytics) e a aprendizagem de máquina para padrões de tráfego de metadados, a rede pode identificar impressões digitais de ameaças conhecidas mesmo em tráfego criptografado, sem alterar o código e sem comprometer a privacidade dos dados; • Portfólio de switches Catalyst 9000: construídos do zero, o Cisco Catalyst 9000 proporciona segurança, capacidade de programação e desempenho ao inovar nas camadas de hardware (ASIC) e software (IOS XE); • Assinatura de software: ao adquirir a nova família de switches Catalyst 9000, os clientes terão acesso a recursos de software DNA por assinatura, via pacotes de software Cisco ONE ou componentes à la carte; • Serviços DNA: novo portfólio de serviços explora a experiência da Cisco, melhores práticas e ferramentas inovadoras; • Centro do Desenvolvedor: novo DevNet DNA Developer Center auxilia desenvolvedores e profissionais de TI a criar aplicações para rede e integrá-las em seus sistemas e fluxos de trabalho. O centro inclui nova via de aprendizagem, caixas de proteção (sandboxes) e recursos de apoio para uso de APIs e desenvolvimento de competências.
  • 18. 18 | Cisco Live Magazine capa Clientes da plataforma podem reduzir os custos de administração e gerenciamento em até 63%, além de acelerar a entrega de novos serviços em até 83% Servidores UCS chegam a 5a geração e reafirmam compromisso com a competitividade dos data centers A Cisco anunciou uma nova ge- ração de servidores e software que estendem sua abordagem única de computação unifica- da. A geração M5 Cisco Unified Computing System (Cisco UCS) baseia-se na visão de oferecer simplicidade generalizada, alto desempenho às aplicações e uma arquitetura estratégica e à prova de futuro. Segundo a Cisco, os líderes de TI estão percebendo que uma abordagem sistêmica, que os aju- de a escalar e acelerar as capa- cidades operacionais, é essencial para o sucesso. A linha de servidores UCS M5 oferece novos sistemas e sof- twares que ampliam a potência e a simplicidade da computação unificada para cargas de trabalho intensivas em dados, aplicativos na borda e a próxima geração de arquiteturas de aplicações distri- buídos por múltiplas nuvens. Não é um servidor A Cisco adota uma abordagem única para a computação e con- tinua a desenvolver as bases arquitetônicas para oferecer um modelo operacional mais efetivo ao data center. Assim, os clientes da plataforma UCS ganharam valor a partir do design total do sistema que permite redução dos custos de administração e gerenciamento em até 63% e aceleração na entrega de novos serviços em até 83%. Com base nos novos proces- sadores Intel Xeon Scalable, os servidores UCS M5 prometem assumir ainda mais cargas de trabalho, com o dobro da capa- cidade de memória dos sistemas anteriores. Os testes de labora- tório da Cisco revelam um de- sempenho até 86% maior que a geração anterior de UCS.
  • 19. A geração de servidores Cisco UCS M5 inclui: Cisco UCS B200 M5 Blade Server: servidor em lâmina de largura média e extremamente útil para o data center moderno, o B200 oferece desempenho, versatilidade e densidade para aplicações tradicionais de várias camadas ou distribuídas. A solução lidera a indústria em densidade GPU em servidores blade de largura média de uso geral com suporte para até duas GPUs. Cisco UCS B480 M5 Blade Server: O equipamento oferece desempenho, versatilidade e densidade líderes de mercado para cargas de trabalho que vão desde aplicações empresariais que requerem grande uso de memória e de missão crítica até as cargas de trabalho virtualizadas de banco de dados distribuídas. Cisco UCS C220 M5 Rack Server: entre os servidores para aplicativos e infraestrutura corporativa de uso geral mais versáteis da indústria, esta solução de rack de 2 soquetes de alta densidade oferece desempenho e eficiência líderes da indústria para uma ampla gama de cargas de trabalho, incluindo virtualização, colaboração e aplicações distribuídas ou em bare metal. Cisco UCS C240 M5 Rack Server: um servidor rack de classe empresarial otimizado para entregar alto desempenho e capacidade de armazenamento e processamento de grandes análises de dados, storage definido por software e aplicações em bare metal. Cisco UCS C480 M5 Rack Server: com uma arquitetura modular inovadora para atualizações flexível de tecnologia, o C480 oferece extensibilidade em escala para bancos de dados em memória, análise de grandes volumes de dados, virtualização, VDI e aplicações em bare metal. O suporte a GPU triplicou - com até seis recursos suportados, assim como a capacidade do disco, que agora suporta 32 unidades.
  • 20. 20 | Cisco Live Magazine voz do cliente S egurança da informação e novas experiências para força de trabalho são dois importantes pilares do processo da evolução digital de uma empresa. No entanto, oferecer mais flexi- bilidade para os funcionários, como a possibilidade de tra- balho remoto, pode expor a empresa a falhas de segurança ou ainda esbarrar em questões regulatórias. Para não perder o controle e ao mesmo tempo dar mais mobilidade aos seus colaboradores, o Banco Votoran- tim adotou Cisco Identity Services Engine (ISE), uma ferramenta que identifica cada usuário e disposi- tivo conectado à rede corporativa e os direciona automaticamente, e com segurança, à informação compatível ao seu perfil. Segundo Luís Eduardo dos Santos, gerente de TI do Banco, a escolha da solução Cisco ISE ocorreu “por se tratar de uma plataforma de gerenciamento e controle de políticas de segu- rança, que permite à instituição seguir as melhores práticas de em São Paulo, e teve como principal desafio causar zero de impacto ou interrupções da operação. Com a nova plataforma, o Banco reduziu de 40 para zero o número de chamadas men- sais para a abertura de ponto de acesso à rede. Para que os objetivos do Banco fossem alcançados, a Vita IT, parceira da Cisco responsável pelo projeto, criou um piloto muito próximo ao ambiente real da instituição. E após a finalização da primeira etapa, o Cisco ISE foi totalmente implementado em 6 meses. “O desenvolvimento des- te projeto superou as nossas expectativas, visto que espe- rávamos um maior tempo de implementação”, diz Luis Eduar- do dos Santos. O planejamento apresentado pela Vita IT, se- gundo ele, também proporcio- nou tranquilidade para a equipe de TI do Banco, que recebeu consultoria especializada e trei- namento tanto da integradora quanto da Cisco para a utiliza- ção da ferramenta. Instituição adota Cisco Identity Services Engine para gerenciar conexão de funcionários, prestadores de serviços e clientes ao ambiente corporativo Banco Votorantim: nova ferramenta garante segurança do acesso remoto Objetivos do Projeto: • Eliminar vulnerabilidade; • Automatizar processos de segurança; • Oferecer mobilidade aos funcionários com segurança Principais resultados: • Reduziu a intervenção humana e com isto eliminou falhas e liberou recursos para trabalhos estratégicos • Adotou validação por meio do certificado digital integrado ao Cisco ISE • Passou a oferecer mobilidade com segurança e de forma simples aos funcionários. conformidades e, ao mesmo tempo, obter uma visão detalhada de toda a gama de dispositivos operados por funcionários, con- tratados e convidados conecta- dos à rede corporativa”. O sistema foi implementado nas unidades do Banco no Mo- rumbi e na Av. Paulista, ambas DIVULGAÇÃO/BANCOVOTORANTIM
  • 22. 22 | Cisco Live Magazine voz do cliente R esponda rápido: como a área de TI de uma empresa pode promover o upgrade do ERP, digitalizar docu- mentos e corrigir falhas frequentes de sistemas, convi- vendo com uma capacidade de armazenamento e processamento limitada? Impossível. Pois era este o desafio imposto à equipe de tecnologia da EagleBurgmann, fabricante especializada em solu- ções de vedação, que opera com três profissionais no grupo de tecnologia da informação. Presente no Brasil desde 1978, com a matriz em Campinas (SP), a empresa mantém uma rede de centros de serviços e filiais de vendas em todo o país, além de dois centros tecnológicos: um para testes estáticos e dinâmicos em selos a gás; e outro para tes- tes dinâmicos em selos úmidos. Diante de um cenário compe- titivo e de uma economia que dá sinais de recuperação, a Eagle- Burgmann decidiu rever a infra- estrutura de TI, cujos servidores já tinham entre 7 e 10 anos de uso e apresentavam problemas a subsidiária aprovou, em agosto de 2016, para uma propos- ta apresentada pela Brascin, parceira da Cisco e provedora de serviços que já atendia a empre- sa desde 2012, para implemen- tar a plataforma hiperconvergen- te Cisco HyperFlex, que combina recursos de computação, ar- mazenamento e rede em uma camada unificada de gestão. Para a EagleBurgmann, o gerenciamento por software foi determinante. O projeto foi im- plantado entre janeiro e maio de 2017, e não tardou a apresentar benefícios, segundo Abner Bia- sotto, gestor de TI da fabricante. A disponibilidade dos sistemas aumentou e os problemas de downtime por falhas técnicas ficaram no passado, informa o executivo. “A produtividade da nossa equi- pe aumentou”, adiciona, lembrando que a empresa perdia de 15 a 30 minutos apenas para identificar problemas, sem contar o tempo de resolução. “Agora podemos focar em disponibilizar novos ser- viços para o negócio”, compara. EagleBurgmann elege infraestrutura Cisco para atualizar parque de servidores e storage, e resolver problemas de indisponibilidade e limitação de espaço para armazenamento A hiperconvergência de mãos dadas com a produtividade da TI de escalabilidade, além dos ris- cos de indisponibilidade. Na busca pela atualização tec- nológica, o primeiro requisito para o novo data center era apresentar um TCO (custo total de proprie- dade na sigla em inglês) adequa- do ao perfil da companhia, sem ignorar a proteção do investimen- to a longo prazo, algo que permi- tisse o crescimento modular da infraestrutura. Como a política global da com- panhia não permitia a migração para a computação em nuvem, Desafios da EagleBurgmann Adotar uma solução de baixo TCO Reduzir falhas Diminuir tempo de parada dos sistemas Ampliar recursos de processamento Aumentar a capacidade de armazenamento
  • 23. Cisco Live Magazine | 23 Painel de controle Os exemplos do aumento de pro- dutividade gerados pela solução são diversos. Biasotto comenta que, no passado, mesmo com a documentação sendo bem-feita por parte da TI, era difícil saber em qual servidor físico estavam as máquinas virtuais (VMs). Ações do cotidiano, como a tro- ca de um disco rígido, demanda- vam mais tempo do que o normal, simplesmente porque era preciso localizar fisicamente o equipa- mento. “Atender às demandas de novos serviços rapidamente era impossível. Precisávamos esperar o fim de semana”, pontua. A equi- pe perdia de 15 minutos a meia hora para identificar a falha, sem contar o tempo para solução do problema. “Hoje abro o gerencia- dor e está tudo lá. Por ser hiper- convergente, não importa em que nó está o servidor virtual. Frente à infraestrutura anterior, ganha- mos 90% do tempo operacional”, calcula Biasotto. Ele também conta que houve economia de 25% na ocupação do rack, o que gerou ganho de espaço físico. Comparando a atual infra- estrutura com a anterior, o gestor de TI estima que precisaria de três racks para ter a mesma capacidade alcançada com o HyperFlex. Coisa do passado A situação na EagleBurgmann ficou insustentável em 2015, quando houve a atualização do sistema de gestão empresarial da empresa (ERP) e foi preciso criar nove servidores virtuais, levan- do a infraestrutura à capacidade máxima. Soma-se a este fato a iniciativa de digitalização dos do- cumentos, o que levou a carga do servidor de arquivos ao limite. “Tivemos um ganho de 90% do tempo operacional comparando com a antiga infraestrutura” Abner Biasotto, gerente de TI da EagleBurgmann Para contornar o problema, foi necessário limitar o servidor para que não houvesse saturação em utilização de espaço de disco. E para agravar ainda mais o ce- nário, a equipe de três pessoas, sendo dois analistas e o próprio gestor, era insuficiente para lidar com tantos desafios. Céu de brigadeiro Após a instalação do Cisco HyperFlex, a equipe de TI da EagleBurgmann passou a contar com um ponto único de gerencia- mento. Agora, eles têm a visão de todas as máquinas virtuais e da capacidade de processamento, conseguindo alocar os recursos de forma mais simples. “Com o software unificado gerenciando toda a solução, a gestão da TI ficou mais ágil e a complexidade do ambiente caiu. Tivemos um ganho de 90% do tempo operacional comparando com a antiga infraestrutura”, co- memora o executivo. Outro benefício da solução, segundo Biasotto, é o fato de a solução atender exatamente o que demandava o projeto: baixo investimento e razoável custo de manutenção. No cálculo de ROI (retorno sobre o investimento) do HyperFlex, a expectativa é que o projeto se pague em 12 meses. “Se ainda considerarmos o risco que corríamos com uma eventual queda, em apenas três meses já temos o dinheiro de volta”, afirma Biasotto. Como destaque do proje- to, o gestor aponta o serviço de implantação. Começada do zero, a iniciativa previu primeiro a migração dos servidores menos críticos, para testar a solução e facilitar a restauração dos siste- mas caso algo desse errado. “Contamos também com a ajuda do suporte da Cisco para a configuração do cluster da rede”, lembra. “A implantação foi rápida e simples e, atualmente, todos os sistemas rodam em cima da hiperconvergência”, afirma. Com o projeto finalizado, Biasotto solucionou seus princi- pais problemas de infraestrutura. “Contamos com 25% de espaço físico a mais no nosso data cen- ter e 90% do nosso storage está livre”, afirma. Dessa forma, o executivo agora já consegue pensar em novos projetos dentro da jornada da digitalização da EagleBurgmann, entre eles, a Indústria 4.0. “Com a nova infraestrutura, começamos a pensar na automatização e no controle da linha de produção e de toda nossa cadeia logística”, encerra Biasotto. DIVULGAÇÃO/EAGLEBURGMANN
  • 24. 24 | Cisco Live Magazine voz do cliente Bacardi reestrutura ambiente de trabalho a partir de WiFi e telefonia IP À medida que a economia passa da recessão para o crescimento, os departamentos de Recursos Humanos necessitam encontrar novos talentos e também engajar e reter a força de trabalho existente. A Bacardi, empresa tradicional do ramo de bebidas, inaugurou a nova matriz brasileira no ano passado e com ela transformou seu modelo operacional. Usando telefonia IP e rede sem fio WiFi, a empresa deu maior liberdade aos funcionários para escolherem onde querem trabalhar. Um deles é o analista de suporte de TI da Bacardi, João Catto, que, após a troca de endereço da companhia, passou a explorar mais a oportunidade de atuar remotamente. A nova sede da Bacardi, em São Paulo, foi equipada 100 ramais IP e a solução de Colaboração Cisco BE6k, que contempla as facilidades de correio de voz e o Cisco Jabber, com o qual os colaboradores remotos ganham mobilidade para trabalhar em casa (home office), contando as funções de presença e chat oferecidas pelo Presence. “O ambiente agora é mais livre e colaborativo, não há mesas ou salas específicas, e os colaboradores podem trabalhar onde acharem melhor”, conta João Catto. A mudança começou após a decisão da Bacardi de tirar os processos de envasamento e distribuição da planta de São Bernardo do Campo e transferir sua sede para a capital paulista. Na casa nova foi possível implementar o modelo de trabalho adotado pelas demais sedes da Bacardi ao redor do mundo. O projeto, encabeçado pela integradora Stoneground, parceira da Cisco, substituiu linhas analógicas e equipamentos antigos pela plataforma de telefonia IP. Dentre outras Empresa utiliza tecnologia Cisco em novo escritório para dar mais liberdade a funcionários e permitir colaboração mesmo quando eles estão trabalhando em casa vantagens, a iniciativa resolveu o problema de gestão do ambiente e a má qualidade de chamadas. “Mudamos da água para o vinho. Conseguimos economizar com a telefonia e ganhamos uma colaboração mais ativa. Os processos não se perdem mais”, comenta Catto. O analista destaca como exemplo da mudança a adoção do PABX (CUCM) e o Auto Attendant Console, além do gateway de voz. O Cisco Auto Attendant Console permite à recepcionista saber quais funcionários estão online antes de transferir as ligações. A principal vantagem deste sistema é não perder chamadas, que podem inclusive ser de futuros clientes. “Melhorou significativamente a produtividade”, afirma Catto. O Cisco Jabber também ganha destaque no novo projeto ao possibilitar a colaboração entre os funcionários, inclusive aqueles que estão trabalhando DIVULGAÇÃO/BACARDI
  • 25. Cisco Live Magazine | 25 em casa (home office). Outro benefício apontado pelo analista é a mobilidade, um recurso importante principalmente para a equipe comercial. Também na lista de vantagens, está a redução de custos proporcionada pelo corte nos gastos com chamadas móveis e internacionais, estas realizadas principalmente para as sedes internacionais. “Registramos 40% de redução nos custos de telefonia”, afirma. Com a telefonia IP, Catto também aproveitou para pedir novas condições de minutagem no contrato com a operadora, refeito após a mudança para o novo escritório. “O custo-benefício e a facilidade de implantação foram os diferenciais na escolha do projeto da Stoneground com a Cisco. Mesmo com preço acima dos concorrentes, a Cisco “Mudamos da água para o vinho. Conseguimos economizar nos serviços de telefonia, além de ter uma colaboração mais ativa” João Catto, analista de suporte de TI da Bacardi apresenta serviços que podem ser contratados e providos imediatamente, sem a aquisição de novos hardwares”, comenta. Além disso, globalmente a Bacardi já utiliza soluções de telefonia Cisco e a operação nacional decidiu se adiantar caso surja um movimento de padronização da telefonia IP. Michele Zanotti, gerente comercial e consultora da área de contact center da Stoneground, lembra que a Bacardi também está montando um contact center para atender seus clientes através de um atendimento de URA personalizado, utilizando o Cisco Contact Center Express. “Ainda falta estruturar quais serão os serviços oferecidos”.
  • 28. 28 | Cisco Live Magazine voz do cliente I nicia-se o ano letivo do curso de medici- na na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Pedro está animado. Neste semestre co- meçam suas primeiras experiências dentro de uma sala de cirurgia. Não fisicamente, mas através de ferramentas de videocolaboração, ele poderá ver como os procedimentos cirúrgicos devem ser realizados em diferen- tes tipos de operação. Apesar de Pedro ser um perso- nagem fictício, a história dele serve para ilustrar a principal novidade do Hospital Universitário da UEPG, universidade localizada no Estado do Paraná, que adotou os equipa- mentos de telepresença da Cisco para transmitir cirurgias ao vivo para as salas de aula este ano. A intenção com a adoção da tecnologia é melhorar a experiên- cia dos estudantes e reduzir cus- tos. Conforme explica o diretor de TI do Hospital Universitário, Luiz Gustavo Barros, colocar muitos alunos dentro de uma sala de cirurgia era inviável, sendo neces- visão do cirurgião. No caso de uma cirurgia por vídeo, onde uma câmera é introduzida no paciente através de uma pequena in- cisão, a fim de se ter uma visão dos órgãos, o vídeo tam- bém é transmitido via internet. “Se for necessá- rio apenas para acompanhar os procedimentos, os alunos não precisam mais estar dentro do centro cirúrgico”, afirma Barros. Ainda segundo o diretor de TI, a tecnologia adotada para as aulas não sofreu adaptações para o projeto, sendo a mesma utilizada em salas de videoconferência padrão Cisco. Por ser móvel, o equipamento adquirido permite a locomoção entre as quatro salas de cirurgia. “As transmissões são realizadas a cada duas semanas, em média, e já realizamos pelo menos 12 aulas via telepresença desde ja- neiro, quando iniciamos o projeto”, comenta Barros. Por ser uma iniciativa recente, o especialista diz que ainda não é possível ter Tecnologia Cisco permite que alunos acompanhem procedimentos remotamente; projeto é o início do que a instituição acredita ser a sala de aula do futuro A telepresença inserida na formação de mais médicos sário dividir as turmas. Além disso, havia gastos de hotelaria para paramentar os estudantes com todos os insumos requeridos pelo local – luvas, toucas e máscaras – para garantir a higiene. “A principal vantagem da telepresença para o aluno é a visão completa da cirurgia, sem a necessidade de ficar se esgueirando entre os colegas para conseguir assistir ao procedimento por um melhor ângulo”, diz Barros. Ele explica que a câmera está focada no procedimento e na equipe médica, permitindo que todos os alunos tenham a mesma Aula é transmitida via videoconferência DIVULGAÇÃO
  • 29. Cisco Live Magazine | 29 Projeto de telepresença fez parte de atualização tecnológica de colaboração A iniciativa de telepresença no centro cirúrgico fez parte de um projeto maior de atualização das tecnologias de colaboração da UEPG. Segundo Foltran Jr., a universidade já contava com telefonia VoIP há seis anos, mas havia a necessidade de atualização da tecnologia anterior e a eliminação de alguns ramais analógicos que ainda restavam. Por ser uma universidade pública, a forma de contratação foi por licitação, vencida pela integradora Teltec, parceira Cisco, que emplacou um projeto como serviço, com a UEPG contratando todas as soluções, inclusive os equipamentos, em um acordo de 60 meses. Além disso, a Teltec é a responsável pela manutenção e operação dos sistemas contratados. “A contratação da solução como serviço nos traz a tranqüilidade de que ela vai funcionar durante todo o tempo de contrato”, comenta Barros, diretor de TI do hospital. “Deixar a manutenção dos sistemas para a Teltec também é bom para nós, porque a equipe é enxuta e não precisa gastar tempo com a resolução de problemas específicos da plataforma.” O projeto completo de colaboração contratado conta com 780 ramais e 30 pontos de videocolaboração em mesa e outros 80 em desktops. As principais vantagens do projeto, segundo o professor Foltran Jr., são a mobilidade adquirida pelos ramais móveis e a videoconferência, que a universidade não contava antes. “Já tínhamos as vantagens de redução de custo da tecnologia VoIP, mas agora contamos com a possibilidade de fazer videoconferências das equipes entres os campi, que ficam distantes um do outro cerca de 20 minutos”, explica Foltran Jr. A UEPG agora pretende montar salas de telepresença no decorrer deste ano. estatísticas de uso, mas a expec- tativa é positiva. Sala de aula do futuro A iniciativa de telepresença do centro cirúrgico foi o primeiro passo da universidade rumo ao que Dierone Foltran Jr., dire- tor de TI da UEPG, chama de sala de aula do futuro. Ele, que acumula as funções de estrate- gista digital e de professor de TI dentro da universidade, vê que o futuro da educação é conectar as salas de aula, não apenas à inter- net, mas entre si, compartilhando conteúdos e experiências. O objetivo é viabilizar a inte- ração de diversos alunos inde- pendente de onde estejam pela telepresença. O professor acre- dita que a ideia é atrativa porque permitirá que, em eventos, haja a transmissão de palestras/oficinas para diversas salas. Mas, para ele, o benefício maior estará reserva- do para o estudante. “Mais que economizar o tempo do professor, daremos aos alunos uma experiência de interação real através da telepresença. Ele pode- rá compartilhar dúvidas e informa- ções e aumentar a possibilidade de aprendizado”, explica Foltran Jr. A sala de aula do futuro, ain- da segundo o professor, trará possibilidade de alunos que não possam comparecer fisicamente às aulas, seja por ocorrência de alguma enfermidade, ter acesso aos conteúdos ou mesmo partici- parem das aulas de forma remo- ta, via webconferência. Foltran Jr. diz que a UEPG estuda qual a melhor tecnologia para formalizar o plano de ação e colocar o projeto em prática. Por enquanto, a estratégia é usar a videoconferência para transmitir palestras e eventos entre os dois campi da universidade, ambos localizados em Ponta Grossa. “No futuro, queremos fazer projetos pilotos com pequenos cursos, já trazendo a experiên- cia de imersão e interação entre classes”, encerra FoltranJr. UEPG também investiu em videoconferência para conectar campi DIVULGAÇÃO
  • 30. 30 | Cisco Live Magazine voz do cliente FOTOS:CELSODONI/CORDELIMAGENS Infraestrutura com alto teor de sustentabilidade F azer a fila andar ou, como no dito popular, puxar a fila. Esta é a máxima que move todas as ações da AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente, referência nacional em reabilitação física e ortopedia. Para dar um passo à frente no atendimento, as unida- des da Instituição passaram por uma reformulação no modelo operacional, que afetou também a infraestrutura TI. A ideia era reduzir custos e o tempo gas- to na recepção dos pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de aumentar a eficiência. A mudança na infraestrutura tecnológica surgiu de um diag- nóstico da área de TI, que preci- sava atualizar o parque. Porém, a oportunidade coincidiu com a definição do novo modelo ope- racional da instituição, baseado na centralização das áreas de retaguarda – como administração, contabilidade, recursos humanos, entre outras. “Centralizamos nossos proces- sos na sede, em São Paulo, e contamos com a tecnologia para conectar as Unidades em um formato que nos permite adminis- trar a rede remotamente e tomar decisões em tempo real”, conta Valdesir Galvan, superintendente geral da AACD. Esse formato demandou uma nova configuração da infraestru- tura de rede cabeada e sem fio e dos sistemas de colaboração – telefonia e videoconferência. O projeto, encabeçado pela Innovo – integradora parceira da Cis- co, nasceu no terceiro trimestre de 2016 e, após assinatura do contrato, foi implementado em apenas quatro meses, devido à necessidade de devolução dos equipamentos antigos. “Tínhamos uma plataforma Cis- co de cinco anos, o que nos mo- tivou tanto na decisão pelo novo contrato quanto permitiu que a implementação acontecesse sem grandes traumas”, conta Victor Kaspar, gerente de Tec- nologia da Informação e Comu- nicação da AACD. Segundo ele, o empenho das áreas técnica da Innovo e da Cisco, para permitir que o projeto acontecesse den- tro do prazo necessário, foram muito importantes no momento da escolha do fornecedor. Revisão de rede de dados e dos sistemas de colaboração permite à AACD gerar economia e reverter recursos ao atendimento de pacientes
  • 31. Cisco Live Magazine | 31 A AACD realiza cerca de 30 mil atendimentos gratuitos por mês O caminho para o futuro Como cita Kaspar, havia a necessidade de “refresh” da infraestrutura, mas também era preciso prever o crescimento da Instituição e, consequentemen- te, das demandas operacionais, que seriam suportadas pela nova infraestrutura. Com 2500 pontos, a nova rede também foi configurada para suportar a conexão de dispositivos móveis e equipa- mentos hospitalares, como os aparelhos de tomografia, resso- nância magnética, urologia e o laboratório de marcha (um dos únicos do país). A infraestrutura totaliza 2400 equipamentos, en- tre roteadores, switches, access points, controladoras, telefones e pontos de videoconferência. O primeiro benefício derivado do novo ambiente já está em operação. A AACD concluiu a ins- talação de um sistema de gestão hospitalar em sua sede e está em fase de rollout do HIS (Sistema de Gestão Hospitalar) nas demais unidades. A plataforma funciona sobre infraestrutura da Cisco e automatiza todos os processos de atendimento ao paciente, desde a sua admissão até a alta. A integração de novas tecno- logias da área de saúde, como exames por imagens, diagnóstico a distância e até telemedicina, também influenciou a configu- ração do novo ambiente. Kaspar destaca ainda que a instituição contou com a Innovo e a Cisco para configurar uma infraestrutura alinhada não exclusivamente à demanda da área de TI, mas tam- bém à expansão do atendimento aos pacientes. “Essa infraestrutura sustenta o acesso em tempo real aos sis- temas centralizados de colabo- ração de todas as unidades, e o novo sistema de gestão hospi- talar”, pontua o responsável pela TIC na AACD. Para Valdesir Galvan, o uso de novas tecnologias faz a diferença no dia a dia. O software de ges- tão hospitalar tem entre os seus recursos o prontuário eletrônico e gerencia eletronicamente des- de o recebimento do paciente encaminhado pelo SUS, o agen- damento de consultas, a evolu- ção do tratamento e exames, até a alta, que pode demandar entre cinco e 10 anos. “Todos os processos pas- sam pela rede de dados, rede WiFi, telefonia e pelo sistema de videoconferência”, reforça Vic- tor Kaspar. A rede sem fio tem cerca de 180 APs cobrindo todas as unidades. Um ambiente que garante o acesso à internet de pacientes e acompanhantes, além de alguns colaboradores da área administrativa e fornecedores em visita aos prédios. Os equipamentos móveis do Hospital, utilizados para ministrar medicamentos aos pacientes, e alguns tablets também estão conectados à rede sem fio. Com estes equipamentos conectados ao sistema de gestão hospitalar, a AACD evita erros na administra- ção de medicamentos, controla a saída dos medicamentos da farmácia e o consumo de cada paciente. Já o sistema de vídeo é uti- lizado tanto pela área técnica quanto pela área administrativa, numa proporção de 65% para treinamentos e acompanhamento das áreas clínica e médica e o restante na área administrativa. As salas estão ocupadas 80% do tempo, segundo Victor Kaspar, o que demonstra a alta taxa de adoção da ferramenta, apesar desta ainda não atender a fun- ções de telemedicina. Para os gerentes de unidade e Projeto estava alinhado tanto a demanda da TI quanto à expansão do atendimento aos pacientes
  • 32. 32 | Cisco Live Magazine voz do cliente a superintendência, bem como na oficina e no laboratório de marcha, foram instalados video- fones, recursos que o superin- tendente geral define como essencial para a tomada de de- cisão. Segundo Valdesir Galvan, o uso de vídeo está tão incorpo- rado à rotina da instituição que qualquer decisão relacionada às unidades, ou que exija a partici- pação de um profissional remoto, passa por esta plataforma. “Utilizamos a videoconferência inclusive na análise de resulta- dos“, resume Galvan, ao exempli- ficar que, semanalmente, a área médica se conecta por video- conferência para discutir proto- colos de tratamento. Satisfação Como resultados, Victor Kaspar cita a economia de 50% na conta telefônica, após a adoção da telefonia IP (entre as unidades). Já o fato de todas as unidades estarem equipadas com sistemas de videoconferência duplica a possibilidade de ganhos, na visão do executivo. Primeiro porque evita o custo de deslocamento de profissionais e segundo porque permite que o especialista esteja dedicado o tempo todo em aten- der ao paciente. “Usamos a videoconferência para os treinamentos, evitando que o profissional tenha que se ausentar da sua unidade”, reforça. “A tecnologia permitiu uma melhora significativa no gerenciamento das agendas e de toda a dinâmica de atendimento” Victor Kaspar, gerente de Tecnologia da Informação e Comunicação da AACD Outra vantagem, neste caso para a área de TI, é o fato de o sistema centralizado ser operado por apenas duas pessoas, que respondem por todas as unida- des, incluindo a sede. Segundo Victor Kaspar, a tecnologia Cisco traz embutida, além dos recursos de segurança, a facilidade de gestão centralizada do ambiente, permitindo que as equipes sejam cada vez mais enxutas. Os pontos positivos são com- plementados pelo superinten- dente geral da AACD, segundo o qual a infraestrutura tecnológica se tornou essencial à operação da instituição, pois as decisões foram centralizadas em São Paulo, exigindo comunicação eficiente e em tempo real. “É como se estivéssemos juntos o tempo todo, apesar de estarmos em diferentes Estados, muitas vezes. Com a interligação das unidades, transmissão de dados e a centralização das informações, conseguimos fazer a gestão das unidades de um único pon- to, o que é importante para reduzir custos e aumentar a eficiência”, afirma. Victor Kaspar conclui que a estrada da inova- ção está pavimentada na AACD, o que permite à instituição focar no que há de mais importante: o aten- dimento gratuito a pacientes com deficiência física e mobilidade reduzida. “Nosso foco é o pacien- te e a economia gerada por esta infraestrutura nos permite aumentar o número de atendimentos, que está diretamente relacionado aos recursos disponíveis”, finaliza Kaspar. AACD conseguiu reduzir em 50% a conta de telefone após adotar a telefonia IP
  • 34. 34 | Cisco Live Magazine voz do cliente E m poucos anos, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deve digitalizar e automatizar boa parte dos seus proces- sos. O primeiro estágio desta transformação inclui a conexão de diferentes equipamentos e dis- positivos à infraestrutura de TI por meio de uma rede sem fio. Neste contexto, o projeto começou com a construção da rede WiFi e a integração de recursos de se- gurança capazes de identificar e gerenciar os acessos dentro da rede corporativa. Há cerca de dois anos, a Sabesp começou a implementar um de seus projetos estratégi- cos definidos no Plano Diretor de Segurança da Informação, com objetivo de fortalecer a camada de proteção de acesso físico à rede e padronizar os dispositivos WiFi. O desafio era reduzir o risco de invasão e ter maior visibilidade sobre quem acessa a rede. Após uma etapa de planejamen- to e análise do mercado, a Sabesp lançou, no final de 2015, a licita- conexão WiFi. Qualquer funcio- nário com algum conhecimento em TI poderia acessar à rede da empresa independentemente do ponto de conexão. “Havia incidentes pontuais de segurança, como a instalação de uma impressora fora do padrão ou mesmo a implantação de um roteador para ampliar o sinal wireless sem o consentimento do nosso depar- tamento de TI. Isso acabava por impactar a performance da rede e o acesso às aplicações corporati- vas”, comenta Bocalão. À época, a Sabesp contava ape- nas com a autenticação de usuário e precisava de outra camada de segurança. O Identity Services En- gine veio para complementar esse cenário, gerenciando os acessos, a identificação dos usuários e o que eles fazem na rede. “Até o momento não há registros de ocorrências de acesso indevido”, afirma o gerente. A visibilidade da rede proporcio- nada pelo ISE possibilita ainda a criação de eventos de segurança, para que o sistema automati- Com a solução de segurança Cisco ISE e uma nova infraestrutura wireless, a Sabesp, maior empresa de saneamento das Américas e a quarta maior do mundo em população atendida, está pronta para integrar inovação e automação aos seus ativos Sabesp se prepara para integrar IoT e outras inovações “Controle e visibilidade sobre os acessos são cruciais para garantir a privacidade da informação e a continuidade das operações” Osvaldo Pazianotto, superintendente de Tecnologia da Informação da Sabesp ção, na qual a Cisco e a parceira MTel Tecnologia foram seleciona- das para fornecer e implementar as soluções de rede WiFi (contro- ladoras, access points e switches) e de segurança, o Identity Services Engine (ISE). Conforme explica Daniel Boca- lão Júnior, gerente de Conectivi- dade e Segurança da Informação da Sabesp, a companhia sofria com a falta de segurança na
  • 36. 36 | Cisco Live Magazine voz do cliente camente identifique potenciais incidentes. “Por exemplo, temos um access point no departamento jurídico, uma área muito controlada da Sabesp. Se através desse AP o ISE detectar qualquer inconsis- tência ou mudança no perfil dos usuários, o sistema envia uma notificação aos responsáveis pela TI, permitindo assim uma ação imediata, como bloquear ou isolar o acesso”, explica Bocalão. Avaliação Positiva A nova infraestrutura de rede complementou o projeto, dando alta disponibilidade ao WiFi da Sabesp. Com duas controladoras wireless, dispostas em platafor- mas diferentes a fim de garantir a contingência da conectividade, access points Aironet e o switches da linha Nexus, a companhia elimi- nou os problemas de acesso dos últimos dois anos. Já para a TI, o termômetro dos resultados é o service desk, que viu o grau de satisfação do usuário chegar a excelente após a imple- mentação do projeto, aponta Os- Implantação faseada reduziu o impacto na operação Para assegurar que os impactos à produção da Sabesp fossem mínimos, a equipe técnica da MTel Tecnologia e a Sabesp decidiram fasear a implantação dos equipamentos. De acordo com Marcelo Kiraly, coordenador de Engenharia de Pré-Vendas da MTel, os processos foram todos realizados após o horário comercial e aos fins de semana, primeiro instalando o hardware na WLAN e depois na LAN, um setor por vez e evoluindo aos poucos. “Foi um projeto complexo, pois se um switch ficasse offline após sua conexão, toda a área ligada a ele ficaria desconectada”, afirma Kiraly. De acordo com o coordenador da Mtel, o alinhamento entre as áreas envolvidas e o excelente planejamento garantiram o sucesso da implantação. valdo Pazianotto, superintendente de Tecnologia da Informação da Sabesp. Ele comenta ainda que houve ganhos na produtividade da empresa, uma vez que não há mais quedas de rede. Outro ponto importante é a capa- cidade da rede de receber novas conexões. Para o superintendente da Sabesp, o ISE garante a possi- bilidade de integrar novas tecnolo- gias ao WiFi de forma segura. “Somos reconhecidos no setor pela inovação e estamos sempre de olho nas novas tecnologias”, destaca Osvaldo Pazianotto. Se- gundo ele, a Sabesp já discute o planejamento até 2020 e estuda aumentar os pontos de conexão móvel, que hoje somam 18 mil, além de realizar novos projetos de TI, como o de comunicações unificadas e o desenvolvimento de uma rede IoT. DIVULGAÇÃO ISE acabou com problemas de acesso indevido à rede wireless.
  • 40. 40 | Cisco Live Magazine voz do cliente A indústria da moda é dinâmi- ca. E, em um mundo digital, consumidores querem respostas cada vez mais rápidas. No caso das Lojas Leader, isso não é diferente. Agi- lidade e velocidade são atributos intensos à rede de varejo com DNA carioca que atua com “fast fashion”, conceito pautado pela eficiência no fornecimento de produtos ao mercado. A garantia para que esse processo veloz seja entregue com maestria tem relação direta ao software de gestão (ERP) utilizado pela companhia. “Temos um acoplamento de todas as operações centralizadas no SAP”, explica Betanio Nascimento, ge- rente de infraestrutura de TI da empresa que mantém uma rede com 127 lojas e uma cadeia de distribuição complexa, que pre- cisa ser bem planejada. Até então, o sistema rodava dentro do data center de um grande provedor de serviços de tecnologia. Devido a extre- ma relevância e uma busca por otimização de custos, a rede de varejo resolveu fazer a migra- ção da ferramenta da fabricante alemã, saindo de um modelo de hosting dedicado para uma modalidade de colocation. Lojas Leader migra ERP para HyperFlex na busca por maior desempenho Fast fashion ainda mais rápido, simples e escalável Para fazer esse movimento, o time de tecnologia tinha certeza que seria imprescindível esco- lher uma infraestrutura robusta e veloz, capaz de garantir respos- tas rápidas e disponibilidade ao negócio da Leader. Segundo Nascimento, um dos principais desafios era reproduzir a performance que existia nos antigos servidores com proces- sadores Risc em uma arquitetura computacional com Intel x86. Com base nesta demanda, o time de tecnologia começou a analisar opções no mercado, avaliando sistemas a partir de sua capacidade, desempenho e custo de propriedade. Após algumas análises, a rede varejista optou pelo Cisco HyperFlex, plataforma hipercon- vergente que reúne servidor, rede e armazenamento em uma única solução. “A tecnologia é muito simples de implantar, de manusear, bem fácil e rápido de instalar, ge- renciar e escalar”, comenta Jonatas Marques de Souza, gerente de contas da Nereidas IT Services, parceira Cisco que instalou as máquinas na terceira semana de fevereiro de 2017. A percepção de simplicidade e agilidade da solução é cor- roborada pela Leader: “Em três dias, já tínhamos o software e os testes concluídos e começamos a liberar as máquinas virtuais”, cita Nascimento, sinalizando que toda a migração do SAP foi concluída em março. Segundo ele, a solução en- trega um desempenho 60% superior às outras tecnologias avaliadas no projeto. A estimativa é que o retorno sobre o investi- mento feito na tecnologia venha dentro de cinco meses. A empresa está estudando a possibilidade de levar outras aplicações para a plataforma hiperconvergente Cisco. Isso porque, a tecnologia consegue atender todas as exigências do SAP consumindo menos de 15% da CPU da máquina física. “É uma solução robusta e muito viável para ser usada em muitos projetos”, comenta Nascimento. A rede varejista baseia seu modelo de negócios na eficiên- cia em fornecimento e produção em termos de custo e tempo de comercialização dos produtos ao mercado, e o ERP da SAP tem papel fundamental para garantir essa eficiência. Agora, com o sistema de gestão rodando no Cisco HyperFlex, o fast fashion da Leader ficou ainda mais rápi- do, simples e escalável.
  • 44. 44 | Cisco Live Magazine voz do parceiro Cisco convoca parceiros a liderar a transformação digital no Brasil; “já fizemos muito, mas ainda há 90% do país para digitalizar”, diz Laercio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil Tempos modernos U m país a ser digitalizado. Foi com esta frase que Laercio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil, suma- rizou as oportunidades da companhia e seus parceiros no mercado no nacional. Internet das coisas e outras tecnologias que convergem na transformação digital foram repassadas no final de junho a mais de 700 profissio- nais presentes ao Partner Forum 2017, em São Paulo. Destaques do ano No Cisco Partner Forum, a Cisco premiou os 16 parceiros de melhor desempenho do ano 1) Collaboration Excellence – Premier Partner:....................A. TELECOM 2) Collaboration Excellence – Select Partner:..................................Go2Next 3) Data Center Excellence – Premier Partner: ..................................VORTEX 4) Data Center Excellence – Select Partner:.................................NEREIDAS 5) Enterprise Network Excellence – Premier Partner: ...............PLANUS 6) Enterprise Network Excellence – Select Partner: ...DIGITAL WORK 7) Security Excellence – Premier Partner:...............................MICROWARE 8) Meraki Excellence – Premier Partner:................................THINK DIGITAL 9) Meraki Excellence – Select Partner:......................................................Oonder 10) Regional Award – São Paulo:........................................................................ADDED 11) Regional Award – Sudeste:.................................................................................NEXA 12) Regional Award – Sul:.........................................................................................INFRATI 13) Regional Award – Centro-Oeste, Norte & Nordeste:....... DIFERENTI 14) Solution Innovation Partner of the Year:.........................................ONEGRID 15) Cisco Services Partner of the Year:...N&DC SYTEMS INTEGRATOR 16) Partner of the Year:...................................................................................A. TELECOM Na ocasião, Marcelo Ehalt, diretor de canais, fez um balanço do desempenho da companhia no último ano fiscal, concluindo que, apesar da crise político- econômica enfrentada pelo País, os resultados são positivos. “Isso nos mostra o grande potencial de crescimento que temos pela frente”, definiu. O momento, segundo Ehalt, é de aproveitar as inovações dispo- nibilizadas pela Cisco em torno da transformação digital e trabalhar junto dos clientes para identificar novas oportunidades de negócios que eles podem explorar a partir da aplicação da tecnologia. O portfólio completo de infra- estrutura, colaboração e com- putação, todos suportados pelas soluções de segurança, atende, segundo os executivos, à grande maioria das demandas de ne- gócios, independentemente do tamanho ou foco da organização. Ghassan Dreibi, diretor de segurança da Cisco para a Amé- rica Latina, abriu a sua palestra alertando que, naquele momento, estava em curso mais um cibe- rataque global de ransomware, e disse que as ameaças tendem a ser cada vez mais abrangentes e nocivas. “Temos que apoiar nossos clientes nas suas políti- cas de segurança e no uso das ferramentas mais adequadas. A saída está nas redes inteligentes, que são capazes de monitorar o comportamento dos usuários e identificar invasões”, recomendou. Os executivos também re- passaram com os profissionais presentes ao Cisco Partner Forum 2017 as diversas iniciativas que a fabricante oferece para o desen- volvimento de novas soluções e as alternativas de negócio. O Centro de Inovação do Rio de
  • 45. “Temos que apoiar nossos clientes nas suas políticas de segurança e no uso das ferramentas mais adequadas. A saída está nas redes inteligentes, que são capazes de monitorar o comportamento dos usuários e identificar invasões” Ghassan Dreibi, diretor de segurança da Cisco para a América Latina Janeiro foi novamente colocado à disposição de parceiros e clientes para a criação de novas tecnolo- gias e soluções. Também foram apresentadas e repassadas as alternativas para a geração de negócios sustentáveis com receitas recorrentes. A Cisco ampliou o portfólio de soluções e a pro- posta atual é expandir a oferta dos parceiros, especialmente aqueles focados em apenas uma linha de produto ou seg- mento. Os tempos mudaram e a regra da transformação digital é usar a tecnologia para identificar novas oportunidades de negó- cios e promover, ao final, ganho de tempo e qualidade de vida. DIVULGAÇÃO
  • 46. 46 | Cisco Live Magazine P acientes em grupos de risco são responsáveis por cerca de 80% dos custos de uma operadora de planos de saú- de. Neste perfil estão ges- tantes, idosos e enfermos crônicos (diabéticos, hipertensos, etc), um público que representa, em média, 20% do total de segurados. Isso acontece porque eles dependem de cuidados complexos com a saúde e costumam agendar con- sultas com mais frequência. Para auxiliar as seguradoras e provedores de serviços de assis- tência à saúde na gestão dessa carteira de clientes, Paulo do Bem, médico e especialista em gestão e inovação da atenção à saúde, em sociedade com a Nexa, desenvol- veu o SmartCare, uma solução de gestão de cuidados para grupos de pacientes de risco. Desde novembro de 2016, uma equipe de teleatendimento clíni- co, composta por enfermeiros da própria integradora, utiliza a central de contact center Cisco Unified Contact Center para verificar regu- larmente o cumprimento de pres- crições médicas, fazer o encami- nhamento para consultas e exames e até estimular a participação em programas de promoção à saúde. utiliza a gestão de cuidados em seu programa de acompanha- mento de gestantes. Ao longo de seis meses, a empresa sele- cionou 798 grávidas para serem acompanhadas e viu o índice de participação nas ações de cuidados da saúde, que antes da iniciativa era de 38%, subir para 97%. “A porcentagem de gestantes que fazem os exames no tempo indicado alcançou 98%”, acres- centa Flavia Degobi, gerente de marketing do Nexa SmartCare. Ainda segundo ela, é possível di- minuir em até 70% as visitas das grávidas aos prontos-socorros, utilizando as ferramentas de cola- boração para minimizar a ansie- dade gestacional. A solução também conta com um aplicativo onde os pacientes incluem seus dados de saúde diariamente. O app pode se conectar a dispositivos de monitoramento da saúde de forma inteligente, recebendo a informação assim que o paciente faz a medição. Os dados tam- bém são enviados para a equipe de monitoramento que entra em contato com o paciente em caso de alterações. Solução Nexa SmartCare pode reduzir em até 30% os custos assistenciais de operadoras de planos de saúde, oferecendo acompanhamento remoto online e por telefone Colaboração transformando a experiência do paciente Como a solução conta com o Cisco Jabber, o paciente também pode entrar em contato com a Nexa por mensagens de texto ou conferências de áudio e vídeo. Os criadores do novo serviço estimam uma economia de 20% a 30% nos custos assistenciais de um provedor de serviços de saúde com esta iniciativa. Adesão Dany Wendel, cofundador do SmartCare Nexa, conta que uma operadora da região Sudeste “Hoje, se um diabético registra índices hipoglicêmicos altos, nossa equipe é avisada automaticamente e entra em contato com o paciente para entender o que está acontecendo” voz do parceiro Dany Wendel, cofundador do SmartCare YURIBARICHIVICH
  • 47. Cisco Live Magazine | 47 Know-how da empresa na integração de produtos Cisco com a plataforma open source ajuda clientes a viabilizar projetos em nuvem System ITS se especializa na integração de soluções Cisco e Openstack na nuvem A System IT Solutions conec- ta clientes a soluções Cisco e vem se especializando em vencer os diferentes desafios da transforma- ção digital, entre eles a adoção da computação em nuvem. A estratégia se baseia no fato de pesquisas globais apontarem que até 2020, o cloud computing será responsável por 92% do proces- samento de data centers, mas apenas 3% das empresas têm estratégias sólidas para a tecnologia, segundo pesquisa da fabricante. A integradora oferece produtos Cisco com recursos de compu- tação em nuvem, como a plata- forma de computação unificada Cisco UCS e os switches da linha Nexus. São soluções ca- pazes de proporcionar a segu- rança, agilidade e disponibilidade necessárias para viabilizar ser- viços em nuvem de qualidade, entre outras funcionalidades. A empresa aposta ainda na integração entre Cisco e OpenStack. A plataforma de código aberto permite a implanta- ção e gerenciamento de nuvens públicas e privadas de maneira altamente escalável e flexível. Com ela, gestores controlam os recursos sob medida, simplificam suas operações, reduzem custos e aceleram o ROI do projeto. O resultado da combinação, se- gundo o diretor da empresa, José Wilame Rodrigues, são clientes capazes de extrair mais valor de “Com a flexibilidade do OpenStack e a performance e inteligência da Cisco, nossos clientes estão conseguindo oferecer serviços de nuvem altamente confiáveis enquanto se mantêm competitivos e prontos para o futuro” José Wilame Rodrigues, diretor da System TI suas estratégias para nuvem. “Com a flexibilidade do OpenStack e a performance e inteligência da Cis- co, nossos clientes estão conse- guindo oferecer serviços de nuvem altamente confiáveis enquanto se mantêm competitivos e prontos para o futuro”, explica o executivo. BANCODEIMAGEM
  • 48. 48 | Cisco Live Magazine voz do parceiro Synnex ingressa no mercado brasileiro de distribuição Cisco pela aquisição das operações da Westcon-Comstor nas Américas Compromisso com o parceiro e com o potencial do Brasil O controle das operações do Westcon Group (Westcon- Comstor) nas Américas deverá ser adquirido pela Synnex, uma das maiores empresas distribuidoras de tec- nologia em todo o mundo, que, assim, passará a atuar na área de distribuição de soluções de TI também no Brasil. O negócio deverá ser concluído ainda este ano, mediante aprovação de au- toridades regulatórias. Humberto Menezes, diretor ge- ral da Westcon-Comstor no Bra- sil, explica que a aquisição tem o sentido de estender os negócios de distribuição da Synnex na América Latina, um mercado do qual ainda não participava. “Com a nova estrutura ganhamos mais musculatura para aprimorar nosso trabalho, que ultrapassa funções básicas, como a logística, para proporcionar também formação técnica e comercial aos canais, além de colaborar com eles na composição de soluções para seus clientes”, diz o executivo. Para ele, o trabalho em estreita colaboração com a Cisco foi um fator decisivo para o desenvol- vimento de negócios e formu- lação de uma política de apoio aos canais. Menezes destaca a necessidade especial de aten- ção ao mercado de pequenas e médias empresas, que agora têm acesso a tecnologias antes res- tritas a grandes empresas. E diz que isso exige uma capilaridade nacional, com revendas de todo o país preparadas para lidar com as demandas dessas empresas. Virtualização, hiperconvergên- cia, analytics são algumas das “Com a nova estrutura ganhamos mais musculatura para aprimorar nosso trabalho, que ultrapassa funções básicas, como a logística, para proporcionar também formação técnica e comercial aos canais, além de colaborar com eles na composição de soluções para seus clientes” Humberto Menezes, diretor geral da Westcon-Comstor no Brasil palavras-chave do setor de TI “neste momento de transição para a quarta revolução industrial e sexta onda de inovação, que redefine nossa maneira de viver e trabalhar a partir da utilização da computação em nuvem, das “coisas” conectadas à Internet e da computação cognitiva, entre outros exemplos”, lembra. Com a tecnologia Cisco, os parceiros da empresa dispõem da plataforma necessária para atender a todo o espectro da transformação digital, incluindo os recursos de infraestrutura de rede e de segurança – elementos fun- damentais nos sistemas da nova economia digital. Produtos e soluções certos e uma adequada preparação de distribuidor e revenda, “transfor- mam crise em oportunidade para a nossa empresa, e contribui para o sucesso da Cisco no Brasil”. WESTCON-COMSTORNOBRASIL
  • 50. artigo 50 | Cisco Live Magazine A transformação digital acontece quando empresas incorporam a tec- nologia para mudar seus processos, sua força de trabalho ou a experiên- cia de seus clientes. Este processo coloca uma pressão cada vez maior nelas, pois a velocidade das mudanças e a capa- cidade de uma destas revolucionar todo o ambiente competitivo são forças cada vez mais poderosas. O Vórtex Digital é resultado da avaliação destas forças em todas as indústrias, das mais próximas do digital (mídia e entrete- nimento, TI) às menos (energia, saúde). A conclusão é que todas elas vão passar pelo processo de disrupção digital nos pró- ximos 5 anos, deixando diversas empresas pelo caminho. A disrupção digital abre espaço para que estas mudanças no ambiente competitivo possam ser causadas não somente pelas empresas já estabelecidas no mercado (incumbentes), mas também por startups com inovações disruptivas e por empre- sas de outras indústrias (pense em carros autônomos impactando a indústria de seguros, por exemplo). E como estes disruptores são capazes de criar ondas tão gigantescas em suas indústrias e outras? Com foco em 3 formas de valor: 1. Valor de Custo – reduzindo drastica- mente ou até mesmo eliminando o custo das opções. 2. Valor de Experiência – reduzindo o esforço e complexidade na escolha, compra e uso. 3. Valor de Plataforma – criando efeitos de rede que permitem aumentos drásti- cos de escala dos negócios. A combinação das três formas de valor é o coração da disrupção, criando modelos impossíveis de serem copiados por competidores. O caminho para estes modelos passa pela proatividade das empresas: segun- do o estudo do Vórtex Digital realizado pelo Global Center for Digital Business Transformation (instituto co-fundado pela Cisco e pela escola de negócios suiça IMD), apenas 25% das empresas têm uma postura proativa frente à possibilidade de disrupção digital. Esta postura começa principalmente por redirecionar o foco da cadeia de valor para o valor em si. Assim, ela prioriza o que realmente vai permití-la ocupar vagas de valor em sua indústria e não estruturas que geralmente não acompanham este novo cenário. Isto passa também por ter uma in- fraestrutura pronta para realizar estas mudanças: com vagas de valor em todas as indústrias, a transformação digital é um imperativo comum a todas. Portanto, há oportunidade e ameça na disrupção digital; o que definirá qual destes será para sua empresa depende de entendê-la, e ter a postura e estrutura necessária para executar essa disrupção. Para saber mais sobre o Vórtex Digital, aces- se http://www.cisco.com.br/digitalvortex *Rodrigo Leme EDIVALDORODRIGUES Disrupção digital: como transformar ameaça em oportunidade *Rodrigo Leme, Subject Matter Expert de Transformação Digital