SlideShare a Scribd company logo
1 of 52
Download to read offline
> 2017 | edição 23 | Brasil magazine
VOZ DO PARCEIRO – Telefônica | Vivo
lança serviço de segurança para PMEs
VOZ DO CLIENTE – Mandic suporta
operação de mais de 1.500 organizações
apoiada em servidores UCS
CARREIRA – Jovem faz carreira na área de
redes após passar por academia Cisco
Como a nova arquitetura Cisco ajuda diferentes
segmentos da indústria a melhorar a experiência de
consumo, aumentar a produtividade e reduzir custos
Conectividade
intuitiva
CISCO LIVE#23_Capa+Orelha_final.indd 1 21/10/2017 18:24:01
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 2 21/10/2017 18:30:00
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 3 21/10/2017 18:30:34
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
Conselho Editorial
Adriana Bueno,
Alexandre Bessa,
Daniela Dias, Fernanda Arajie,
Felipe Dreher, Isabela Polito,
Jackeline Carvalho, Julia Funchal
Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba,
Laerico Albuquerque,
Monica Lau David,
Paula Silveira Temple,
Renata Barros,
Renata Marcicano,
Rodrigo Leme e Susana Byun
Revisão
Comunicação Interativa
Administração e Logística
Maria Estela de Melo Luiz
Direção de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Tiragem
6000 exemplares
Estagiários de Marketing Cisco
Marina Lopes de Sousa
Rafael Barbosa Slepicka
Thaís Soares Nascimento
Assessoria de Imprensa
Golin
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável e
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho - MTB 12456
Reportagem
João Monteiro
editorial
Aevolução tecnológica muda nossas rotinas e ajuda a criar novas
experiências. No fim do dia, estamos mais conectados e isso nos
ajuda a ser mais produtivos e efetivos em nossas tarefas, que podem ser
executadas de qualquer lugar, na palma da mão. As coisas se tornaram
mais simples, mais velozes e mais assertivas. Tenho certeza de que você
compartilha este sentimento comigo.
Todos os setores da economia estão sendo impactados por esta
transformação que muda, principalmente, a relação entre empresas e
consumidores.
Nesta edição da revista Cisco Live Magazine, nosso time se debruçou
sobre os projetos que têm o objetivo de ajudar a tornar as nossas vidas
mais fáceis a partir do uso de tecnologias inteligentes. Conversando com
parceiros e clientes, buscamos exemplos e tentamos apresentar formas
que evidenciam a realidade da evolução homem-máquina.
Vivenciamos esse movimento também internamente, unindo a nossa
infraestrutura e capacidade de inovação a estratégias de empresas com
diferentes objetivos, interesses variados e tamanhos diversos. O resultado
é a consolidação de um ecossistema capaz de gerar não apenas valor aos
negócios, mas principalmente, melhorar a vida das pessoas e influenciar as
relações que temos uns com os outros e com o meio ambiente.
Geramos dados e consumimos as inovações a uma velocidade incrível.
Uma dinâmica que daqui pra frente avançará suportada pelas redes intuitivas
e inteligentes, capazes de se ajustar, em tempo real e com segurança, a
cada demanda dos usuários em rede, independente da área de atuação e
interesse. Os exemplos são diversos e já podem ser vistos em empresas de
qualquer setor e tamanho.
Internet das coisas, inteligência artificial e machine learning são meios para
melhorarmos a experiência de clientes e usuários, ganharmos eficiência e
aumentarmos a produtividade. E as reportagens desta edição trazem uma
série de informações inspiradoras para os negócios que tenho visto evoluir
tão rápido quanto somos capazes de inovar. Uma delas é a história da
SulAmérica, que revela como aumentou a confiança de corretores e clientes
nos processos digitais, evidenciando que a transformação digital pressupõe
o dimensionamento adequado da infraestrutura de TI.
As redes inteligentes fazem automaticamente essa tarefa, com o adicional
da segurança e análise do comportamento do usuário, para entregar
informação importante para a tomada de decisão. Nesta nova fase, as
inovações só avançam se fizerem sentido para mim, para você, nossas
famílias, amigos e para os nossos negócios. E ainda veremos vários capítulos
desta jornada, altamente dependente de uma infraestrutura adaptativa e
segura, com capacidade de gerar valor global.
Boa leitura!
sumário
Um mundo mais
intuitivo e mais
inteligente
INOVAÇÃO
6DevNet
Middleware OPC possibilita o
gerenciamento integrado de TI, máquinas
e equipamentos industriais
COLABORAÇÃO
10Atendimento
O contact center ominichannel está
cada vez mais relevante
SEGURANÇA
14Pesquisa
Empresas latinas colocam dados e
clientes em risco ao “adiar” estratégia
de Segurança
CAPA
16Redes Intuitivas
Nova arquitetura ajuda diferentes
segmentos da indústria a melhorar a
experiência dos clientes
CARREIRA
16NetAcad
Jovem de 19 anos descobre aptidão para
redes depois de passar pela academia
NEGÓCIOS
22Liderança
Cisco é reconhecida como uma das
melhores empresas para se trabalhar
24Rock in Rio
Participantes vivenciaram a experiência
dos jogos da NBA em espaço interativo
25Na medida
Cisco empacota soluções de rede sem fio
para pequenas e médias empresas
28Monitoramento de aplicações
Como AppDynamics pode gerar
benefícios aos negócios
VOZ DO CLIENTE
29Sob o rigor da nova economia
SulAmérica monitora serviços digitais
para evitar que falhas atinjam clientes e
corretores
30Grupo Neoenergia digitaliza rede
Conglomerado migra redes críticas para a
tecnologia IP
32Economia e Inovação
IFMS troca treinamentos presenciais
por videoconferência, economiza
R$ 2 milhões e investe em rede Wi-Fi
36TV GLOBO
Rede sem fio de alto desempenho
conecta colaboradores e otimiza a
comunicação com o estúdio
38INTERVALOR
Provedora de serviços atualiza rede
cabeada e implanta infraestrutura Wi-Fi
40Data Center
FEI adota servidores Cisco UCS para
manter sistemas administrativos e
acadêmicos
44Computação em Nuvem
Mandic Cloud suporta operação de mais de
1.500 clientes corporativos com serviço de
nuvem baseada nos servidores Cisco UCS
VOZ DO PARCEIRO
48Conexão TI e Negócio
A aposta da System IT Solutions na
combinação de Cisco AppDynamics
e Zerum Falcon
50Artigo
Quando a tecnologia entende e se adapta
ao contexto
ERRATA: Na edição 22, identificamos José
Wilame Rodrigues como diretor da System TI.
O nome correto da empresa é System ITS.
04_EDIT+SUMARIO+EXPED.indd 4 21/10/2017 18:58:47
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 5 21/10/2017 18:43:08
6 | Cisco Live Magazine
inovação
Solução integra gestão
de ativos de fábrica
ao ambiente de TI
Apoiada pelo Centro de Inovação da Cisco no
Rio, Mogai desenvolve a solução Middleware
OPC, que possibilita o gerenciamento integrado
de TI, máquinas e equipamentos industriais
U
ma das maiores preocupações no chão de fábri-
ca são as falhas nos sistemas de controle e au-
tomação que eventualmente levam muito tempo
para serem identificadas e corrigidas, causando
prejuízo à indústria com paradas de equipamen-
tos e, consequentemente, queda de produtividade.
Ao identificar este desafio, o Centro de Inovação da
Cisco no Rio desenvolveu junto com a empresa Mogai
a solução Middleware OPC, que integra recursos de
gestão de TI à plataforma de gerenciamento de ativos
operacionais – máquinas e equipamentos industriais –
para acelerar a identificação de falhas.
Fruto da estratégia da Cisco de apoiar a inovação
no Brasil, o desenvolvimento conjunto da solução
DIVULGAÇÃO
INOVACAO_[CiscoPrime Infrastructure]v2.indd 6 21/10/2017 19:02:49
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 7 21/10/2017 18:44:01
8 | Cisco Live Magazine
inovação
adotou como base a platafor-
ma Cisco DevNet (veja quadro
abaixo), iniciativa que fornece aos
desenvolvedores ferramentas,
recursos e códigos para criar
soluções inovadoras e habilitadas
para operar em rede.
Com uma interface integrada
para supervisão e monitoramen-
to, o Middleware OPC tem como
principal característica a habilidade
de reduzir o tempo de análise e
resolução de anomalias, para an-
tecipar a visibilidade de eventuais
falhas e, assim, aumentar a efici-
ência de ambientes produtivos.
Júlio Cesar Gouy, engenhei-
ro de sistemas especialista em
Comunicações Unificadas e
em Internet das Coisas (IoT) da
Cisco, explica que o Middleware
foi integrado ao Cisco Prime
Infraestructure, software espe-
cializado na gestão de dispositi-
vos de TI conectados, fazendo o
meio de campo entre as opera-
ções de TI e os equipamentos
operacionais, com a captura
de informações dos sistemas
de controle de processo (OPC,
na sigla em inglês) nativos dos
equipamentos industriais.
A integração feita pelo OPC
permite reunir dados críticos de
alarme de falha provenientes
do Cisco Prime, convertendo-
-os no protocolo OPC, para que
possam ser lidos pela equipe de
Tecnologia Operacional (TO) por
meio do seu sistema de geren-
Aliança tecnológica
O Cisco DevNet é o programa de desenvolvimento da Cisco que
oferece aos desenvolvedores e profissionais de TI que desejam
escrever aplicativos e desenvolver integrações com produtos, plataformas e APIs da Cisco. O Cisco DevNet inclui
os produtos da Cisco em redes, segurança, nuvem, data center, internet de coisas, colaboração e desenvolvimento
de software aberto. O site DevNet (acesse: https://developer.cisco.com) também fornece ambientes de
aprendizagem e sandbox para aqueles que tentam aprender a codificar e testar aplicativos, totalmente gratuito.
problemas, como falhas de co-
municação na linha.
Com o Middleware OPC, em
apenas um clique é possível iden-
tificar a causa de uma eventual
falha no chão de fábrica, permi-
tindo a solução do problema com
muito mais rapidez e eficiência e
aumentando a disponibilidade dos
equipamentos da operação.
Júlio Cesar Gouy destaca a
praticidade do painel de controle
da solução, que segue o padrão
dos sistemas industriais e unifica
a gestão de equipamentos de
rede Cisco. “Isso torna a solução
mais amigável ao pessoal de chão
de fábrica, e elimina o argumento
de que os hardwares Cisco são
mais complexos de operar em
ambientes industriais”, afirma.
A solução acaba de ter os
testes iniciados e é exemplo de
como a convergência entre TI e
TO pode contribuir para alavancar
os negócios de micro a grandes
empresas especializadas em inte-
gração tecnológica e a produtivi-
dade em prol da Indústria 4.0.
Desenvolvimento em parceria
A inovação está na raiz da Cisco, mas ela não surge sozinha. Júlio
Cesar Gouy comenta que o processo de desenvolvimento do
Middleware OPC começou há dois anos no Centro de Inovação da
Cisco (COI), no Rio de Janeiro, quando a fabricante identificou a
oportunidade de trabalhar em parceria de uma especialista no setor
industrial. A Mogai nasceu dentro da Universidade Federal do Espírito
Santo (UFES).
“Isso torna a solução
mais amigável ao
pessoal de chão de
fábrica, e elimina o
argumento de que
os hardwares Cisco
são mais complexos
de operar em
ambientes industriais”
Júlio Cesar Gouy,
engenheiro de sistemas
especialista em Comunicações
Unificadas e em Internet
das Coisas (IoT) da Cisco
ciamento (Sistema Supervisório).
O objetivo da plataforma é
integrar a infraestrutura de TI e
todos os demais equipamentos,
possibilitando uma análise em
tempo real, além de um geren-
ciamento constante das máquinas
de produção, para assim acelerar
a identificação e a resolução de
INOVACAO_[CiscoPrime Infrastructure]v2.indd 8 21/10/2017 19:03:13
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 9 21/10/2017 18:45:12
10 | Cisco Live Magazine
Colaboração
O atendimento
na era millennial
mento. Mas sempre será neces-
sário algum humano para realizar
as tarefas mais complexas”, diz.
Outro fator importante para
adequar o atendimento aos requi-
sitos dos novos consumidores é
criar boas experiências de aten-
dimento, seja por canais digitais
ou tradicionais. Os aplicativos, por
exemplo, além de serem amigá-
veis, precisam ser intuitivos para
que haja uma verdadeira adoção
por seus usuários.
Em bancos digitais, segundo
Mais do que uma forma de inovação, contact center
omnichannel passa a ser crucial na conquista
e manutenção dos novos consumidores
E
ntre os dias 12 e 13 de
setembro, a cidade de São
Paulo sediou a 15a
edição
da Conarec, principal feira e
congresso sobre o merca-
do de Contact Center. O evento
trouxe como tema a nova dinâ-
mica de consumo que os jovens
da geração millennial, nascida
entre as décadas de 1980 e
1990, estão trazendo. O cenário
vem recheado de um padrão de
consumo baseado na mobilida-
de, conectividade e digitalização,
conceitos que pedem uma remo-
delação dos negócios tradicionais
para atender à exigência dos
consumidores.
A maior mudança está na
adoção de recursos digitais para
atrair os millennials, criando novos
canais de atendimento. Frutos da
evolução da inteligência artificial
(IA), os chatbots estão na essên-
cia do contact center do futuro,
segundo Vladimir Batista, espe-
cialista em Vendas para Contact
Center da Cisco. Esta geração, diz
ele, “acredita que não falar com
ninguém é o melhor dos mundos”.
Outro fator importante é a eco-
nomia gerada pela nova tecno-
logia. Assim como a Unidade de
Resposta Audível (URA), aquele
sistema que nos atende quan-
do ligamos para um call center,
revolucionou o mercado nos anos
90, o chatbot é a esperança do
outsourcing para cortar os gastos
com custo humano, que respon-
dem por 70% dos custos de uma
central de atendimento.
Mas Batista afirma: o chatbot
não vai substituir o humano. Assim
como existem pessoas que prefe-
rem o meio virtual, há aqueles que
querem falar com pessoas reais.
“O robô vai seguir a mesma linha
da URA, para resolver problemas
mais simples no primeiro atendi-
DIVULGAÇÃO
COLABORACAO_[ContactCenter].indd 10 21/10/2017 19:07:43
Cisco Live Magazine | 11
dados da Cisco, a maioria das
chamadas na central de atendi-
mento não são transacionais e
sim de dúvidas sobre a navega-
ção no app ou no portal, des-
bancando tarefas como consulta
de saldo ou transferências ban-
cárias. “Daí a importância de um
suporte para guiar o uso no meio
digital e de processos internos
que apoiem esta navegação”,
explica o especialista.
Transformação digital
Batista é categórico: o Contact
Center tem que esquecer o nicho
em que se encontra e apostar no
omnichannel de verdade, ou seja,
na criação de mais canais e, prin-
cipalmente, em uma jornada de
atendimento ao cliente ininterrupta,
independente do canal em que ele
interagiu, incluindo os presenciais.
O caminho é a transformação
digital do setor com a integração
de toda a operação. Em uma
chamada de cliente, por exemplo,
o pior cenário é quando ocor-
re um problema onde é preciso
transferir o atendimento para
outro setor e o cliente precisa
recontar a sua história.
O executivo da Cisco explica
que isso acontece porque orga-
nizações com grande volume de
clientes usualmente terceirizam
o atendimento não com um, mas
com vários provedores de ser-
viços. “A integração sistêmica é
algo caro e complexo de se fa-
zer, e qualquer atualização pede
uma nova integração”, comenta
o especialista.
A solução para o problema é a
inovação. No Conarec, a Cisco
apresentou a plataforma Context
Service que registra todo o his-
tórico de atendimento do cliente
na nuvem, independente do canal
que ele tenha utilizado, permitindo
que o atendente tenha acesso
rápido a essas informações por
meio de um portal.
Batista ressalta que o setor tem
caminhado em passos lentos
nessa transformação digital, com
grande parte do atendimento ain-
da seguindo a forma tradicional, e
as pequenas iniciativas de digita-
lização sendo protagonizadas por
exigência dos clientes.
Visão única
“A Cisco também apoia essa
transformação a partir da ino-
vação que promove no setor”,
afirma o executivo. Segundo ele,
a companhia encara o processo
de digitalização de forma mais
abrangente, com uma variada
gama de soluções. “O core da
nossa solução é completo, per-
mitindo integração com diversos
sistemas”, preconiza.
Um exemplo é a possibilida-
de de orquestrar vídeo e voz na
mesma plataforma. “A implanta-
ção de vídeo é difícil e a nossa
solução facilita a gerência do
sistema. Além disso, o recurso é
importante porque aumenta entre
60% a 80% a resolução de pro-
blemas, devido ao olho no olho”,
afirma o executivo.
Integrações com tecnologias
ainda mais inovadoras, como
Internet das Coisas (IoT) e a
análise dos dados de Wi-Fi
também são possíveis através
dessa plataforma. “Não se-
ria interessante que, durante
um atendimento, o atendente
soubesse que o cliente está na
loja?”, encerra.
Tendência
Pesquisa encomendada pelo Sindicado Paulista das Empresas
de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark) à
E-Consulting Corp., com 628 das 1000 maiores empresas que
têm operações de contact center, levantou quais são as prioridades
estratégicas quando o assunto é proporcionar uma melhor
experiência de intenção com o cliente. Os setores ouvidos para o
relatório englobam convergência, bancos, serviços e comércios e
mostra os segmentos econômicos mais propensos a investir em
meios digitais para atender às expectativas do consumidor.
A esmagadora maioria (78%) das empresas com negócios no
chamado mercado de conversão, tais como de tecnologia da
informação e comunicações (TIC) e telecomunicações, pretende
substituir canais físicos por digitais. No segmento de finanças, 77%
das operações planejam realizar a migração de seus atendimentos
para canais digitais até o fim deste ano. Já a transformação
digital, que integra o físico ao digital, é prioridade para 71% das
companhias ouvidas dos nichos de serviços e comércio.
“Computação em nuvem, big data, internet das coisas, realidade
virtual e inteligência artificial são alguns dos exemplos de conceitos
tecnológicos que estão ligados ao contexto de transformação
digital nas operações de contact center e que já se tornarão bem
difundidas nos setores ouvidos nos próximos dois anos”, explica
Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting e coordenador geral do
“Estudo sobre mercado de relacionamento no Brasil”.
COLABORACAO_[ContactCenter].indd 11 21/10/2017 19:07:46
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 12 21/10/2017 18:46:00
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 13 21/10/2017 18:46:03
14 | Cisco Live Magazine
segurança
N
a edição do segundo semestre
do Midyear Ciberscurity Report
2017, a Cisco apurou que as
equipes de cibersegurança de
todos os tipos de indústrias
estão sendo subjugadas pelo volume
de ataques. Segundo o estudo, o
excesso de ataques tem levado as
empresas a atuarem apenas reati-
vamente, sem priorizar uma política
de segurança preventiva. Realizada
com 3 mil líderes de segurança em
13 países, a pesquisa mostra que a
situação é mais grave quando os olhos
se voltam para a América Latina.
Segundo Ghassan Dreibi, Regional
DIVULGAÇÃO
Empresas latinas colocam
dados e clientes em risco
ao “adiar” estratégia
de segurança
Relatório de cibersegurança da Cisco aponta
que companhias têm se tornado reativas a
ataques, devido ao grande volume de ameaças
Manager Latam da Cisco, as empre-
sas da região só investem em segu-
rança com base nos ataques mais
populares do momento. “Não se tem
uma estratégia de cibersegurança
verdadeira. As ações são reativas. No
caso do Brasil, até mesmo convencer
os clientes da necessidade de atu-
alizar seus softwares é um desafio”,
comenta o especialista.
Os dados mundiais do relatório
apontam que até o final do primeiro
semestre, ataques como o Wanna-
Cry sensibilizaram as empresas, mas
não o suficiente para mobilizá-las em
torno da segurança. Geraram modes-
tas melhorias de segurança em 90%
das organizações, índice que cai para
80% em indústrias menos sensíveis,
como a de transporte.
O estudo também revela que dois
terços das companhias investigam
alertas de segurança e, mesmo nas
indústrias mais responsivas (como
finanças e saúde), as empresas estão
mitigando menos de 50% dos ataques
que reconhecem como legítimos.
Ainda segundo o especialista, o
ideal é que as empresas tenham a
segurança como base no desen-
“No caso do
Brasil, até mesmo
convencer os
clientes da
necessidade
de atualizar
seus softwares
é um desafio”
Ghassan Dreibi,
Regional Manager
Latam da Cisco
SEGURANCA_[Relatorio].indd 14 21/10/2017 19:13:05
Cisco Live Magazine | 15
BRIANDOMINE
volvimento de qualquer projeto de
TI. O que não quer dizer que isso
possa atrasar a criação de uma nova
solução ou serviço e nem diminuir a
agilidade de uma companhia. “Isso dá
mais eficiência à rede e a segurança
torna-se mais efetiva”, afirma Dreibi.
Ataques devem aumentar
O destaque do relatório é a previ-
são de crescimento dos ataques
de “destruição de serviço” (DeoS),
que são capazes de criptografar
e eliminar os backups e redes de
segurança das empresas, justamen-
te os meios utilizados para reagir às
ameaças, caso um resgate não seja
pago ou como forma de ciberterro-
rismo. Parecidos com o ransomware,
o DeoS é considerado ainda mais
prejudicial que seu similar, pois não
permite a recuperação de dados.
Outro ponto importante é a Internet
das Coisas (IoT), que tem se torna-
do uma vulnerabilidade explorada
em ameaças. O uso de dispositivos
conectados para ataques de negação
de serviços (DeoS) já é bem comum,
o que força as empresas a repensar
a rede IoT, diz Dreibi. “É preciso fazer
uma análise do comportamento de
cada dispositivo na rede”, afirma.
Ele explica que a intenção é ter um
controle do tipo de tráfego gerado
pelo dispositivo IoT e bloqueá-lo em
caso de comportamento incomum.
“Há ferramentas que podem eliminar
essa brecha e, junto com soluções
como firewall, permitir que os disposi-
tivos possam trocar somente determi-
nadas informações com a rede”, diz.
Ainda segundo o especialista, a
estratégia da Cisco em segurança se
baseia em diminuir a média de tempo
de detecção (TTD), que em novem-
bro de 2015 era de 39 horas e caiu
para 3h24 horas em maio de 2017. A
métrica se baseia na telemetria remota
obtida dos produtos de segurança da
Dados mais relevantes de cada vertical:
• Setor público – De todas as ameaças investigadas, 32% são
identificadas como ameaças legítimas, mas apenas 47% são
eventualmente remediadas;
• Varejo – 32% dos entrevistados do setor disseram que perderam
receita devido a ataques no ano passado com cerca de um quarto
de clientes perdedores ou oportunidades de negócios;
• Manufatura – 40% dos profissionais de segurança no setor industrial
disseram que não possuem uma estratégia formal de segurança, nem
seguem práticas padronizadas de política de segurança da informação,
como ISO 27001 ou NIST 800-53;
• Utilities – Os profissionais de segurança disseram que ataques
direcionados (42%) e ameaças persistentes avançadas, ou APTs
(40%), foram os riscos de segurança mais críticos para suas
empresas e;
• Saúde – 37% das empresas de saúde disseram que ataques
direcionados são riscos de alta segurança para suas organizações.
Cisco implantados no mundo todo.
“Esse índice de 3h24 já conta
com o tempo de reação de nos-
sos clientes, reduzindo o tempo
de propagação de um ataque. No
caso do WannaCry, por exemplo,
o primeiro passo foi desconectar
as máquinas infectadas e depois
atualizar aquelas que ainda estavam
expostas”, diz Dreibi.
SEGURANCA_[Relatorio].indd 15 21/10/2017 19:13:18
16 | Cisco Live Magazine
Como a nova arquitetura
de rede intuitiva da Cisco
auxilia diferentes segmentos
da indústria a melhorar a
experiência dos clientes, ganhar
produtividade e aumentar a
receita, entregando o adicional
da segurança exigido pelas
plataformas digitais
R
esponda rápido: o que bancos, instituições de
ensino, hospitais e clínicas médicas têm em co-
mum? Se você respondeu o cliente, acertou em
cheio. Este é o personagem sobre o qual todos
os segmentos da indústria se debruçam para
entender e melhor atender nesta era onde o tempo
vale mais do que qualquer moeda e dita o nível de
encantamento por um produto ou serviço.
Pensemos em problemas clássicos em cada um
desses segmentos e em como a tecnologia pode ser
aplicada para reduzir índices negativos de satisfação
do cliente, principalmente. De acordo com Ricardo
Santos, gerente Regional de Educação e Saúde para
Cisco na América Latina, a satisfação e a percep-
ção de valor do consumidor – o cliente, o aluno ou
o paciente, respectivamente são influenciadas pela
qualidade e eficiência operacional de produtos e dos
serviços; pelo ganho de produtividade dos funcioná-
rios; e pela gestão eficiente dos ativos e dos custos
operacionais do negócio.
16 | Cisco Live Magazine161616 ||| Cisco Live MagazineCisco Live MagazineCisco Live Magazine
Conectividade
intuitiva
capa
MATCAPA_v2.indd 16 21/10/2017 19:17:43
Cisco Live Magazine | 17
grupos de convivência e assistên-
cia remota através de vídeo-con-
sultas, são algumas possibilidades
– que exploram o potencial da
infraestrutura de rede para obter
ganhos de produtividade.
“O fato de ser um ambiente se-
guro é ainda uma vantagem maior
e essencial nos dias de hoje, pois
segundo estudos internacionais,
saúde e educação são, respec-
tivamente, o segundo e terceiro
setores mais atacados mundial-
mente”, afirma Santos.
Segundo ele, em ambientes de
educação a distância, com aulas
on-line interativas, vários forma-
tos de conteúdo de vídeo, voz e
dados sendo transmitidos simul-
taneamente, a rede intuitiva lança
mão dos recursos de inteligên-
cia para dar acesso mais rápido
ao conteúdo demandado pelo
estudante. Santos explica que
esse tipo de infraestrutura digital,
permite que o professor tenha
condições para inovar e adotar
métodos diferenciados de ensino;
que o pesquisador possa traba-
lhar em equipe e trocar conheci-
mento com outros especialistas
em qualquer lugar do mundo;
e que o aluno tenha acesso a
conteúdos de qualidade adapta-
bem como ao ecossistema de
cada setor - por exemplo as fa-
mílias, empregadores e, no limite,
a própria sociedade”, pontua.
Na educação, uma das trans-
formações evidentes está no pro-
cesso de aprendizagem. Segundo
Santos, a rede intuitiva viabiliza a
adoção de soluções que permi-
tem acompanhar o comporta-
mento do aluno, gerando dados
para uma base de conhecimento
que pode construir modelos mais
adequados às necessidades
individuais de ensino, e deixando
para trás o aprendizado massivo
ou pasteurizado.
“Quando se consegue ter co-
nectividade, colaboração e análise
de dados em um ambiente segu-
ro, passam a ser reais as chances
de se criar abordagens adaptadas
às necessidades, estilos e à velo-
cidade de aprendizagem de cada
aluno”, diz Santos.
Colaboração
Não só em educação, mas tam-
bém nas áreas sociais de saúde
e governo, ou mesmo em varejo
e nos bancos, a rede intuitiva,
baseada em segurança digital,
viabiliza a integração de aplicações
de colaboração – salas virtuais,
Na área de educação pública,
por exemplo, um dos problemas
mais evidentes é a evasão de alu-
nos em todo o ciclo - do ensino
fundamental ao término do ensino
médio – muito em função da baixa
percepção de valor que os estu-
dantes têm sobre a qualidade e
da experiência durante o proces-
so de aprendizagem.
Pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas, de 2009, mostrou, com
base nos dados da Pnad, que
40,3% dos jovens de 15 a 17
anos abandonam os estudos por
falta de interesse. Outro dado:
é preciso expandir a oferta do
ensino superior de qualidade,
especialmente nas regiões mais
remotas do país.
Pensando no papel da tecnolo-
gia e, particularmente, nas novas
tendências, Ricardo Santos cita
que a rede intuitiva Cisco entre-
ga cibersegurança e capacidade
de autoanálise, processamento
e transmissão de dados, adap-
tadas a cada tipo de aplicação.
Ele afirma que adoção de uma
infraestrutura intuitiva viabiliza a
integração de processos, contri-
buindo para acelerar a transfor-
mação digital dos negócios. “Isso
gera benefício ao consumidor,
Maturidade digital
Medição da maturidade digital por indústria
Governo
22
Farmacêutico
27
Seguros
31
Bancos
32
Meios de
Comunicação/
Entretenimento
36
Telecom
37
Varejo
42
Turismo
49
Líderes
Digitais
70-80
Média global: 33
FONTE: MCKINSEY&COMPANY / 2016
MATCAPA_v2.indd 17 21/10/2017 19:17:44
18 | Cisco Live Magazine
capa
Hospitais se
beneficiam
das redes intuitivas
ao reforçar o
conceito de
workflow clínico,
para o controle
de hotelaria e
gerenciamento dos
procedimentos
médicos e do corpo
de enfermagem
dos ao seu interesse, de forma a
tornar o ensino mais interessante
e produtivo.
Para exemplificar o ganho de
eficiência operacional e melhorias
de produtividade proporcionados
pela adoção de infraestrutura de
conectividade e colaboração,
Santos cita iniciativas na Argentina
e no Brasil.
O Ministério da Educação da
Argentina adotou recentemen-
te uma plataforma de rede Wi-Fi
como serviço, com os dashboards
de gerenciamento oferecidos pelo
sistema Cisco Meraki. A solução
possibilitará a implantação de uma
série de programas acadêmicos e
de gestão das escolas, para me-
lhorar a qualidade do aprendizado e
a produtividade; viabilizar o cruza-
mento de informações do registro
de entrada dos alunos nas escolas;
a lista de presença em salas de
aula; e até otimizar recursos de
merenda na cozinha – para evitar
que a preparação diária de alimen-
tos considere os alunos ausentes.
“A medida em que atividades
corriqueiras passem a ser co-
nectadas à rede intuitiva – como
o controle de entrada na sala de
aula, biblioteca, auditório, cafete-
ria, merenda, etc – a infraestrutura
passa a gerar dados importantes
para gestão do negócio e contri-
bui para a otimização dos custos”,
comenta Santos.
Aqui no Brasil, o executivo cita o
exemplo da Universidade de Cam-
pinas (Unicamp), que conduz cur-
sos de doutorado e pós-doutorado
usando recurso de telepresença.
Outra iniciativa vem da Escola de
Formação de Professores da Se-
cretaria de Educação do Estado de
São Paulo, que conecta e promove
programas de formação e atuali-
zação a mais de 240 mil docentes,
por meio de videoconferência.
Ricardo Santos também assiste
com grande expectativa a recente
flexibilização das regras publica-
das pelo Ministério da Educação
(MEC), que tende a acelerar a
abertura de polos e programas
de educação a distância (EAD).
“Já vemos projetos como o da
UNIVESP, em São Paulo, que
permitirá que um aluno possa ser
certificado por uma universidade
mesmo sem nunca ter pisado no
campus da instituição”, lembra.
As novas regras do MEC incen-
tivam as faculdades a abrir novos
polos e ofertas de EAD. Para
a gestão da infraestrutura dos
polos, Santos indica a solução de
centro de comando e controle
da Cisco, que provê dashboards
com indicadores que permitem o
monitoramento remoto da quali-
dade e entrega uma visão holís-
tica do funcionamento de toda a
infraestrutura digital de serviços
essenciais aos polos e usuários
de EAD - conectividade, controle
de acesso, vídeo aulas, interação
entre os alunos e professores.
Saúde
Na área da saúde, as questões
geográficas são também um
ponto importante a ser vencido,
justamente pelo desequilíbrio en-
tre a disponibilidade de médicos
especialistas para a população
que vive em regiões mais distan-
tes dos grandes centros; além da
necessidade visível de melhoria
do atendimento na maioria dos
hospitais públicos.
Como ocorre na questão do
EAD na área de educação, um
fato que deve acelerar o uso de
ferramentas de colaboração nes-
se setor é a expansão do modelo
de OSS – Organização Social de
Saúde, sob o qual a administra-
ção pública pode fazer parcerias
com a iniciativa privada para a
gestão de clínicas, laboratórios,
ambulatórios e hospitais.
“Nesse caso, a telemedicina
ganha ainda mais importância,
pois médicos especialistas podem
apoiar os generalistas em localida-
des remotas ou menos favorecidas.
Aí a relevância da conectividade
intuitiva fica ainda mais evidente
pela necessidade de se estabe-
lecer um ambiente seguro e com
alta disponibilidade, que suporte as
ferramentas de colaboração.
Segundo Santos, os hospitais
também se beneficiam dos recur-
sos da rede intuitiva ao otimizar o
desempenho e a segurança de
processos de workflow clínico,
MATCAPA_v2.indd 18 21/10/2017 19:17:55
Cisco Live Magazine | 19
Na economia digital
a criação de novos
processos
negócios ou a
adaptação
daqueles já
existentes tem
como objetivo
melhorar
experiência do
consumidor
envolvendo prontuário eletrônico
e outros sistemas em que enfer-
magem, médicos e administrado-
res interagem; ou no controle de
processos de hotelaria do hospital,
e gestão e localização de ativos e
equipamentos hospitalares.
Novos modelos de agências
A busca contínua pela eficiên-
cia no atendimento é igualmente
encontrada entre os desafios dos
bancos. Pesquisa recente en-
comendada pela Cognizant em
parceria com a RED Associates
revela que apenas 19% dos clien-
tes consideram que as instituições
financeiras entendem as suas ne-
cessidades financeiras e objetivos.
Ao todo, 42% dos entrevistados
acreditam que as instituições que-
rem “tomar” seu dinheiro.
O levantamento mostra que,
apesar de as instituições financei-
ras possuírem uma abundância de
dados dos clientes, não conse-
guem reconhecer as necessida-
des deles e falham em oferecer
produtos inadequados ao perfil de
cada um. Por outro lado, indi-
ca que soluções digitais podem
utilizar esses dados para criar
produtos personalizados, que se
encaixem melhor nas necessida-
des de cada consumidor.
Jocelyn Lima Neto, engenheiro
de sistemas da Cisco e especia-
lista no setor financeiro, confirma
que entre os maiores desafios
relatados pelos bancos no Brasil
estão: melhorar a experiência do
consumidor, tornar as agências
mais produtivas e ampliar a segu-
rança de clientes e funcionários.
Na onda da transformação digital,
diz ele, as agências bancárias
aparecem como o canal de maior
potencial de relacionamento com
o cliente, mas têm se mostrado
o último na cadeia a oferecer pro-
cessos e serviços transformados.
Uma das tendências atuais para
reverter esse cenário é a instala-
ção de redes Wi-Fi nas agências,
infraestrutura que atende aos
objetivos de estimular o down-
load dos aplicativos; prestar um
serviço adicional ao cliente; e ao
mesmo tempo melhorar a pro-
dutividade dos funcionários no
atendimento.
Com as redes Wi-Fi em pleno
funcionamento, a próxima fase, na
visão de Jocelyn Lima Neto, é o
uso desta infraestrutura para ex-
trair informação, além, é claro, de
manter o ambiente seguro. “Uma
rede Wi-Fi segura e segmentada
dá mais oportunidade para a cria-
ção de novos serviços e a entrega
de mais informação ao profissio-
nal que está na linha de frente do
atendimento”, ratifica o engenheiro
de sistemas da Cisco.
Ele explica que a arquitetu-
ra Cisco DNA (Digital Network
Architecture – plataforma da
Rede Intuitiva) endereça vários
desses pontos, porque estimula
a criação de diferentes soluções.
A infraestrutura deixa de ser uma
barreira para o negócio e passa
a impulsioná-lo ao serviço como
rodovia para a criação de ser-
viços e produtos de forma mais
ágil e efetiva.
Um exemplo desta tecnologia é
o uso de SD-WAN para distribuir
o tráfego da rede sem criar gar-
galo e com redução de custos de
links redundantes. O Huntington
National Bank, dos Estados Uni-
dos, afirma que evitou o aumento
de 60% nas despesas ao eliminar
um link redundante.
“A rede intuitiva permite a
criação de um modelo de ser-
viços que engaja o cliente via
mobile, vídeo e outros canais”,
explica o especialista da Cisco.
Ao adotar a arquitetura, o Banco
pode utilizar o recurso de inteli-
gência para entender, por meio
da análise dos dados do Wi-Fi,
o que levou o cliente à agên-
cia e saber qual foi o serviço
consumido e por quais setores
ele passou enquanto esteve na
agência. “A arquitetura também
concede segurança para seg-
mentar a rede, conectar clientes,
os caixas da agência e os canais
de autoatendimento fortalecendo
as estratégias de omnichannel
das instituições financeiras”, fina-
liza Jocelyn Lima Neto.
MATCAPA_v2.indd 19 21/10/2017 19:18:06
20 | Cisco Live Magazine
carreira
Certificações Cisco
abrem oportunidades
a jovens talentos e
inspira iniciantes
presa, mesmo sem experiência
profissional anterior”, completa.
Mudança de rota
Michelle não cresceu sonhando
em trabalhar na área de TI. Ao
contrário, a jovem pretendia se-
guir a carreira da mãe em Rela-
ções Internacionais. Mas o plano
mudou quando, no ensino médio,
ela precisou escolher um curso
técnico e entre as opções estava
Rede de Computadores.
“Na época escolhi por elimina-
ção, não por interesse em tec-
nologia. Mas ao seguir o curso
passei a me encantar”, comenta.
A plataforma e o conteúdo do
NetAcad tiveram papel relevante
neste encantamento. A primeira
pela facilidade de consumo e o
segundo pela excelência.
“Para quem não conhecia
nada de rede, foi bem tranqui-
lo aprender”, comenta. Michelle
também ressalta a importância
da gratuidade do curso. “O fato
de ser gratuito favorece a massi-
Aos 19 anos, Michelle Bittencourt descobre
aptidão para redes depois de passar pelo
programa Cisco NetAcad
quistada pouco tempo mais tarde.
Michelle afirma que o curso,
bem como as pessoas que co-
nheceu através dele, foi funda-
mental para que conquistasse seu
atual emprego na Global Web,
onde monitora redes de grandes
empresas, como a Telebras.
Para ela, os jovens são caren-
tes dos conhecimentos neces-
sários ao mercado de trabalho.
“Falta gente no meu trabalho
justamente por isso”, afirma.
“Com as certificações, consegui
mostrar meu valor para a em-
D
ados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística
(IBGE), do trimestre en-
tre maio e julho, apontam
que há 13,32 milhões de
desempregados no País. Para
quem tem entre 14 e 24 anos,
o índice trimestral de desocu-
pados subiu de 20%, em 2015,
para 27,2%, em 2016. Mas
esta não é a realidade de quem
passa pelo NetAcad - programa
de capacitação profissional e
desenvolvimento de carreiras no
setor de TI. Michelle Bittencourt,
19 anos, está entre aqueles que
hoje podem afirmar que estão
bem empregados, obrigado.
Técnica em redes de computa-
dores pelo Senai-DF, ela fez parte
da primeira turma do Cisco
Networking Academy na institui-
ção, formada em 2016. Em três
meses de estudos, conseguiu a
certificação CCNA Routing and
Switching e logo partiu para a cer-
tificação de instrutor - Instructor
Trainer Qualification (ITQ), con-
“Com as
certificações,
consegui mostrar
meu valor para a
empresa, mesmo
sem experiência
profissional anterior”
Michelle Bittencourt
CARREIRA_[Michelle].indd 20 21/10/2017 19:23:10
Cisco Live Magazine | 21
DIVULGAÇÃO
Michelle Bittencourt cita
gratuidade do NetAcad como
diferencial na formação de jovens
ficação do aprendizado”, diz. A prova
para obter o CCNA também não tem
custos para aqueles que apresentam
bom aproveitamento no NetAcad.
Agora Michelle quer concluir a gra-
duação em Gestão em TI no Centro
Universitário do Distrito Federal (UDF)
e conquistar a certificação CCNP, para
a qual está estudando. “Meu objetivo é
chegar até a certificação CCIE”, afirma.
Já no trabalho, ela não se vê como
futura líder. “Eu gosto mesmo é do
operacional”, brinca.
Treinamento para o futuro
Cisco Networking Academy é um programa de habilidades de TI e
de construção de carreira para instituições de ensino e indivíduos
em todo o mundo. Mais de 5,5 milhões de pessoas se juntaram
à NetAcad e se tornaram uma força para mudanças na economia
global desde 1997.
Das escolas secundárias às universidades e às organizações
comunitárias, mais de 9000 instituições em mais de 170 países
oferecem o currículo da Networking Academy. Trata-se de um
programa emblemático que concentra os esforços da Cisco
Corporate Social Responsibility (CSR) para construir a força de
trabalho do futuro.
CARREIRA_[Michelle].indd 21 21/10/2017 19:23:13
22 | Cisco Live Magazine
negócios
Melhor empresa
para se trabalhar
relação ao coletivo, a empresa
cria grupos de trabalho multidis-
ciplinares que funcionam tanto no
ambiente virtual quanto no físico,
de forma a estimular a troca de
experiências e a colaboração
entre as equipes.
Outra linha adotada pela com-
panhia conta com diversas cam-
panhas para tornar o ambiente de
trabalho agradável e produtivo.
Entre os projetos globais com
atuação no Brasil, o “Power of a
Team” foi implementado para ce-
lebrar e reconhecer as conquistas
de cada colaborador e promover
workshops com líderes a fim de
contribuir com o desenvolvimento
da carreira dos times.
A empresa possui ainda diversas
ferramentas de colaboração como
o Cisco Spark e o Cisco Jabber,
que favorecem a comunicação
e o compartilhamento de infor-
mações entre os colaboradores,
contribuindo com a flexibilidade de
trabalho e a atuação remota.
A premiação Great Place to
Work avaliou quase duas mil em-
presas a partir das categorias de
empresas médias nacionais, que
reúnem entre 100 a 999 funcio-
nários, médias multinacionais, que
contam com 100 a 999 funcio-
nários, e grandes, que possuem
1000 funcionários ou mais.
Cisco é reconhecida como uma das
melhores organizações para se trabalhar
no Brasil, segundo o Great Place to Work
S
er uma das melhores em-
presas para se trabalhar e
fazer parte desta equipe
é sempre motivo de co-
memoração. E estar entre
as 10 melhores do País é uma
honra ainda maior. Pois bem, a
Cisco comemora duplamente a
9a
posição na categoria “Médias
Multinacionais” da última edição
do Great Place to Work (GPTW).
A premiação reúne as 150
maiores empresas para se tra-
balhar no Brasil e na categoria
“Médias Multinacionais” estão
empresas dos setores de tecno-
logia, varejo, hotelaria e finanças.
Esta é a segunda vez, em cinco
anos, que a Cisco alcança lugar
entre as top 10. Em 2013, a em-
presa conquistou a 9a
colocação;
nos dois anos seguintes esteve
entre o 10o
e o 20o
lugar; e agora
novamente na 9ª posição.
Fernanda Gimael, gerente de RH
da Cisco, atribui a conquista a uma
composição de fatores, a começar
pela liderança de Laércio Albuquer-
que, diretor-geral da subsidiária da
Cisco no Brasil. “Ele une o time de
uma forma muito especial”, diz.
Não por acaso, a companhia
tem empreendido esforços na
formação e evolução de líderes
cada vez mais atuantes. “Tive-
mos, por exemplo, o Leader Day,
um evento que reuniu todos os
gestores com mais de um funcio-
nário para discutir papeis, atribui-
ções e o perfil profissional. Todos
sabemos que um bom líder pode
fazer diferença no nosso trabalho”,
pontua Fernanda.
Carismático, energético e
com alta capacidade de unir as
pessoas, Laércio Albuquerque
já registrou a sua marca junto à
corporação, segundo Fernanda.
Além disso, a aplicação de práti-
cas globais positivas e integradas
a práticas locais de cuidados
especiais com os funcionários
compõem o pacote de ganhos.
“Acho que estamos num caminho
bom”, comemora Fernanda.
“Mais uma vez, a Cisco é con-
siderada uma das empresas mais
atraentes para se trabalhar – um
reflexo do nosso comprometi-
mento em propiciar um ambiente
de trabalho que favoreça a
transparência e a comunicação
entre os colaboradores”,
afirma Albuquerque.
Um projeto
Prática comum, a flexibilidade de
trabalho é a base do negócio da
empresa e, algo incentivado den-
tro da cultura organizacional para
favorecer a qualidade de vida
de toda a equipe. Também em
NEGOCIOS_[GPTW].indd 22 23/10/2017 09:47:41
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 23 21/10/2017 18:47:07
24 | Cisco Live Magazine
negócios
A celebração do
basquete no Rock in Rio
Mais de 100 mil pessoas experimentaram a emoção da
NBA com atividades interativas que incluíram oportunidade
de foto com o troféu Larry O´Brien, experiências de
realidade virtual e competições de basquete
A
edição de 2017 do Rock in
Rio, em setembro, brindou
os visitantes com boa mú-
sica e uma série de atra-
ções paralelas, entre elas
a NBA Fan Zone, uma área que
ocupou duas das arenas olímpi-
cas para trazer uma experiência
única para os fãs do esporte.
O espaço, promovido pela NBA
em parceria com a Cisco, apre-
sentou uma experiência interativa
que aliava a tecnologia a emo-
ção dos jogos de basquete. O
espaço, promovido pela NBA em
à NBA Fan Zone usando tecnolo-
gias de rede, servidores e vídeo-
que enriqueceram a experiência
dos torcedores e permitiram que
a NBA compartilhasse conteú-
do para o Rio. A NBA Fan Zone
recebeu o apoio da Nike.
A fabricante forneceu toda a
infraestrutura de rede, servido-
res e vídeo do local e conduziu
uma uma ação interativa, a “Cisco
Telepresence”, na qual os fãs da
NBA puderam conversar em tempo
real, por videoconferência, com os
jogadores da liga.
ROBERTOFILHO
A Cisco deu vida à
NBA Fan Zone
usando suas
avançadas
tecnologias que
enriqueceram a
experiência dos
torcedores e
permitiram à NBA
criar um espaço
interativo e divertido
parceria com a Cisco, apresen-
tou uma experiência interativa
que aliava a tecnologia a emoção
dos jogos de basquete.
Entre as atrações os fãs
puderam ser fotografados com
o troféu Larry O´Brien, experi-
mentaram filmes de realidade
virtual e uma grande variedade
de desafios que testavam suas
habilidades no basquete em
meias-quadras especialmente
concebidas para o espaço na
Área de Experiência.
A Cisco, parceira da liga, deu vida
NEGOCIOS_[Entretenimento].indd 24 23/10/2017 09:49:23
Cisco Live Magazine | 25
Cisco empacota
soluções de wireless
na medida para PMEs
Para acelerar o processo de transformação digital em
pequenas e médias empresas, Cisco oferece pacotes de
rede Wi-Fi com preços reduzidos e facilidade de instalação
E
m 2021, 5,5 bilhões de
smartphones estarão em
uso no planeta, de acordo
com dados do Cisco Visual
Networking Index (VNI) Glo-
bal Mobile Data Traffic Forecast.
Os dispositivos seguirão fun-
cionando como plataforma para
funções diversas, principalmente
a compra e a venda de produ-
tos e serviços. E para evitar que
pequenas e médias empresas
percam a oportunidade gerada
por esta mudança e expansão do
mercado, a Cisco desenvolveu
mais um capítulo do programa
Cisco Na Medida, desta vez con-
templando as redes Wi-Fi.
A iniciativa permite às em-
presas migrarem das soluções
“caseiras” para recursos corpo-
rativos, sem sentirem o peso dos
custos e com resultados imedia-
tos. “Definimos configurações
e preços que cabem no bolso
do pequeno negócio e podem
acompanhá-lo ao longo de toda
a jornada de crescimento, sem
rupturas”, anuncia Malko Saez,
BDM de Enterprise Networks da
Cisco do Brasil.
Nos modelos das famílias Cisco
“Definimos
configurações e
preços que cabem
no bolso do pequeno
negócio e podem
acompanhá-lo
ao longo de
toda a jornada
de crescimento”
Malko Saez, BDM de
Enterprise Networks
da Cisco do Brasil
Cisco na Medida
A cada mês, a Cisco lança
uma campanha trimestral para
favorecer a digitalização de
pequenas e médias empresas:
Setembro – Segurança
Outubro – Wireless
Novembro – Colaboração
Business 100, Cisco Business
300 e Cisco Business 500, que
fazem parte da oferta, a Cisco
também disponibiliza gratuita-
mente um sistema de geren-
ciamento e controle para até 10
Access Points (APs) conectados.
Desta forma, a empresa ganha
visibilidade do funcionamento dos
equipamentos por meio de uma
interface simples e rápida.
Os equipamentos seguem o pa-
drão Wi-Fi 802.11ac, o mais novo
do mercado, que, além de trazer
benefícios de qualidade de sinal,
consomem menos bateria dos
dispositivos e, pela atualização do
sistema, permitem que as empre-
sas contem com uma longevidade
de três anos das novas redes.
O Cisco Na Medida ajuda
pequenos negócios a se digi-
talizarem, oferecendo desde a
simples disponibilidade da con-
veniência do Wi-Fi para clientes
até o uso plataforma importantes
aos processos de negócios. “Aí
está o benefício da elasticidade
das soluções Cisco, que são
adequadas a qualquer negócio
independente do tamanho
da organização”, diz Saez.
NEGOCIOS_[Wireless].indd 25 21/10/2017 19:51:04
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 26 21/10/2017 18:49:06
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 27 21/10/2017 18:49:08
28 | Cisco Live Magazine
negócios
Monitore aplicações e
acelere na digitalização
mente para as empresas que
baseiam os seus negócios no
meio digital. A AppDynamics
consegue trazer métricas de
como as aplicações impactam,
positiva ou negativamente, a
receita do cliente.
Com a transformação digital, o
uso desse tipo de tecnologia se
tornará cada vez maior. O Gartner
prevê crescimento médio anual
de até 18% nos próximos quatro
anos para a solução. Setores
como o financeiro (bancos, se-
guradoras e meios de pagamen-
to), varejo (impulsionado pelo
e-commerce e omnichannel),
bens de consumo e telecomuni-
cações, são os principais benefi-
ciados por este mercado.
Integração
Cisco e AppDynamics apresen-
tam sinergia em monitoramento,
com a AppDynamics focando
em aplicações e a Cisco em
infraestrutura de data center.
Combinadas, as plataformas
formam uma solução completa
de monitoramento, trazendo o
melhor benefício ao cliente.
“Com base na aceleração que
esse processo tomou após a
aquisição, acredito que novi-
dades devem surgir em breve”,
revela Diogo Tamura.
Combinadas, as plataformas Cisco e AppDynamics
formam uma solução completa de monitoramento
dos negócios baseados e dependentes da TI
N
o começo deste ano, a
Cisco anunciou a aquisi-
ção da AppDynamics, uma
companhia criada seis
anos antes para fornecer
ferramentas de monitoramento
e gerenciamento de desem-
penho de aplicações (APM, na
sigla em inglês), por US$ 3,7
bilhões. O alto valor da nego-
ciação tem um motivo: em um
mundo cada vez mais digital,
o desempenho dos aplicativos
corporativos é algo fundamental
para os negócios modernos.
“Imagine que você está usando
o mobile banking ou fazendo uma
compra em um e-commerce e
enfrenta um problema. A solução
de APM será capaz de diagnosticar
o erro automaticamente e acionar
a equipe de TI do banco ou do
varejo para corrigi-lo” explica Diogo
Tamura, diretor regional da
AppDynamics na América Latina.
Isso é importante principal-
DIVULGAÇÃO
NEGOCIOS_[APP Dinamics].indd 28 23/10/2017 09:52:22
Cisco Live Magazine | 29
voz do cliente
A
migração de serviços para
internet e dispositivos
móveis pressupõe que a
empresa tenha processos
rigorosos e intolerantes a fa-
lhas. Imagine um pedido de auxílio
inoperante justamente no momen-
to em que um segurado tem seu
carro avariado em uma rodovia;
ou mesmo quando um paciente
aguarda a autorização para realizar
um exame na antessala do médi-
co. A espera angustiante pode ser
fatal na relação empresa-cliente.
Vamos pegar o exemplo da
SulAmérica. Os carros segura-
dos pela companhia podem ser
vistoriados através de aplicativos
móveis, enquanto os corretores
conseguem fazer cotações de
seguros via app. Os processos
internos também correm através
das aplicações e, na ponta, os
clientes fazem grande
parte de todos os seus
contatos e pedidos por
meio digital, seja pelo
smartphone ou pela
internet.
Mas para que esses
recursos funcionem
dentro do tempo e
expectativa dos clientes,
funcionários e parceiros,
os sistemas não podem
falhar e, em caso de
em caso de falha, emite avisos à
equipe de TI instantaneamente”,
confirma. Como a ferramenta
também aponta o motivo da falha,
a resolução do problema ocor-
re em minutos, dependendo do
caso, gerando impactos mínimos
ao negócio da organização.
A solução também ajudou a
SulAmérica a reduzir o investimen-
to em infraestrutura de TI. Barral
explica que o desconhecimento
sobre a causa dos problemas le-
vava a seguradora a acreditar que
deveria aumentar a capacidade
de servidores, investindo cada vez
mais em hardware. “A solução nos
ajudou a ajustar a capacidade da
TI, utilizando a quantidade certa de
equipamentos para cada tipo de
aplicação”, explica.
A Seguradora contratou o APM
da AppDynamics na modalida-
de de software como
serviço (SaaS) ainda
em 2016, muito por
conta de ser uma
solução em nuvem,
mas também por ter
uma interface amigá-
vel. Atualmente, mais
de 100 aplicações
são gerenciadas pelo
AppDynamics, número
que deve aumentar,
afirma o executivo.
Serviços digitais da SulAmérica são monitorados em tempo
real para evitar que falhas interrompam o funcionamento
dos aplicativos e deixem o consumidor sem resposta
Sob o rigor da
nova economia
ocorrências, a equipe de TI preci-
sa estar preparada para agir antes
que o sintoma chegue ao display
do usuário. Pensando nisso, a
companhia adquiriu a solução de
monitoramento do desempenho
de aplicações (APM, na sigla em
inglês) da AppDynamics, prove-
dora desse tipo tecnologia que foi
incorporada este ano pela Cisco.
Oportunidades digitais
Conforme explica Kadu Barral,
líder do time de Monitoramento
de Infraestrutura da seguradora,
e o gerente da área, Marcelo
Fonseca, a ferramenta tornou a
SulAmérica mais ágil no enfren-
tamento das falhas sistêmicas e
deu velocidade para a companhia
identificar oportunidades digitais.
“Agora o AppDynamics monitora
as aplicações em tempo real e,
DIVULGAÇÃO
VOZ DO CLIENTE_[SulAmerica].indd 29 21/10/2017 19:55:41
30 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
A
distribuidora de energia
Neoenergia iniciou a digi-
talização de sua rede de
operações com a Dimen-
sion Data, multinacional
focada em serviços de tecnolo-
gia da informação e provedora
de soluções de planejamento,
suporte e gerenciamento de
infraestrutura de TI.
Com a parceria, as três distri-
buidoras de energia do grupo –
Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern
(RN) – estão migrando suas apli-
cações críticas de operação para
redes Full IP de ponta a ponta.
A área de Tecnologia Operativa
(OT) da Neoenergia tem grandes
responsabilidades sob seu esco-
po de trabalho. Ela é encarregada
de suportar os equipamentos e
comunicação de redes aplicados
dentro do sistema elétrico. Por-
tanto, lida diretamente com traba-
lhos de missão crítica – uma falha
é inadmissível, uma vez que pode
causar até mesmo o desligamen-
to do sistema de energia em uma
cidade, afetando diretamente os
consumidores. Em um cenário
cada vez mais digital, o grupo
precisava substituir a rede que in-
terliga as subestações de energia
com o centro de operação.
“Com o passar dos anos, a ne-
cessidade de aumentar a capa-
cidade de rede cresceu, porque
acrescentamos outros serviços.
Hoje, por exemplo, temos um
sistema de medição de energia
conectado diretamente às redes
internas, parte de um projeto de
infraestrutura de medição avança-
da (AMI, na sigla em inglês), que
serve 250 mil clientes”, contou
França Neto. “O projeto com a Di-
mension Data nos permitirá ampliar
esse programa de smart grid para
atender a 4 milhões de clientes,
e a expectativa é que isso seja
desenvolvido em cinco anos.”
Como resultados, a rede de
operações da Neoenergia ga-
nhou 100% de disponibilidade,
mais segurança, flexibilidade e
agilidade para expandir-se. A
gerência da rede tornou-se mais
eficaz, permitindo controlar e
acompanhar o sistema – este,
mais rápido e convergente - e
ajudando a equipe também no
planejamento de futuros pro-
jetos. “A experiência com a
Dimension Data foi tão positiva,
que fizemos questão de realizar
a modernização da rede das três
distribuidoras com ela”, afirma
França Neto.
Caminhando para a Transformação Digital,
conglomerado migra redes críticas para a
tecnologia IP, a fim de melhorar o serviço prestado
a 12 milhões de consumidores na região Nordeste
Grupo Neoenergia
digitaliza rede operacional
“O sistema legado anterior não
permitia a amplificação da rede,
exigia os mesmos equipamentos
da mesma fabricante, que eram
muito limitados em relação à
velocidade e à gerência”, diz José
Luiz de França Neto, gestor de
Engenharia de Tecnologia Opera-
tiva da Neoenergia. “Além disso,
precisávamos obter uma dispo-
nibilidade contínua, mantendo as
operações 24 horas por dia sem
falhas”, completou.
Em fases
A Dimension Data ofereceu servi-
ços de consultoria para discutir a
solução de arquitetura, forneceu
o hardware da Cisco, implemen-
tou o projeto e ajudou na pós-
-implementação para os ajustes
finais. O projeto já foi realizado na
Celpe (PE), onde toda a rede foi
digitalizada, melhorando a co-
municação e operação em 140
subestações, que atendem a
4 milhões de consumidores.
A Coelba (BA) também teve
parte da rede digitalizada e o
projeto está atualmente sendo
implementado na Cosern (RN). Ao
todo, as três empresas distribuem
energia elétrica para quase 12 mi-
lhões de clientes nessas regiões.
VOZ DO CLIENTE_[Neoenergia].indd 30 21/10/2017 19:57:28
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 31 21/10/2017 18:50:10
32 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
A
s instituições de ensino
federais vêm enfrentando
cortes de investimentos e
custeio nos últimos anos.
Os dados divulgados pelo
Ministério da Educação (MEC)
revelam um recuo das verbas libe-
radas para universidades e institu-
tos federais de R$ 5,2 bilhões, em
2016, para R$ 4,8 bilhões (dado
atualizado em agosto de 2017). O
aperto força a busca por alternati-
vas que gerem economia e permi-
tam o equilíbrio financeiro, e levou
o Instituto Federal do Mato Grosso
do Sul (IFMS) a se apoiar na infra-
estrutura de rede como uma via
de dupla possibilidade: economia e
ganho de eficiência, com otimiza-
ção do uso de recursos.
Investindo em uma nova ma-
lha de rede Cisco cabeada e
wireless, a instituição definiu a
utilização de videoconferência
como base para reuniões admi-
nistrativas, pedagógicas e para a
capacitação dos corpos docente
e administrativo. Essa iniciativa
também desencadeou uma trans-
formação no ambiente de traba-
lho de servidores e estudantes e
na forma como eles interagem,
mantendo inclusive agendas fixas
de encontros dos setores.
O IFMS é uma instituição de
Educação do governo federal
no estado de Mato Grosso
do Sul, que possui 10 campi
distribuídos nos municípios de
Aquidauana, Campo Grande,
tempo exigido para a tomada
de decisões, comenta Wiliam
Ricardo Correia Dias, diretor de
Gestão de Tecnologia da Infor-
mação do IFMS.
“A economia alcançada já pagou
todo o projeto de videoconferência
e hoje torna o link de intranet, utili-
zado para esta aplicação, e outros
Instituto Federal do Mato Grosso do Sul
economiza R$ 2 milhões em diárias e
passagens após adotar videoconferência
para reuniões e treinamentos de capacitação
profissional de docentes e funcionários;
projeto também viabilizou a disponibilidade
de conexão Wi-Fi aos quase 10 mil alunos
presenciais e de EaD
Como economizar para
prosseguir inovando?
Corumbá, Coxim, Dourados,
Jardim, Naviraí, Nova Andradina,
Ponta Porã e Três Lagoas. O Ins-
tituto tem como órgão executivo
a reitoria, localizada em Campo
Grande, e registrava altos custos
com viagens de seus servidores
e corpo diretivo para reuniões
e treinamentos, além do maior
DIVULGAÇÃO
Fachada do prédio principal
no Campus Ponta Porã
VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 32 22/10/2017 09:00:52
Cisco Live Magazine | 33
Wi-Fi para os estudantes
Os quase 10 mil estudantes do IFMS contam
com acesso gratuito e sem fio à internet.
Segundo Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de
Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS,
além de comodidade, a conexão Wi-Fi amplia a
integratividade entre alunos e professores e ainda
contribui para a expansão do conhecimento, porque
os estudantes podem consultar, em tempo real,
conteúdos relacionados aos temas abordados.
O contato entre professores e estudantes também
foi facilitado com a adoção, ainda não institucional,
de vários aplicativos móveis de comunicação. “Ainda
não tivemos uma pesquisa de satisfação, mas o boca
a boca mostra que o Wi-Fi tem suprido a demanda e
está melhorando com o tempo”, diz Dias.
Para controlar o acesso, o IFMS adotou e tem
ampliado a utilização do Cisco Prime, recurso
igualmente importante para rastrear e guardar os
registros de acesso, se mantendo em conformidade
com o Marco Civil da Internet.
serviços de comunicação como
ramais, autenticação wireless dos
dispositivos e gerência de serviços,
cada vez mais otimizado”, afirma o
executivo. Para ilustrar os ganhos
conquistados, Dias cita um dos
cursos de capacitação ministrado
para uma média de 10 profissionais
de cada um dos dez campi. “Ima-
gine ter que arcar com os custos
de transporte e estadia de quase
100 pessoas durante uma semana
para ministrar um treinamento?”,
questiona. “Os ganhos em custos e
qualidade de vida, além da segu-
rança de nossos colaboradores
foram os principais benefícios do
projeto”, pontua.
Economia
Os números de uso da videocon-
ferência mostram que a econo-
mia e a eficiência só tendem a
aumentar. De acordo com Dias,
no primeiro mês de operação da
tecnologia, apenas quatro reu-
niões foram realizadas, número
que saltou para 42 no sexto mês
e, atualmente, está entre duas ou
três videoconferências por dia,
algo em torno de 60 por mês,
dado que projeta a ocorrência de
540 videoconferências realizadas
ao longo de 2017.
Além disso, os diretores do IFMS
DIVULGAÇÃO
contam com o Cisco Jabber –
aplicação corporativa para troca de
mensagens em texto e vídeo – para
realizar reuniões remotas inclusive
por dispositivos móveis. Para os es-
tudantes e servidores da instituição,
a videoconferência é adotada para a
transmissão simultânea de palestras
com diversos convidados e pro-
fessores especialistas aos diversos
campi, o que permite acesso ao
conhecimento a um maior número
de participantes interessados em
variados assunto, sem necessidade
de deslocamento.
Sala de videoconferência do IFMS
Rumo à educação digital
A adoção da videoconferência
pelo IFMS é apenas uma das
aplicações dentro do planeja-
mento institucional a explorar
a nova infraestrutura de rede.
Mesclando a infraestrutura
cabeada e wireless, a integra-
dora Teltec, parceira da Cisco,
venceu o processo licitatório
cujo alvo é a disponibilidade de
conexão Wi-Fi, sem custo, aos
quase 10 mil estudantes, além
de servidores e visitantes dos
campi. O plano é que a rede
VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 33 22/10/2017 09:01:01
34 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
esteja pronta até o final de 2017
(veja quadro na página anterior).
O passo seguinte é tornar o
ensino mais digital, afirma Dias.
A gravação de aulas para a
transmissão a distância (EaD)
é a primeira iniciativa. “Temos
“Antes precisávamos enviar 7 em cada 10
servidores para realizar um treinamento
ou reunião em outro campus. Hoje em
dia fazemos isso por videoconferência. A
redução de custos e a melhoria da qualidade
de vida de nossos servidores foram os
principais benefícios do projeto”
Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de
Tecnologia da Informação do IFMS
um Centro de Referência em
Tecnologias Educacionais e
Educação a Distância (Cread),
por onde já passaram mais de 5
mil estudantes, e contamos com
um estúdio que nos dá o su-
porte necessário”, comenta, ao
dizer que a expectativa é levar o
recurso aos demais professores.
Mas, para que os projetos de
valor agregado pela tecnologia
avancem, Dias salienta que é pre-
ciso mudar a o modelo de ensino,
fazendo com que os docentes
reconheçam a ferramenta como
um suporte importante às aulas.
“Alguns dos nossos docentes re-
sistem um pouco à tecnologia na
sala de aula, ou a utilização dos
novos recursos em seu método
de ensino, por desconhecimento
sobre como utilizar este tipo de
tecnologia. Mas estamos resol-
vendo este desafio com treina-
mento e informação para que
nossos planos de digitalização do
ensino possam se desenvolver
cada vez mais”, encerra.
VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 34 22/10/2017 09:01:03
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 35 23/10/2017 16:09:42
36 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
A
Rede Globo de Televisão
tinha um desafio: reformular
rede Wi-Fi para deixá-la
integrada, flexível, com alta
capacidade para atender os
usuários internos. A fusão de três
áreas de tecnologias da emis-
sora e a existência de mais 260
redes que não se comunicavam
e conectavam apenas 10% dos
usuários, tornaram o ambiente de
redes complexo.
Tudo começou em 2015, com
a definição da arquitetura de
referência, e no ano passado, as
boas avaliações recolocaram a
Cisco em cena. A empresa estava
melhor posicionada e capacitada
para reformular a rede sem fio da
TV Globo, e apresentou maturida-
de com SDN (Software Defined
Network) em um momento deli-
cado de discussão sobre o futuro
da rede definida por software.
Rede wireless de alta capacidade, implementada no
Rio de Janeiro, conecta colaboradores e, em programas de
entretenimento, otimiza a comunicação com o estúdio
TV Globo: velocidade
imperceptível aos olhos
do telespectador
DIVULGAÇÃO
Para integrar os estúdios, in-
clusive os de cinema, reduzir a
complexidade e conectar mais de
12 mil colaboradores internos do
Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília,
Belo Horizonte e Recife – atenden-
do, inclusive, suas necessidades
de mobilidade corporativa, como
acesso aos dispositivos móveis na
rede interna e trabalho remoto – a
Cisco criou uma rede wireless
robusta e de alta capacidade.
VOZ-CLIENTE_[TVGlobo].indd 36 23/10/2017 09:58:41
Cisco Live Magazine | 37
Por entregar uma rede proprie-
tária segura, com alta disponibi-
lidade e facilidade de operação,
a Cisco foi escolhida, e com ela,
a Dimension Data, a consultoria
técnica e de integração que pa-
dronizou o hardware para a rede.
A primeira fase, de unificação
das redes, foi entregue no Rio de
Janeiro, ano passado. A refor-
mulação da estrutura de Wi-Fi
aconteceu nos estúdios e no
prédio corporativo. No primeiro
momento, o estúdio da emissora
recebeu uma cobertura capaz de
atender mais de quatro mil usuá-
rios e seis mil dispositivos móveis.
Já no prédio corporativo, a nova
infraestrutura também beneficia
três mil colaboradores.
A TV Globo estima que o
projeto de transformação e
reformulação durará cinco anos,
e a partir de 2018 será a vez
dos estúdios em São Paulo,
Belo Horizonte, Brasília e Recife
receberem a rede de alta capa-
cidade, que pode beneficiar todo
o Grupo Globo, incluindo a Glo-
bosat, Radio Globo, entre outras
empresas da organização.
Percepção
Embora o telespectador não
consiga notar os benefícios da
implementação, os processos de
produção mais onerosos ganharam
flexibilidade nas operações do dia a
dia. A melhoria se reflete, inclusive,
no rendimento da cadeia de produ-
ção, com mais produtividade e
menores índices de falhas. “Para os
programas de interatividade como
os de votação, o Wi-Fi é usado
dentro dos estúdios, permitindo a
participação do público. O teles-
pectador não consegue notar, mas
esses programas se beneficiam
da infraestrutura que temos nos
programas ao Vivo”, explica Fabio
Ferraz, gerente de Gestão de Pro-
jetos de Tecnologia na TV Globo.
Para a gravação de externas
dos programas de entreteni-
mento, como Mais Você e Vídeo
Show, é preciso usar um carrinho
elétrico que também necessita de
conexão Wi-Fi para transmitir o
“live” para dentro dos estúdios.
Essa comunicação pode ser
feita por outras tecnologias,
mas com a recente adoção da
solução de redes da Cisco, a TV
Globo conta com flexibilidade
para a cobertura. E os ganhos
em velocidade são notáveis. “O
telespectador não consegue
identificar que essa velocidade
acontece por causa do Wi-Fi ou
de qualquer outra tecnologia que
adotamos, mas sabemos que
a cobertura de qualidade que
temos hoje proporciona versa-
tilidade e mobilidade no estúdio
para realizar essas atividades
externas”, explica o gerente de
DIVULGAÇÃO
tecnologia da TV Globo.
Já para o público interno, as
melhorias são notáveis no aces-
so à internet. Antes, os colabo-
radores não podiam conectar
seus dispositivos móveis na rede
corporativa, e agora podem trocar
informações, de forma segura.
“No passado, só os executivos
tinham acesso ao Wi-Fi, algo que
hoje chega aos usuários com
ferramentas de colaboração. Com
a comunicação que pode ser feita
pela internet, os custos com tele-
fonia caíram”, completa Ferraz.
A tendência é de melhorias com
a expansão do projeto em 2018, e
a recente implementação do Cisco
Explorer Controller Intermediate
(ECI) na rede de data center dos
estúdios. De acordo com os ges-
tores, o impacto principal será na
cadeia de produção, pois a ado-
ção do ECI permite gerenciar os
equipamentos em uma ferramenta
de rede escalável e com facilidade
para a solução de problemas.
VOZ-CLIENTE_[TVGlobo].indd 37 23/10/2017 09:58:42
38 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
O
bom relacionamento com o
cliente é a alma de 99,9%
dos negócios. Tão relevan-
te que alimenta todo um
segmento de empresas
especializadas no atendimento
ativo e receptivo de clientes por
telefone, e um diferencial para a
Intervalor, que acumula a delicada
tarefa de cobrança de dívidas.
Ciente da importância da
qualidade dos seus serviços na
relação de satisfação de grandes
empresas, como bancos e redes
varejistas, com o consumidor, a
Intevalor investiu na atualização da
infraestrutura de rede, base da
telefonia IP, também deu sinais
de que não sustentaria a expan-
são do negócio com a qualidade
esperada pelos clientes – entre
eles bancos, financeiras e em-
presas varejistas.
Foi aí que a Intervalor recorreu
mais uma vez ao parceiro de ser-
viços B2On, uma das integrado-
ras de produtos Cisco no Brasil.
Ribeiro conta que o projeto de
revisão da rede previu a aquisição
de novos switches e firewall de
segurança, além de access points
e controladoras para a composi-
ção da infraestrutura wireless.
“A revisão da rede era ne-
cessária. Imagine que em uma
ligação, o operador tenha costu-
rado um acordo de recuperação
de crédito junto a um cliente
inadimplente e, enquanto efetiva a
inserção das informações no sis-
tema, a ligação começa a falhar
até efetivamente perder a cone-
xão? Isso gera perda do negócio”,
justifica Ribeiro.
O negócio
O Grupo Intervalor surgiu em
1999 para ofertar serviços de
cobrança e relacionamento com
o cliente utilizando a tecnologia e
a inovação como aliados, desen-
Intervalor atualiza rede cabeada e implementa infraestrutura
wireless para suportar a expansão dos serviços
terceirizados de relacionamento com clientes
A rede no centro do
crescimento dos negócios
Intervalor em números
• 4 mil colaboradores
• 68% das respostas via inteligência artificial
• Três unidades; duas em São Paulo e uma em Osasco
Resultados do projeto
• Estabilidade da rede e consequente garantia na qualidade da telefonia IP
• Disponibilidade da infraestrutura, permitindo 99,5% de garantia de
cumprimento de SLAs
• Infraestrutura de rede com maior confiabilidade atrai novos clientes e
permite o fechamento de novos negócios
• Rede inteligente ocupa menos tempo da equipe de TI
• Equipe de TI pode se dedicar ao desenvolvimento de novas soluções
de negócio
infraestrutura de rede para supor-
tar a decisão anterior de migrar
o sistema de telefonia analógica
para um novo sistema de telefonia
IP. “99% do volume de telefonia
da Intervalor foi digitalizado”, conta
o gerente de Infraestrutura de TI
da Intervalor, Marcelo Ribeiro.
A modernização teve como
principal objetivo aumentar o
volume de ligações comple-
tadas sem onerar os custos
da provedora de serviços, que
tem na folha de pagamento e
nos sistemas de telefonia o seu
maior peso financeiro. Porém, a
VOZ DO CLIENTE_[Intervalor].indd 38 22/10/2017 09:30:04
Cisco Live Magazine | 39
Tudo como serviço
A atualização da infraestrutura de rede era considerada para a
manutenção dos negócios da Intervalor, mas gerava um grande custo e
deixou a diretoria da empresa na defensiva para adotar a tecnologia. A
solução apresentada pela B2On foi entregar os equipamentos na forma
de serviços incluindo a manutenção do ambiente.
Valdemir Cardoso, diretor comercial da B2On, conta que o modelo
serviu de alavanca para o primeiro investimento e a partir daí o projeto
passou a crescer organicamente. “Aos poucos os diretores foram
percebendo as melhorias entregues pela nova infraestrutura e decidiram
fazer o investimento final”, diz.
Com o projeto finalizado, a B2On hoje presta serviço de suporte técnico
de segundo nível, além de ser um apoiador técnico à Intervalor.
volvendo soluções tecnológicas
para auxiliar bancos e outras
empresas a receber débitos de
seus clientes.
Quando se coloca em números,
uma falha da infraestrutura de
rede pode gerar perdas signifi-
cativas para a companhia. Con-
forme destaca Ribeiro, os SLAs
(índices de qualidade de serviço)
da Intervalor são bem rígidos e a
indisponibilidade pode ocasionar
perdas equivalentes a R$ 4 mil a
cada quinze minutos. Outro dado:
a queda de um único switch pode
derrubar 140 máquinas, muitas
vezes o equivalente a toda a ope-
ração de um cliente.
A criticidade do negócio fez
com que a empresa escolhes-
se a Cisco, devido a confiança
que o mercado coloca em suas
soluções. “Hoje, a rede já não é
mais um problema e nossos SLAs
chegam a 99,5% de garantia”, diz
o gestor da Intervalor.
Além das aplicações web, a
empresa desenvolve aplicati-
vos de cobrança baseados em
analytics e inteligência artificial,
utilizando variáveis de valor da
dívida, probabilidade de recupe-
ração de dívidas, entre outras.
A comunicação com os
inadimplentes é feita por meio
de mensagens automáticas via
SMS, WhatsApp e Facebook
Messenger, que compõem a
plataforma com um portal de
auto negociação.
Mas como desenvolver novas
aplicações e dar continuidade
ao crescimento do negócio se a
equipe de TI está ocupada em
resolver chamados de indis-
ponibilidade da rede? Mais do
que segurança, a infraestrutura
de rede baseada em soluções
Cisco ampliou os limites da In-
tervalor, além de contribuir para
aumentar a confiança do merca-
do na organização.
“Temos auditorias de clientes,
que verificam toda a parte de
rede, cibersegurança e a ope-
ração como um todo. Com a
Cisco, temos a garantia de que
IVANALMEIDA
“(Após o projeto) Podemos olhar para onde
queremos ir e nos planejar para chegar e
manter o crescimento do nosso negócio”
Marcelo Ribeiro, gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor
está tudo certo”, diz Ribeiro.
“Ganhamos disponibilidade,
desempenho, escalabilidade e
confiança na rede. Hoje, pode-
mos olhar para onde querermos
ir e nos planejar para chegar e
manter o crescimento do nosso
negócio”, encerra.
VOZ DO CLIENTE_[Intervalor].indd 39 22/10/2017 09:30:07
40 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
N
o momento em que efe-
tiva a matrícula no curso
de graduação, o aluno do
Centro Universitário FEI
desencadeia uma sé-
rie de processos internos que
desembocam em uma finalida-
de: promover a educação sem
fronteiras. Com uma comunidade
nardo do Campo (ABC Paulista),
a Instituição de ensino superior é
mantida por uma fundação sem
fins lucrativos.
A FEI considera a TI uma peça
fundamental para o funciona-
mento e apoio aos cursos e aos
projetos de pesquisa nacionais
e internacionais. “Sem a tec-
Centro Universitário adota servidores Cisco UCS para
suportar sistemas administrativos e acadêmicos, além
de acompanhar a digitalização do ensino
FEI se prepara para
crescer e melhorar a
experiência do aluno
DIVULGAÇÃO
de 10 mil alunos, professores e
funcionários, a Instituição ado-
tou como premissa a educação
independente da sala de aula, e
para isso conta com os recursos
tecnológicos, que não podem
falhar, nem nos finais de semana.
Com sede em São Paulo e
operação também em São Ber-
Universidade foi fundada em 1941 e é
referência em Engenharia, Administração
e Ciência da Computação
VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 40 22/10/2017 09:35:35
Cisco Live Magazine | 41Cisco Live Magazine | 41
nologia, não há aula. É muito
importante que a nossa infraes-
trutura opere sem falhas (24/7),
porque contamos com sistemas
online utilizados pela nossa
comunidade. Não admitimos
paradas nem para manutenção”,
diz Márcio Belotto, chefe de
Tecnologia & Redes da Coorde-
nadoria Geral de Informática
da Instituição.
A visão de crescimento e
a necessidade de operação
sem paradas foram argumen-
tos cruciais na aprovação do
projeto de construção de um
novo data center para suportar
a operação da FEI. Redundân-
cia, aumento de produtividade e
zero risco de queda rechearam
o bolo da inovação, que trans-
formou o antigo ambiente em
uma infraestrutura de disaster
recovery, para, em caso de
falha do data center principal,
garantir uma janela diminuta de
tempo até o restabelecimento
da operação.
Servidores Cisco UCS e solu-
ções de backup e virtualização
foram a base do projeto, que tam-
bém tinha o objetivo de não só au-
mentar o desempenho da TI, como
implantar recursos de automati-
zação para direcionar o tempo da
equipe de TI a projetos de melhoria
da experiência dos alunos.
Esses personagens, aliás, foram
impactados diretamente pelo novo
ambiente, pois utilizam softwares
pesados de desenvolvimento de
projetos, diz Belotto. Professores e
funcionários também perceberam
os benefícios da mudança, por-
que passaram a contar com um
processamento de dados adminis-
trativos e operacionais mais ágil e
sem interrupção por falhas.
Protagonista
Segundo Belotto, o papel do UCS
é garantir a melhor experiência aos
usuários e dar asas ao crescimento
da FEI. A infraestrutura anterior es-
tava dimensionada para a demanda
atual da Instituição, sem espaço
para suportar novos alunos e o
aumento da demanda de acessos.
“Era um risco para a nossa estraté-
gia de crescimento”, afirma Belotto.
A Instituição substituiu 16 má-
quinas e aumentou a capacidade
de armazenamento de 25 Tera-
bytes para 60 TB. Agora, alunos,
professores e a equipe admi-
nistrativa, conseguem acessar a
informação que precisam com
mais velocidade, enquanto a FEI
ganha espaço para crescer.
O projeto como um todo foi
encerrado no final de julho deste
ano, mas tudo começou com a
virtualização dos sistemas e a
atualização dos switches de rede
em 2015. Com a troca para um
modelo mais robusto, o Nexus
9000, a taxa de transferência de
dados entre os dois data cen-
ters aumentou de 2 gigabits por
segundo para 80 gbps, o que
garantiu a velocidade necessá-
DIVULGAÇÃO
A antiga
infraestrutura não
estava preparada
para suportar o
crescimento da
FEI, colocando em
risco a experiência
dos alunos
Avanços:
• Aumento de storage de 25 TB para 60 TB, garantindo acesso
rápido a informações importantes para alunos, professores e equipe
administrativa
• Maior desempenho da TI para rodar os sistemas de missão crítica
• Disponibilidade dos sistemas 24/7, zerando o risco de queda de
sistemas
A FEI abriga a primeira Escola de
Administração e Negócios do país
(ESAN) e o Instituto de Pesquisas e
Estudos Industriais (IPEI)
VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 41 22/10/2017 09:35:36
42 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
ria para começar a migração de
servidores do ambiente antigo
para a nova plataforma, e depois
a atualização das informações
no ambiente de redundância.
Tudo isso garante agilidade e alta
disponibilidade na entrega de
serviços aos alunos e a toda a
equipe que trabalha na FEI.
Ao longo de 2016, o projeto de
disaster recovery ganhou forma,
com a aintegração de soluções
da Cisco e da Veeam (leia mais
no quadro ao lado). Enquanto os
servidores antigos formaram o
data center backup, viabilizando
o custo do investimento, o UCS
assumiu a produção - as máqui-
nas virtuais e o ERP; os bancos
de dados; e demais sistemas de
missão crítica da FEI, em uma
manobra feita para mitigar riscos
e aumentar a segurança.
“O projeto, desenhado e ini-
ciado em 2015, teve seu inves-
timento preservado ao longo do
tempo e em 2016 e 2017 foram
ampliadas as funcionalidades de
Parceria para o backup
Junto à demanda por mais espaço de armazenamento, o Centro
Universitário FEI precisava de um plano B, ou seja, era preciso
garantir acesso a informação atualizada mesmo em caso de pane da
infraestrutura principal.
O projeto de disaster recovery foi iniciado depois que o data center
baseado nos servidores Cisco UCS foi operacionalizado. A Instituição
contratou a solução Veeam Availability Suite, uma parceira da Cisco,
para automatizar a transferência de dados para o segundo ambiente
(backup). Um projeto que reduziu a janela de cópias de 24 horas para
algo entre duas e três horas.
forma escalável até chegar à so-
lução atual”, resgata Carlos Longo,
gerente Pré-Vendas, Soluções de
Data Center, da Added, parceira
Cisco responsável pelo projeto.
Com a plataforma da Cisco,
Belotto diz ser possível processar
rotinas com mais confiabilidade,
além de contar com uma gestão
simplificada do parque de hardware
e maior escalabilidade para evoluir
de acordo com a demanda.
Assim, o aluno no Centro
Universitário FEI tem todo o ciclo
educacional apoiado por tecno-
logias digitais, seja dentro da sala
de aula, em pesquisas ou mes-
mo nos processos de retaguarda
que suportam a Instituição. Um
modelo que confere à FEI maior
agilidade, confiabilidade e se-
gurança no processamento das
informações, além da capacidade
de crescimento. “Agora pode-
mos focar no próximo objetivo, a
inovação da educação, sem nos
preocuparmos com a operação
do dia a dia”, encerra Belotto.
Tecnologia proporcionando
melhores experiências aos
alunos, professores e todos
os funcionários da FEI
DIVULGAÇÃO
VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 42 22/10/2017 09:35:38
www.nereidas.com.br
O futuro do seu
negócio é agora
Traga seu desafio e entregaremos o futuroTraga seu desafio e entregaremos o futuro
RSOFICINADEARTE
Somos Select Partner da Cisco, premiados com o “Data Center Excellence”,
um reconhecimento pela máxima qualidade da nossa atuação.
Nereidas2_[pag-simples]_final.indd 1 17/10/2017 11:01:41
44 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
C
om mais de 1.500 clien-
tes, a Mandic Cloud So-
lutions se especializou no
gerenciamento de nuvem
corporativa para suportar
particularmente as oscilações dos
negócios de organizações em
setores dinâmicos como o varejo,
o mercado financeiro, de entrete-
nimento e telecomunicações.
O data center da companhia
processa e hospeda transações
de compras, pagamentos, pes-
quisas por produtos ou serviços,
ligações telefônicas, conteúdo de
vídeo e música. Uma infinidade de
aplicações e sistemas, e um volu-
me de dados adaptados ao perfil
do consumidor digital, cuja carac-
terística é ter cada vez menos pa-
ciência no tempo de espera para a
conclusão de uma transação.
Traduzindo: a disponibilidade de
internet ou da infraestrutura virtual
e de sistemas críticos ao negócio,
como aqueles que impactam as
vendas de uma empresa - um
CRM (customer relationship
management) ou a plataforma
de comércio eletrônico - ganhou
extrema relevância.
“Não apresentar uma disponi-
bilidade, um SLA (service level
agreement ou nível de qualidade
to de serviços de computação
em nuvem ao comprar a unidade
de negócios de Serviços Geren-
ciados da Ascenty Data Center,
com a qual incorporou a expe-
riência dos serviços de nuvem
suportados pelos servidores
Cisco UCS, e redefiniu uma ofer-
ta de serviços gerenciados com
disponibilidade superior a 99%. A
estratégia tomou como base três
objetivos: qualidade, disponibili-
dade e garantia de serviço (SLA);
flexibilidade no upgrade; e otimi-
zação do custo para o cliente.
“O SLA conta muito para o
nosso cliente e para o clien-
te dele, que é o prestador de
serviço. Se não conseguirmos
atingir um nível elevado, estamos
fora das principais RFPs (Request
for Proposal ou concorrência) do
mercado”, diz Radaieski.
Configuração
A oferta da Mandic Cloud consiste
na entrega se soluções em cloud
corporativo, acessíveis por um
Painel integrado, um CMP no qual
os clientes têm a opção de con-
tratar e gerenciar recursos – pro-
cessador, memória e capacidade
de armazenamento, com SLA
de 99,95%. Toda a infraestrutu-
Mandic Cloud suporta operação de TI de
mais de 1.500 clientes corporativos com
disponibilidade de ambiente em nuvem
impulsionado por servidores Cisco UCS
O data center também
ficou responsivo
de serviço) competitivo é estar
fora da competição”, explica o ge-
rentede de Serviços Gerenciados
da Mandic Cloud Solutions, Rodri-
go Radaieski. “As referências do
mercado são plataformas como
Openstack e a líder global em
oferta de cloud pública: a Amazon
Web Services”, completa.
Como medida para a impor-
tância da qualidade de serviço,
a consultoria Yaman Tecnologia,
especializada em qualidade de
aplicações com foco em Perfor-
mance e Disponibilidade, estima
que 40% dos consumidores
abandonam uma transação digital
quando o tempo de resposta é
superior a três segundos.
Em junho de 2017, a Mandic
reforçou a presença no segmen-
“Não apresentar
um SLA competitivo
é estar fora do
mercado”
Rodrigo Radaieski,
gerente de serviços
gerenciados da
Mandic Cloud
VOZ-CLIENTE_[Mandic].indd 44 22/10/2017 09:38:44
Cisco Live Magazine | 45
Tripé da
competição digital
Três vantagens da plataforma
Cisco UCS, segundo a Mandic
1) Qualidade, disponibilidade e
garantia de serviço (SLA)
2) Flexibilidade no upgrade
3) Otimização do custo
operacional de gerenciamento
ra é certificada pelo Padrão de
Segurança de Dados da Indústria
de Cartões de Pagamento (PCI
DSS), uma certificação importan-
te para entidades financeiras e
pessoas que transacionam com
cartão de crédito.
“Infraestrutura as a Service quer
dizer que meu cliente contrata re-
curso e conta com a flexibilidade.
Pode contratar 10GB de memória
RAM e processamento, aumentar
no dia seguinte para 500GB ou
reduzir o ambiente dois dias mais
tarde, o que exerce forte impacto
no meu capacity”, ilustra Radaieski.
Além de acompanhar essa
dinâmica, o gerente da Mandic
afirma que consegue garantir
SLA agressivo, porque con-
ta com a confiabilidade e os
recursos entregues pelo Cisco
UCS. Ele ainda acrescenta aos
benefícios dos servidores Cisco
DIVULGAÇÃO
“Atendemos a mais de 1.500
clientes corporativos com dis-
ponibilidade de tráfego de 1,5
gbps (Gigabits por segundo) em
média, exceto durante o Black
Friday, período em que a oferta
pode ser escalável”, conta o exe-
cutivo da Mandic Cloud.
A sexta-feira das promoções
impacta a maioria dos clientes da
provedora de serviços, entre eles
empresas de cartões de crédito,
de promoção e venda de in-
gressos para eventos esportivos,
fintech, prestadora de serviço de
TI para bancos, uma organização
que faz a medição e disponibili-
dade do internet banking, opera-
dora de serviços de voz sobre IP
(VoIP) e PABX, entre outros.
Com os servidores Cisco UCS,
a Mandic pode assumir contratos
prevendo apenas 24 minutos de
indisponibilidade por mês.
a flexibilidade de crescimento
rápido, a gestão simples e um
baixo custo operacional.
Hoje, o ambiente é compos-
to por 39 lâminas ou 39 hosts
físicos; roda em torno de 2,5 mil
máquinas virtuais entre Linux e
Windows e serviços de VPN (rede
virtual privada), firewall e backup
agregados à solução.
VOZ-CLIENTE_[Mandic].indd 45 22/10/2017 09:38:58
46 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
O Cisco UCS não é
apenas um servidor,
é um sistema
computacional
unificado completo
Ricardo Perazzolo, Chief
Technology Officer da Vortex
Vantagens agregadas
A escolha pela Cisco para com-
por o ambiente partiu de três
pontos: qualidade, disponibilidade
e garantia de SLA; flexibilidade
de expansão (upgrade); e o baixo
custo operacional.
Outro diferencial é a facilidade
de configuração. “Com o UCS,
fazemos o upgrade em no máxi-
mo duas horas”, indica Radaieski,
ao destacar também o tempo de
setup dos equipamentos.
Ricardo Perazzolo, Chief
Technology Officer (CTO) da
Vortex, parceira da Cisco res-
ponsável pelo projeto, explica
que a princípio o projeto não
tinha o objetivo de expandir o
SLA, mas o resultado foi positivo.
O especialista defende que
o Cisco UCS não é apenas um
servidor, mas um sistema com-
putacional unificado completo.
“Isso faz toda a diferença em um
ambiente de data center, porque
evita uma série de especializa-
ções e composições que seriam
necessárias em ambiente com-
posto por servidores de outras
marcas”, explica.
Segundo ele, a plataforma re-
duz a complexidade operacional,
exigindo menor esforço da equipe
de configuração, gerenciamen-
to e manutenção. O gerente da
Mandic cita que é possível, por
exemplo, configurar até 180 ser-
vidores de uma só vez, algo que
despertou a “paixão” da Vortex
pela plataforma em 2011.
O data center da Mandic processa e
hospeda pagamentos, conteúdo de
vídeo e música, entre outras aplicações
DIVULGAÇÃO
VOZ-CLIENTE_[Mandic].indd 46 22/10/2017 09:39:09
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 43 21/10/2017 18:51:54
48 | Cisco Live Magazine
System IT Solutions aposta na combinação de Cisco
AppDynamics e Zerum Falcon para dar aos clientes
o máximo de visibilidade e inteligência operacional
Inteligência para
conectar TI e negócio
P
ara ajudar os clientes a irem
mais longe através da inteli-
gência operacional, a System
IT Solutions vem apostando na
combinação de duas soluções
líderes em monitoração e análise:
Cisco AppDynamics e Zerum Fal-
con. Com benefícios que se com-
plementam, elas dão aos clientes a
visibilidade e capacidade de análise
que precisam em tempos de
big data e alta complexidade.
“O momento é de transfor-
mação e isso inclui a demanda
por novas formas de monitorar
e compreender as operações”,
explica o diretor da System IT
Solutions, José Wilame Rodri-
gues, “Combinando as melhores
soluções de APM (sigla para mo-
nitoramento de performance de
aplicações) e Wire Data Analytics,
organizações têm mais visibili-
dade para resolver problemas,
descobrir oportunidades e tomar
decisões em tempo real”.
Com a AppDynamics, empresa
adquirida pela Cisco em março,
clientes têm o software líder para
monitoração de performance de
aplicações e avaliação da experi-
ência do usuário. O Zerum Falcon,
por sua vez, é a solução de Wire
Data Analytics que opera com alta
capacidade de análise mesmo
nos ambientes mais transacionais.
O appliance monitora tran-
sações em situações que não
permitem o uso de agentes,
executa Deep Packet Inspection
para avaliar o desempenho da
rede, detecta anomalias e analisa
todos os dados extraídos com
recursos de Analytics e Machine
Learning. Dessa forma, a solução
oferece visibilidade e inteligência
em tempo real para operações,
segurança e negócio.
Com a combinação das tecno-
logias, a integradora experiente
em levar as melhores soluções
Cisco para Data Centers de gran-
des clientes acredita que líderes
podem compreender melhor suas
operações e tomar as decisões
certas. “Trabalhar com Cisco
AppDynamics e Zerum Falcon é
nossa iniciativa para ajudar em-
presas a enxergar as oportunida-
des com mais clareza e agir com
confiança”, completa o diretor da
System IT Solutions.
BANCODEIMAGEM
voz do parceiro
VOZ-PARCEIRO_[SystemTI].indd 48 22/10/2017 09:41:47
Cisco Live Magazine | 49
Baseada na plataforma Cisco Meraki, nova oferta da operadora
também viabiliza a gestão e o monitoramento da infraestrutura,
ajudando as empresas a desenvolverem produtos e serviços
compatíveis com o hábito de consumo dos clientes
Telefônica: segurança
de redes Wi-Fi para
reduzir riscos das PMEs
C
omportamento comum
entre clientes do mundo
inteiro, a conexão a re-
des Wi-Fi pode ser uma
oportunidade de negócio
para bares, restaurantes e lojas
em geral, e ao mesmo tem-
po criar um problema para os
empreendedores. Isso porque,
ao liberar o acesso à internet,
o estabelecimento assume a
responsabilidade de responder
a eventuais questionamentos da
Justiça – para esclarecer crimes
na internet, além do risco de ver
seus custos aumentados em
função dos excessos de downloads,
especialmente de vídeo.
E não dá para simplesmente
fechar os olhos a esta demanda
do mercado. Medido pelo estudo
global Visual Networking Index
(VNI), da Cisco, o tráfego de
dispositivos móveis conectados
por Wi-Fi cresce 60% ao ano e
até 2020 responderá por 21% do
tráfego IP no mundo todo. Os da-
dos móveis também terão grande
crescimento, de 53%, e respon-
derão por 16% do tráfego total.
A saída para as empresas que
querem conceder ao cliente a se-
nha do Wi-Fi sem medo é contar
com soluções de segurança se-
melhantes à que a Vivo Empresas
começará a vender em novem-
bro. Baseado na nuvem Cisco
Meraki, com todos os recursos
para monitoramento e gestão de
redes sem fio, o WiFi Security tem
a vantagem de ser uma oferta no
modelo de serviço, com peque-
nas parcelas mensais.
Com planos de 12, 24 e 36
meses, para pequenas e médias
empresas, o serviço reúne três
grandes fornecedores: a Vivo
Empresas, como provedora do
serviço; a Comstor para a co-
mercialização e instalação dos
sistemas; e a Cisco no forneci-
mento da tecnologia e hospeda-
gem dos dados na nuvem Meraki.
O WiFi Security adiciona ca-
madas de segurança à rede sem
fio para dar controle e visibilida-
de do tráfego, além de bloquear
algumas ameaças. “O objetivo da
solução é agregar funcionalida-
des de segurança para a gestão
da rede Wi-Fi”, sintetiza o diretor
de Marketing e Produtos B2B, da
Vivo Empresas, Ricardo Hobbs.
“A nova solução também amplia o
sinal sem comprometer o de-
sempenho, e permite configurar
múltiplas redes Wi-Fi para seus
funcionários e clientes, por exem-
plo, conferindo mais segurança
à rede, uma exigência cada vez
maior dos visitantes para empre-
sas de todos os setores”, explica.
Assim, os gestores das peque-
nas e médias empresas podem
identificar, dentro da empresa,
as áreas de onde parte o maior
número de acessos; o consu-
mo de banda; além de agendar
e receber, por email, a emissão
de relatórios com a frequência
de uso da rede. O firewall e o
filtro de conteúdo barram alguns
ataques e o acesso a conteúdo
adulto, respectivamente.
“O mais importante é que o
cliente precisa apenas disponi-
bilizar a infraestrutura de cabos,
energia elétrica e link de internet
com o qual vai distribuir o sinal de
Wi-Fi”, informa Hobbs.
VOZ-PARCEIRO_[Telefonica]v2.indd 49 22/10/2017 09:42:34
artigo
50 | Cisco Live Magazine
A
tecnologia avança com intensidade
e desencadeia mudanças feno-
menais no cotidiano de pessoas
e empresas. Vivemos um período
impressionante. Pouco a pouco,
vemos surgir a era da inteligência artificial
e do aprendizado de máquinas. Isso sig-
nifica, entre outras coisas, que cada vez
mais os equipamentos que nos cercam
serão capazes de analisar e compreender
cenários e se adaptarem de acordo com o
contexto em que se inserem.
Essa transformação se expande até o
coração das organizações. Assim, os data
centers das companhias precisam lidar
com uma variedade ampla e complexa de
novas demandas, bem como com novas
ferramentas que emergem num piscar
de olhos. Estamos falando de internet
das Coisas, mobilidade e conectividade
pervasiva, multicloud, Big Data e tantas
outras tendências que se materializaram
nos últimos anos. Os impactos disso na
infraestrutura e times de TI não são pou-
cos nem pequenos.
Para que empresas entreguem inova-
ções e capturem novas oportunidades,
precisam de um data center capaz de
aprender, se adaptar e proteger a tudo e
a todos de forma constante, sem que isso
seja um gargalo. Essas habilidades são
fundamentais para agir rapidamente e de
forma automatizada sobre atividades que
se desviam do padrão, mitigando riscos,
alavancando inovações e impulsionando
estratégias digitais.
Isso só será possível a partir da incor-
poração de conceitos como machine
learning e inteligência artificial para que
o ambiente de TI seja efetivo o suficiente
e responda ao aumento exponencial da
demanda. Lembre-se: vivemos na era das
máquinas inteligentes e seu data center
não deve ficar de fora disso.
Um mundo de possibilidade se abre
quando a tecnologia passa a entender e a
se adaptar ao comportamento de pessoas,
dispositivos e aplicações. Porém, para que
isso deixe de ser ficção, os equipamentos
no centro de processamento e armazena-
mento de dados na era digital devem se
basear em três premissas fundamentais:
compreender a intenção por trás do com-
portamento e necessidades de usuários
e aplicações; responder ao contexto e a
dinâmicas de mercado de forma auto-
matizada; e garantir amplitude, fluidez e
segurança através de múltiplas nuvens.
O cenário talvez soe futurista para
muitos, mas se materializa rapidamente
no horizonte tecnológico. As ferramentas
tomam forma e já estão disponíveis. E é
justamente essa visão que possibilitará
aos times de TI habilitar no data center
um motor de inovação capaz de geren-
ciar um cenário mais dinâmico, abran-
gente, complexo e multicloud. Começar
agora a endereçar a solução para esse
desafio definirá o sucesso do futuro a
partir de um data center capaz de apren-
der, adaptar e proteger seus negócios de
forma constante.
Felipe Dreher*
Quando a tecnologia
entende e se adapta
ao contexto
*Felipe Dreher é
SME para Data Center
& Cloud Computing
da Cisco do Brasil
Para que
empresas
entreguem
inovações e
capturem novas
oportunidades,
precisam de
um data center
capaz de aprender,
se adaptar e
proteger a tudo
e todos de forma
constante, sem
que isso seja
um gargalo
ARTIGO_[FELIPE].indd 50 23/10/2017 10:00:10
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 51 21/10/2017 18:55:05
CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 52 21/10/2017 18:56:22

More Related Content

What's hot

Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Cisco Live Magazine ed.10 (Português)Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Cisco Live Magazine ed.10 (Português)Cisco do Brasil
 
A transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisasA transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisasCisco do Brasil
 
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live ed 17
Revista Cisco Live ed 17Revista Cisco Live ed 17
Revista Cisco Live ed 17Cisco do Brasil
 
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresaComo identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresaCisco do Brasil
 
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016 Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016 Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live Magazine - ed.15
Revista Cisco Live Magazine - ed.15Revista Cisco Live Magazine - ed.15
Revista Cisco Live Magazine - ed.15Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 edRevista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 edCisco do Brasil
 
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live 12 ed
Revista Cisco Live 12 edRevista Cisco Live 12 ed
Revista Cisco Live 12 edCisco do Brasil
 
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22Cisco do Brasil
 
Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)Cisco do Brasil
 
Transferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiançaTransferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiançaCisco do Brasil
 
Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)Cisco do Brasil
 
Cloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a criseCloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a criseCisco do Brasil
 
Relatório de Segurança Anual da Cisco de 2013
Relatório de  Segurança  Anual da Cisco de 2013Relatório de  Segurança  Anual da Cisco de 2013
Relatório de Segurança Anual da Cisco de 2013Cisco do Brasil
 
Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5Cisco do Brasil
 
Habilidades de rede na América Latina
Habilidades de rede na América LatinaHabilidades de rede na América Latina
Habilidades de rede na América LatinaCisco do Brasil
 

What's hot (20)

Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Cisco Live Magazine ed.10 (Português)Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
 
A transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisasA transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisas
 
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
 
Revista Cisco Live ed 17
Revista Cisco Live ed 17Revista Cisco Live ed 17
Revista Cisco Live ed 17
 
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresaComo identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
 
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016 Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
 
Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18
 
Revista Cisco Live Magazine - ed.15
Revista Cisco Live Magazine - ed.15Revista Cisco Live Magazine - ed.15
Revista Cisco Live Magazine - ed.15
 
Revista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 edRevista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 ed
 
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
 
Revista Cisco Live 12 ed
Revista Cisco Live 12 edRevista Cisco Live 12 ed
Revista Cisco Live 12 ed
 
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
 
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22
 
Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 6 (Português)
 
Transferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiançaTransferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiança
 
Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 8 (Português)
 
Cloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a criseCloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a crise
 
Relatório de Segurança Anual da Cisco de 2013
Relatório de  Segurança  Anual da Cisco de 2013Relatório de  Segurança  Anual da Cisco de 2013
Relatório de Segurança Anual da Cisco de 2013
 
Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5
 
Habilidades de rede na América Latina
Habilidades de rede na América LatinaHabilidades de rede na América Latina
Habilidades de rede na América Latina
 

Similar to Revista Cisco Live Ed 23

Palestra na SERASA sobre Tecnologia e Inovação
Palestra na SERASA sobre Tecnologia e InovaçãoPalestra na SERASA sobre Tecnologia e Inovação
Palestra na SERASA sobre Tecnologia e InovaçãoRichard Chaves
 
Transforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovaçãoTransforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovaçãoCisco do Brasil
 
Aspectos Atuais em Sistemas de Informação
Aspectos Atuais em Sistemas de InformaçãoAspectos Atuais em Sistemas de Informação
Aspectos Atuais em Sistemas de InformaçãoElvis Fusco
 
Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19Cisco do Brasil
 
CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...
CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...
CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...André Paulovich
 
Plano de capacitacao office 365
Plano de capacitacao   office 365Plano de capacitacao   office 365
Plano de capacitacao office 365felipebaruel
 
10 pontos de atenção para melhor performance digital
10 pontos de atenção para melhor performance digital10 pontos de atenção para melhor performance digital
10 pontos de atenção para melhor performance digitalAndre Santos
 
Folder institucional Mandic
Folder institucional MandicFolder institucional Mandic
Folder institucional MandicDaniel Gouw
 
GABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação DigitalGABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação DigitalPaulo Daniel Nobre
 
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis  Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis Rodney Fernando do Nascimento
 
Indyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TI
Indyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TIIndyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TI
Indyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TIIndyxa
 
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.tiBluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.tiSergio Loza
 
Guia de compras - Microsoft Azure
Guia de compras - Microsoft AzureGuia de compras - Microsoft Azure
Guia de compras - Microsoft AzureRenato Grau
 

Similar to Revista Cisco Live Ed 23 (20)

Revista Cisco
Revista CiscoRevista Cisco
Revista Cisco
 
Palestra na SERASA sobre Tecnologia e Inovação
Palestra na SERASA sobre Tecnologia e InovaçãoPalestra na SERASA sobre Tecnologia e Inovação
Palestra na SERASA sobre Tecnologia e Inovação
 
Transforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovaçãoTransforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovação
 
Aspectos Atuais em Sistemas de Informação
Aspectos Atuais em Sistemas de InformaçãoAspectos Atuais em Sistemas de Informação
Aspectos Atuais em Sistemas de Informação
 
Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19
 
Empresa digital
Empresa digitalEmpresa digital
Empresa digital
 
CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...
CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...
CSchool - s02 e02 - Estratégias de desenvolvimento para turbinar a Transforma...
 
Plano de capacitacao office 365
Plano de capacitacao   office 365Plano de capacitacao   office 365
Plano de capacitacao office 365
 
10 pontos de atenção para melhor performance digital
10 pontos de atenção para melhor performance digital10 pontos de atenção para melhor performance digital
10 pontos de atenção para melhor performance digital
 
Folder institucional Mandic
Folder institucional MandicFolder institucional Mandic
Folder institucional Mandic
 
Plataforma IoT open source dojot
Plataforma IoT open source dojotPlataforma IoT open source dojot
Plataforma IoT open source dojot
 
GABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação DigitalGABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação Digital
 
Internet das coisas
Internet das coisasInternet das coisas
Internet das coisas
 
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis  Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
 
Mobilize Magazine
Mobilize Magazine Mobilize Magazine
Mobilize Magazine
 
Mobilize magazine ed.1
Mobilize magazine ed.1Mobilize magazine ed.1
Mobilize magazine ed.1
 
Indyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TI
Indyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TIIndyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TI
Indyxa - E-book: 5 passos para aumentar a eficiência do setor de TI
 
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.tiBluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
 
Empresa digital
Empresa digitalEmpresa digital
Empresa digital
 
Guia de compras - Microsoft Azure
Guia de compras - Microsoft AzureGuia de compras - Microsoft Azure
Guia de compras - Microsoft Azure
 

More from Cisco do Brasil

O seu DNS está protegido
O seu DNS está protegidoO seu DNS está protegido
O seu DNS está protegidoCisco do Brasil
 
Rio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - CiscoRio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - CiscoCisco do Brasil
 
Cisco Tetration Analytics
Cisco Tetration AnalyticsCisco Tetration Analytics
Cisco Tetration AnalyticsCisco do Brasil
 
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investmentsBrazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investmentsCisco do Brasil
 
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no localCisco do Brasil
 
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua redeCisco do Brasil
 
5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua rede5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua redeCisco do Brasil
 
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamentoCisco do Brasil
 
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...Cisco do Brasil
 
Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016Cisco do Brasil
 
Benefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvemBenefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvemCisco do Brasil
 
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e MicrosoftUma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e MicrosoftCisco do Brasil
 
Obtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro ciscoObtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro ciscoCisco do Brasil
 
Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho Cisco do Brasil
 
Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes Cisco do Brasil
 
Proteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de Segurança
Proteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de SegurançaProteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de Segurança
Proteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de SegurançaCisco do Brasil
 

More from Cisco do Brasil (18)

O seu DNS está protegido
O seu DNS está protegidoO seu DNS está protegido
O seu DNS está protegido
 
Rio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - CiscoRio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - Cisco
 
Cisco Tetration Analytics
Cisco Tetration AnalyticsCisco Tetration Analytics
Cisco Tetration Analytics
 
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investmentsBrazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
 
Vença o jogo da rede
Vença o jogo da redeVença o jogo da rede
Vença o jogo da rede
 
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no local
 
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
 
5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua rede5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua rede
 
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
 
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
 
Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016
 
Benefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvemBenefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvem
 
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e MicrosoftUma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
 
Obtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro ciscoObtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro cisco
 
Network as a sensor
Network as a sensorNetwork as a sensor
Network as a sensor
 
Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho
 
Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes
 
Proteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de Segurança
Proteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de SegurançaProteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de Segurança
Proteja seus clientes - Gerenciamento dos Serviços de Segurança
 

Revista Cisco Live Ed 23

  • 1. > 2017 | edição 23 | Brasil magazine VOZ DO PARCEIRO – Telefônica | Vivo lança serviço de segurança para PMEs VOZ DO CLIENTE – Mandic suporta operação de mais de 1.500 organizações apoiada em servidores UCS CARREIRA – Jovem faz carreira na área de redes após passar por academia Cisco Como a nova arquitetura Cisco ajuda diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência de consumo, aumentar a produtividade e reduzir custos Conectividade intuitiva CISCO LIVE#23_Capa+Orelha_final.indd 1 21/10/2017 18:24:01
  • 2. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 2 21/10/2017 18:30:00
  • 3. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 3 21/10/2017 18:30:34
  • 4. CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL Conselho Editorial Adriana Bueno, Alexandre Bessa, Daniela Dias, Fernanda Arajie, Felipe Dreher, Isabela Polito, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba, Laerico Albuquerque, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Rodrigo Leme e Susana Byun Revisão Comunicação Interativa Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz Direção de Arte Ricardo Alves de Souza Assistente de Arte Josy Angélica Tiragem 6000 exemplares Estagiários de Marketing Cisco Marina Lopes de Sousa Rafael Barbosa Slepicka Thaís Soares Nascimento Assessoria de Imprensa Golin PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456 Reportagem João Monteiro editorial Aevolução tecnológica muda nossas rotinas e ajuda a criar novas experiências. No fim do dia, estamos mais conectados e isso nos ajuda a ser mais produtivos e efetivos em nossas tarefas, que podem ser executadas de qualquer lugar, na palma da mão. As coisas se tornaram mais simples, mais velozes e mais assertivas. Tenho certeza de que você compartilha este sentimento comigo. Todos os setores da economia estão sendo impactados por esta transformação que muda, principalmente, a relação entre empresas e consumidores. Nesta edição da revista Cisco Live Magazine, nosso time se debruçou sobre os projetos que têm o objetivo de ajudar a tornar as nossas vidas mais fáceis a partir do uso de tecnologias inteligentes. Conversando com parceiros e clientes, buscamos exemplos e tentamos apresentar formas que evidenciam a realidade da evolução homem-máquina. Vivenciamos esse movimento também internamente, unindo a nossa infraestrutura e capacidade de inovação a estratégias de empresas com diferentes objetivos, interesses variados e tamanhos diversos. O resultado é a consolidação de um ecossistema capaz de gerar não apenas valor aos negócios, mas principalmente, melhorar a vida das pessoas e influenciar as relações que temos uns com os outros e com o meio ambiente. Geramos dados e consumimos as inovações a uma velocidade incrível. Uma dinâmica que daqui pra frente avançará suportada pelas redes intuitivas e inteligentes, capazes de se ajustar, em tempo real e com segurança, a cada demanda dos usuários em rede, independente da área de atuação e interesse. Os exemplos são diversos e já podem ser vistos em empresas de qualquer setor e tamanho. Internet das coisas, inteligência artificial e machine learning são meios para melhorarmos a experiência de clientes e usuários, ganharmos eficiência e aumentarmos a produtividade. E as reportagens desta edição trazem uma série de informações inspiradoras para os negócios que tenho visto evoluir tão rápido quanto somos capazes de inovar. Uma delas é a história da SulAmérica, que revela como aumentou a confiança de corretores e clientes nos processos digitais, evidenciando que a transformação digital pressupõe o dimensionamento adequado da infraestrutura de TI. As redes inteligentes fazem automaticamente essa tarefa, com o adicional da segurança e análise do comportamento do usuário, para entregar informação importante para a tomada de decisão. Nesta nova fase, as inovações só avançam se fizerem sentido para mim, para você, nossas famílias, amigos e para os nossos negócios. E ainda veremos vários capítulos desta jornada, altamente dependente de uma infraestrutura adaptativa e segura, com capacidade de gerar valor global. Boa leitura! sumário Um mundo mais intuitivo e mais inteligente INOVAÇÃO 6DevNet Middleware OPC possibilita o gerenciamento integrado de TI, máquinas e equipamentos industriais COLABORAÇÃO 10Atendimento O contact center ominichannel está cada vez mais relevante SEGURANÇA 14Pesquisa Empresas latinas colocam dados e clientes em risco ao “adiar” estratégia de Segurança CAPA 16Redes Intuitivas Nova arquitetura ajuda diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência dos clientes CARREIRA 16NetAcad Jovem de 19 anos descobre aptidão para redes depois de passar pela academia NEGÓCIOS 22Liderança Cisco é reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar 24Rock in Rio Participantes vivenciaram a experiência dos jogos da NBA em espaço interativo 25Na medida Cisco empacota soluções de rede sem fio para pequenas e médias empresas 28Monitoramento de aplicações Como AppDynamics pode gerar benefícios aos negócios VOZ DO CLIENTE 29Sob o rigor da nova economia SulAmérica monitora serviços digitais para evitar que falhas atinjam clientes e corretores 30Grupo Neoenergia digitaliza rede Conglomerado migra redes críticas para a tecnologia IP 32Economia e Inovação IFMS troca treinamentos presenciais por videoconferência, economiza R$ 2 milhões e investe em rede Wi-Fi 36TV GLOBO Rede sem fio de alto desempenho conecta colaboradores e otimiza a comunicação com o estúdio 38INTERVALOR Provedora de serviços atualiza rede cabeada e implanta infraestrutura Wi-Fi 40Data Center FEI adota servidores Cisco UCS para manter sistemas administrativos e acadêmicos 44Computação em Nuvem Mandic Cloud suporta operação de mais de 1.500 clientes corporativos com serviço de nuvem baseada nos servidores Cisco UCS VOZ DO PARCEIRO 48Conexão TI e Negócio A aposta da System IT Solutions na combinação de Cisco AppDynamics e Zerum Falcon 50Artigo Quando a tecnologia entende e se adapta ao contexto ERRATA: Na edição 22, identificamos José Wilame Rodrigues como diretor da System TI. O nome correto da empresa é System ITS. 04_EDIT+SUMARIO+EXPED.indd 4 21/10/2017 18:58:47
  • 5. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 5 21/10/2017 18:43:08
  • 6. 6 | Cisco Live Magazine inovação Solução integra gestão de ativos de fábrica ao ambiente de TI Apoiada pelo Centro de Inovação da Cisco no Rio, Mogai desenvolve a solução Middleware OPC, que possibilita o gerenciamento integrado de TI, máquinas e equipamentos industriais U ma das maiores preocupações no chão de fábri- ca são as falhas nos sistemas de controle e au- tomação que eventualmente levam muito tempo para serem identificadas e corrigidas, causando prejuízo à indústria com paradas de equipamen- tos e, consequentemente, queda de produtividade. Ao identificar este desafio, o Centro de Inovação da Cisco no Rio desenvolveu junto com a empresa Mogai a solução Middleware OPC, que integra recursos de gestão de TI à plataforma de gerenciamento de ativos operacionais – máquinas e equipamentos industriais – para acelerar a identificação de falhas. Fruto da estratégia da Cisco de apoiar a inovação no Brasil, o desenvolvimento conjunto da solução DIVULGAÇÃO INOVACAO_[CiscoPrime Infrastructure]v2.indd 6 21/10/2017 19:02:49
  • 7. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 7 21/10/2017 18:44:01
  • 8. 8 | Cisco Live Magazine inovação adotou como base a platafor- ma Cisco DevNet (veja quadro abaixo), iniciativa que fornece aos desenvolvedores ferramentas, recursos e códigos para criar soluções inovadoras e habilitadas para operar em rede. Com uma interface integrada para supervisão e monitoramen- to, o Middleware OPC tem como principal característica a habilidade de reduzir o tempo de análise e resolução de anomalias, para an- tecipar a visibilidade de eventuais falhas e, assim, aumentar a efici- ência de ambientes produtivos. Júlio Cesar Gouy, engenhei- ro de sistemas especialista em Comunicações Unificadas e em Internet das Coisas (IoT) da Cisco, explica que o Middleware foi integrado ao Cisco Prime Infraestructure, software espe- cializado na gestão de dispositi- vos de TI conectados, fazendo o meio de campo entre as opera- ções de TI e os equipamentos operacionais, com a captura de informações dos sistemas de controle de processo (OPC, na sigla em inglês) nativos dos equipamentos industriais. A integração feita pelo OPC permite reunir dados críticos de alarme de falha provenientes do Cisco Prime, convertendo- -os no protocolo OPC, para que possam ser lidos pela equipe de Tecnologia Operacional (TO) por meio do seu sistema de geren- Aliança tecnológica O Cisco DevNet é o programa de desenvolvimento da Cisco que oferece aos desenvolvedores e profissionais de TI que desejam escrever aplicativos e desenvolver integrações com produtos, plataformas e APIs da Cisco. O Cisco DevNet inclui os produtos da Cisco em redes, segurança, nuvem, data center, internet de coisas, colaboração e desenvolvimento de software aberto. O site DevNet (acesse: https://developer.cisco.com) também fornece ambientes de aprendizagem e sandbox para aqueles que tentam aprender a codificar e testar aplicativos, totalmente gratuito. problemas, como falhas de co- municação na linha. Com o Middleware OPC, em apenas um clique é possível iden- tificar a causa de uma eventual falha no chão de fábrica, permi- tindo a solução do problema com muito mais rapidez e eficiência e aumentando a disponibilidade dos equipamentos da operação. Júlio Cesar Gouy destaca a praticidade do painel de controle da solução, que segue o padrão dos sistemas industriais e unifica a gestão de equipamentos de rede Cisco. “Isso torna a solução mais amigável ao pessoal de chão de fábrica, e elimina o argumento de que os hardwares Cisco são mais complexos de operar em ambientes industriais”, afirma. A solução acaba de ter os testes iniciados e é exemplo de como a convergência entre TI e TO pode contribuir para alavancar os negócios de micro a grandes empresas especializadas em inte- gração tecnológica e a produtivi- dade em prol da Indústria 4.0. Desenvolvimento em parceria A inovação está na raiz da Cisco, mas ela não surge sozinha. Júlio Cesar Gouy comenta que o processo de desenvolvimento do Middleware OPC começou há dois anos no Centro de Inovação da Cisco (COI), no Rio de Janeiro, quando a fabricante identificou a oportunidade de trabalhar em parceria de uma especialista no setor industrial. A Mogai nasceu dentro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). “Isso torna a solução mais amigável ao pessoal de chão de fábrica, e elimina o argumento de que os hardwares Cisco são mais complexos de operar em ambientes industriais” Júlio Cesar Gouy, engenheiro de sistemas especialista em Comunicações Unificadas e em Internet das Coisas (IoT) da Cisco ciamento (Sistema Supervisório). O objetivo da plataforma é integrar a infraestrutura de TI e todos os demais equipamentos, possibilitando uma análise em tempo real, além de um geren- ciamento constante das máquinas de produção, para assim acelerar a identificação e a resolução de INOVACAO_[CiscoPrime Infrastructure]v2.indd 8 21/10/2017 19:03:13
  • 9. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 9 21/10/2017 18:45:12
  • 10. 10 | Cisco Live Magazine Colaboração O atendimento na era millennial mento. Mas sempre será neces- sário algum humano para realizar as tarefas mais complexas”, diz. Outro fator importante para adequar o atendimento aos requi- sitos dos novos consumidores é criar boas experiências de aten- dimento, seja por canais digitais ou tradicionais. Os aplicativos, por exemplo, além de serem amigá- veis, precisam ser intuitivos para que haja uma verdadeira adoção por seus usuários. Em bancos digitais, segundo Mais do que uma forma de inovação, contact center omnichannel passa a ser crucial na conquista e manutenção dos novos consumidores E ntre os dias 12 e 13 de setembro, a cidade de São Paulo sediou a 15a edição da Conarec, principal feira e congresso sobre o merca- do de Contact Center. O evento trouxe como tema a nova dinâ- mica de consumo que os jovens da geração millennial, nascida entre as décadas de 1980 e 1990, estão trazendo. O cenário vem recheado de um padrão de consumo baseado na mobilida- de, conectividade e digitalização, conceitos que pedem uma remo- delação dos negócios tradicionais para atender à exigência dos consumidores. A maior mudança está na adoção de recursos digitais para atrair os millennials, criando novos canais de atendimento. Frutos da evolução da inteligência artificial (IA), os chatbots estão na essên- cia do contact center do futuro, segundo Vladimir Batista, espe- cialista em Vendas para Contact Center da Cisco. Esta geração, diz ele, “acredita que não falar com ninguém é o melhor dos mundos”. Outro fator importante é a eco- nomia gerada pela nova tecno- logia. Assim como a Unidade de Resposta Audível (URA), aquele sistema que nos atende quan- do ligamos para um call center, revolucionou o mercado nos anos 90, o chatbot é a esperança do outsourcing para cortar os gastos com custo humano, que respon- dem por 70% dos custos de uma central de atendimento. Mas Batista afirma: o chatbot não vai substituir o humano. Assim como existem pessoas que prefe- rem o meio virtual, há aqueles que querem falar com pessoas reais. “O robô vai seguir a mesma linha da URA, para resolver problemas mais simples no primeiro atendi- DIVULGAÇÃO COLABORACAO_[ContactCenter].indd 10 21/10/2017 19:07:43
  • 11. Cisco Live Magazine | 11 dados da Cisco, a maioria das chamadas na central de atendi- mento não são transacionais e sim de dúvidas sobre a navega- ção no app ou no portal, des- bancando tarefas como consulta de saldo ou transferências ban- cárias. “Daí a importância de um suporte para guiar o uso no meio digital e de processos internos que apoiem esta navegação”, explica o especialista. Transformação digital Batista é categórico: o Contact Center tem que esquecer o nicho em que se encontra e apostar no omnichannel de verdade, ou seja, na criação de mais canais e, prin- cipalmente, em uma jornada de atendimento ao cliente ininterrupta, independente do canal em que ele interagiu, incluindo os presenciais. O caminho é a transformação digital do setor com a integração de toda a operação. Em uma chamada de cliente, por exemplo, o pior cenário é quando ocor- re um problema onde é preciso transferir o atendimento para outro setor e o cliente precisa recontar a sua história. O executivo da Cisco explica que isso acontece porque orga- nizações com grande volume de clientes usualmente terceirizam o atendimento não com um, mas com vários provedores de ser- viços. “A integração sistêmica é algo caro e complexo de se fa- zer, e qualquer atualização pede uma nova integração”, comenta o especialista. A solução para o problema é a inovação. No Conarec, a Cisco apresentou a plataforma Context Service que registra todo o his- tórico de atendimento do cliente na nuvem, independente do canal que ele tenha utilizado, permitindo que o atendente tenha acesso rápido a essas informações por meio de um portal. Batista ressalta que o setor tem caminhado em passos lentos nessa transformação digital, com grande parte do atendimento ain- da seguindo a forma tradicional, e as pequenas iniciativas de digita- lização sendo protagonizadas por exigência dos clientes. Visão única “A Cisco também apoia essa transformação a partir da ino- vação que promove no setor”, afirma o executivo. Segundo ele, a companhia encara o processo de digitalização de forma mais abrangente, com uma variada gama de soluções. “O core da nossa solução é completo, per- mitindo integração com diversos sistemas”, preconiza. Um exemplo é a possibilida- de de orquestrar vídeo e voz na mesma plataforma. “A implanta- ção de vídeo é difícil e a nossa solução facilita a gerência do sistema. Além disso, o recurso é importante porque aumenta entre 60% a 80% a resolução de pro- blemas, devido ao olho no olho”, afirma o executivo. Integrações com tecnologias ainda mais inovadoras, como Internet das Coisas (IoT) e a análise dos dados de Wi-Fi também são possíveis através dessa plataforma. “Não se- ria interessante que, durante um atendimento, o atendente soubesse que o cliente está na loja?”, encerra. Tendência Pesquisa encomendada pelo Sindicado Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark) à E-Consulting Corp., com 628 das 1000 maiores empresas que têm operações de contact center, levantou quais são as prioridades estratégicas quando o assunto é proporcionar uma melhor experiência de intenção com o cliente. Os setores ouvidos para o relatório englobam convergência, bancos, serviços e comércios e mostra os segmentos econômicos mais propensos a investir em meios digitais para atender às expectativas do consumidor. A esmagadora maioria (78%) das empresas com negócios no chamado mercado de conversão, tais como de tecnologia da informação e comunicações (TIC) e telecomunicações, pretende substituir canais físicos por digitais. No segmento de finanças, 77% das operações planejam realizar a migração de seus atendimentos para canais digitais até o fim deste ano. Já a transformação digital, que integra o físico ao digital, é prioridade para 71% das companhias ouvidas dos nichos de serviços e comércio. “Computação em nuvem, big data, internet das coisas, realidade virtual e inteligência artificial são alguns dos exemplos de conceitos tecnológicos que estão ligados ao contexto de transformação digital nas operações de contact center e que já se tornarão bem difundidas nos setores ouvidos nos próximos dois anos”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting e coordenador geral do “Estudo sobre mercado de relacionamento no Brasil”. COLABORACAO_[ContactCenter].indd 11 21/10/2017 19:07:46
  • 12. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 12 21/10/2017 18:46:00
  • 13. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 13 21/10/2017 18:46:03
  • 14. 14 | Cisco Live Magazine segurança N a edição do segundo semestre do Midyear Ciberscurity Report 2017, a Cisco apurou que as equipes de cibersegurança de todos os tipos de indústrias estão sendo subjugadas pelo volume de ataques. Segundo o estudo, o excesso de ataques tem levado as empresas a atuarem apenas reati- vamente, sem priorizar uma política de segurança preventiva. Realizada com 3 mil líderes de segurança em 13 países, a pesquisa mostra que a situação é mais grave quando os olhos se voltam para a América Latina. Segundo Ghassan Dreibi, Regional DIVULGAÇÃO Empresas latinas colocam dados e clientes em risco ao “adiar” estratégia de segurança Relatório de cibersegurança da Cisco aponta que companhias têm se tornado reativas a ataques, devido ao grande volume de ameaças Manager Latam da Cisco, as empre- sas da região só investem em segu- rança com base nos ataques mais populares do momento. “Não se tem uma estratégia de cibersegurança verdadeira. As ações são reativas. No caso do Brasil, até mesmo convencer os clientes da necessidade de atu- alizar seus softwares é um desafio”, comenta o especialista. Os dados mundiais do relatório apontam que até o final do primeiro semestre, ataques como o Wanna- Cry sensibilizaram as empresas, mas não o suficiente para mobilizá-las em torno da segurança. Geraram modes- tas melhorias de segurança em 90% das organizações, índice que cai para 80% em indústrias menos sensíveis, como a de transporte. O estudo também revela que dois terços das companhias investigam alertas de segurança e, mesmo nas indústrias mais responsivas (como finanças e saúde), as empresas estão mitigando menos de 50% dos ataques que reconhecem como legítimos. Ainda segundo o especialista, o ideal é que as empresas tenham a segurança como base no desen- “No caso do Brasil, até mesmo convencer os clientes da necessidade de atualizar seus softwares é um desafio” Ghassan Dreibi, Regional Manager Latam da Cisco SEGURANCA_[Relatorio].indd 14 21/10/2017 19:13:05
  • 15. Cisco Live Magazine | 15 BRIANDOMINE volvimento de qualquer projeto de TI. O que não quer dizer que isso possa atrasar a criação de uma nova solução ou serviço e nem diminuir a agilidade de uma companhia. “Isso dá mais eficiência à rede e a segurança torna-se mais efetiva”, afirma Dreibi. Ataques devem aumentar O destaque do relatório é a previ- são de crescimento dos ataques de “destruição de serviço” (DeoS), que são capazes de criptografar e eliminar os backups e redes de segurança das empresas, justamen- te os meios utilizados para reagir às ameaças, caso um resgate não seja pago ou como forma de ciberterro- rismo. Parecidos com o ransomware, o DeoS é considerado ainda mais prejudicial que seu similar, pois não permite a recuperação de dados. Outro ponto importante é a Internet das Coisas (IoT), que tem se torna- do uma vulnerabilidade explorada em ameaças. O uso de dispositivos conectados para ataques de negação de serviços (DeoS) já é bem comum, o que força as empresas a repensar a rede IoT, diz Dreibi. “É preciso fazer uma análise do comportamento de cada dispositivo na rede”, afirma. Ele explica que a intenção é ter um controle do tipo de tráfego gerado pelo dispositivo IoT e bloqueá-lo em caso de comportamento incomum. “Há ferramentas que podem eliminar essa brecha e, junto com soluções como firewall, permitir que os disposi- tivos possam trocar somente determi- nadas informações com a rede”, diz. Ainda segundo o especialista, a estratégia da Cisco em segurança se baseia em diminuir a média de tempo de detecção (TTD), que em novem- bro de 2015 era de 39 horas e caiu para 3h24 horas em maio de 2017. A métrica se baseia na telemetria remota obtida dos produtos de segurança da Dados mais relevantes de cada vertical: • Setor público – De todas as ameaças investigadas, 32% são identificadas como ameaças legítimas, mas apenas 47% são eventualmente remediadas; • Varejo – 32% dos entrevistados do setor disseram que perderam receita devido a ataques no ano passado com cerca de um quarto de clientes perdedores ou oportunidades de negócios; • Manufatura – 40% dos profissionais de segurança no setor industrial disseram que não possuem uma estratégia formal de segurança, nem seguem práticas padronizadas de política de segurança da informação, como ISO 27001 ou NIST 800-53; • Utilities – Os profissionais de segurança disseram que ataques direcionados (42%) e ameaças persistentes avançadas, ou APTs (40%), foram os riscos de segurança mais críticos para suas empresas e; • Saúde – 37% das empresas de saúde disseram que ataques direcionados são riscos de alta segurança para suas organizações. Cisco implantados no mundo todo. “Esse índice de 3h24 já conta com o tempo de reação de nos- sos clientes, reduzindo o tempo de propagação de um ataque. No caso do WannaCry, por exemplo, o primeiro passo foi desconectar as máquinas infectadas e depois atualizar aquelas que ainda estavam expostas”, diz Dreibi. SEGURANCA_[Relatorio].indd 15 21/10/2017 19:13:18
  • 16. 16 | Cisco Live Magazine Como a nova arquitetura de rede intuitiva da Cisco auxilia diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência dos clientes, ganhar produtividade e aumentar a receita, entregando o adicional da segurança exigido pelas plataformas digitais R esponda rápido: o que bancos, instituições de ensino, hospitais e clínicas médicas têm em co- mum? Se você respondeu o cliente, acertou em cheio. Este é o personagem sobre o qual todos os segmentos da indústria se debruçam para entender e melhor atender nesta era onde o tempo vale mais do que qualquer moeda e dita o nível de encantamento por um produto ou serviço. Pensemos em problemas clássicos em cada um desses segmentos e em como a tecnologia pode ser aplicada para reduzir índices negativos de satisfação do cliente, principalmente. De acordo com Ricardo Santos, gerente Regional de Educação e Saúde para Cisco na América Latina, a satisfação e a percep- ção de valor do consumidor – o cliente, o aluno ou o paciente, respectivamente são influenciadas pela qualidade e eficiência operacional de produtos e dos serviços; pelo ganho de produtividade dos funcioná- rios; e pela gestão eficiente dos ativos e dos custos operacionais do negócio. 16 | Cisco Live Magazine161616 ||| Cisco Live MagazineCisco Live MagazineCisco Live Magazine Conectividade intuitiva capa MATCAPA_v2.indd 16 21/10/2017 19:17:43
  • 17. Cisco Live Magazine | 17 grupos de convivência e assistên- cia remota através de vídeo-con- sultas, são algumas possibilidades – que exploram o potencial da infraestrutura de rede para obter ganhos de produtividade. “O fato de ser um ambiente se- guro é ainda uma vantagem maior e essencial nos dias de hoje, pois segundo estudos internacionais, saúde e educação são, respec- tivamente, o segundo e terceiro setores mais atacados mundial- mente”, afirma Santos. Segundo ele, em ambientes de educação a distância, com aulas on-line interativas, vários forma- tos de conteúdo de vídeo, voz e dados sendo transmitidos simul- taneamente, a rede intuitiva lança mão dos recursos de inteligên- cia para dar acesso mais rápido ao conteúdo demandado pelo estudante. Santos explica que esse tipo de infraestrutura digital, permite que o professor tenha condições para inovar e adotar métodos diferenciados de ensino; que o pesquisador possa traba- lhar em equipe e trocar conheci- mento com outros especialistas em qualquer lugar do mundo; e que o aluno tenha acesso a conteúdos de qualidade adapta- bem como ao ecossistema de cada setor - por exemplo as fa- mílias, empregadores e, no limite, a própria sociedade”, pontua. Na educação, uma das trans- formações evidentes está no pro- cesso de aprendizagem. Segundo Santos, a rede intuitiva viabiliza a adoção de soluções que permi- tem acompanhar o comporta- mento do aluno, gerando dados para uma base de conhecimento que pode construir modelos mais adequados às necessidades individuais de ensino, e deixando para trás o aprendizado massivo ou pasteurizado. “Quando se consegue ter co- nectividade, colaboração e análise de dados em um ambiente segu- ro, passam a ser reais as chances de se criar abordagens adaptadas às necessidades, estilos e à velo- cidade de aprendizagem de cada aluno”, diz Santos. Colaboração Não só em educação, mas tam- bém nas áreas sociais de saúde e governo, ou mesmo em varejo e nos bancos, a rede intuitiva, baseada em segurança digital, viabiliza a integração de aplicações de colaboração – salas virtuais, Na área de educação pública, por exemplo, um dos problemas mais evidentes é a evasão de alu- nos em todo o ciclo - do ensino fundamental ao término do ensino médio – muito em função da baixa percepção de valor que os estu- dantes têm sobre a qualidade e da experiência durante o proces- so de aprendizagem. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2009, mostrou, com base nos dados da Pnad, que 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam os estudos por falta de interesse. Outro dado: é preciso expandir a oferta do ensino superior de qualidade, especialmente nas regiões mais remotas do país. Pensando no papel da tecnolo- gia e, particularmente, nas novas tendências, Ricardo Santos cita que a rede intuitiva Cisco entre- ga cibersegurança e capacidade de autoanálise, processamento e transmissão de dados, adap- tadas a cada tipo de aplicação. Ele afirma que adoção de uma infraestrutura intuitiva viabiliza a integração de processos, contri- buindo para acelerar a transfor- mação digital dos negócios. “Isso gera benefício ao consumidor, Maturidade digital Medição da maturidade digital por indústria Governo 22 Farmacêutico 27 Seguros 31 Bancos 32 Meios de Comunicação/ Entretenimento 36 Telecom 37 Varejo 42 Turismo 49 Líderes Digitais 70-80 Média global: 33 FONTE: MCKINSEY&COMPANY / 2016 MATCAPA_v2.indd 17 21/10/2017 19:17:44
  • 18. 18 | Cisco Live Magazine capa Hospitais se beneficiam das redes intuitivas ao reforçar o conceito de workflow clínico, para o controle de hotelaria e gerenciamento dos procedimentos médicos e do corpo de enfermagem dos ao seu interesse, de forma a tornar o ensino mais interessante e produtivo. Para exemplificar o ganho de eficiência operacional e melhorias de produtividade proporcionados pela adoção de infraestrutura de conectividade e colaboração, Santos cita iniciativas na Argentina e no Brasil. O Ministério da Educação da Argentina adotou recentemen- te uma plataforma de rede Wi-Fi como serviço, com os dashboards de gerenciamento oferecidos pelo sistema Cisco Meraki. A solução possibilitará a implantação de uma série de programas acadêmicos e de gestão das escolas, para me- lhorar a qualidade do aprendizado e a produtividade; viabilizar o cruza- mento de informações do registro de entrada dos alunos nas escolas; a lista de presença em salas de aula; e até otimizar recursos de merenda na cozinha – para evitar que a preparação diária de alimen- tos considere os alunos ausentes. “A medida em que atividades corriqueiras passem a ser co- nectadas à rede intuitiva – como o controle de entrada na sala de aula, biblioteca, auditório, cafete- ria, merenda, etc – a infraestrutura passa a gerar dados importantes para gestão do negócio e contri- bui para a otimização dos custos”, comenta Santos. Aqui no Brasil, o executivo cita o exemplo da Universidade de Cam- pinas (Unicamp), que conduz cur- sos de doutorado e pós-doutorado usando recurso de telepresença. Outra iniciativa vem da Escola de Formação de Professores da Se- cretaria de Educação do Estado de São Paulo, que conecta e promove programas de formação e atuali- zação a mais de 240 mil docentes, por meio de videoconferência. Ricardo Santos também assiste com grande expectativa a recente flexibilização das regras publica- das pelo Ministério da Educação (MEC), que tende a acelerar a abertura de polos e programas de educação a distância (EAD). “Já vemos projetos como o da UNIVESP, em São Paulo, que permitirá que um aluno possa ser certificado por uma universidade mesmo sem nunca ter pisado no campus da instituição”, lembra. As novas regras do MEC incen- tivam as faculdades a abrir novos polos e ofertas de EAD. Para a gestão da infraestrutura dos polos, Santos indica a solução de centro de comando e controle da Cisco, que provê dashboards com indicadores que permitem o monitoramento remoto da quali- dade e entrega uma visão holís- tica do funcionamento de toda a infraestrutura digital de serviços essenciais aos polos e usuários de EAD - conectividade, controle de acesso, vídeo aulas, interação entre os alunos e professores. Saúde Na área da saúde, as questões geográficas são também um ponto importante a ser vencido, justamente pelo desequilíbrio en- tre a disponibilidade de médicos especialistas para a população que vive em regiões mais distan- tes dos grandes centros; além da necessidade visível de melhoria do atendimento na maioria dos hospitais públicos. Como ocorre na questão do EAD na área de educação, um fato que deve acelerar o uso de ferramentas de colaboração nes- se setor é a expansão do modelo de OSS – Organização Social de Saúde, sob o qual a administra- ção pública pode fazer parcerias com a iniciativa privada para a gestão de clínicas, laboratórios, ambulatórios e hospitais. “Nesse caso, a telemedicina ganha ainda mais importância, pois médicos especialistas podem apoiar os generalistas em localida- des remotas ou menos favorecidas. Aí a relevância da conectividade intuitiva fica ainda mais evidente pela necessidade de se estabe- lecer um ambiente seguro e com alta disponibilidade, que suporte as ferramentas de colaboração. Segundo Santos, os hospitais também se beneficiam dos recur- sos da rede intuitiva ao otimizar o desempenho e a segurança de processos de workflow clínico, MATCAPA_v2.indd 18 21/10/2017 19:17:55
  • 19. Cisco Live Magazine | 19 Na economia digital a criação de novos processos negócios ou a adaptação daqueles já existentes tem como objetivo melhorar experiência do consumidor envolvendo prontuário eletrônico e outros sistemas em que enfer- magem, médicos e administrado- res interagem; ou no controle de processos de hotelaria do hospital, e gestão e localização de ativos e equipamentos hospitalares. Novos modelos de agências A busca contínua pela eficiên- cia no atendimento é igualmente encontrada entre os desafios dos bancos. Pesquisa recente en- comendada pela Cognizant em parceria com a RED Associates revela que apenas 19% dos clien- tes consideram que as instituições financeiras entendem as suas ne- cessidades financeiras e objetivos. Ao todo, 42% dos entrevistados acreditam que as instituições que- rem “tomar” seu dinheiro. O levantamento mostra que, apesar de as instituições financei- ras possuírem uma abundância de dados dos clientes, não conse- guem reconhecer as necessida- des deles e falham em oferecer produtos inadequados ao perfil de cada um. Por outro lado, indi- ca que soluções digitais podem utilizar esses dados para criar produtos personalizados, que se encaixem melhor nas necessida- des de cada consumidor. Jocelyn Lima Neto, engenheiro de sistemas da Cisco e especia- lista no setor financeiro, confirma que entre os maiores desafios relatados pelos bancos no Brasil estão: melhorar a experiência do consumidor, tornar as agências mais produtivas e ampliar a segu- rança de clientes e funcionários. Na onda da transformação digital, diz ele, as agências bancárias aparecem como o canal de maior potencial de relacionamento com o cliente, mas têm se mostrado o último na cadeia a oferecer pro- cessos e serviços transformados. Uma das tendências atuais para reverter esse cenário é a instala- ção de redes Wi-Fi nas agências, infraestrutura que atende aos objetivos de estimular o down- load dos aplicativos; prestar um serviço adicional ao cliente; e ao mesmo tempo melhorar a pro- dutividade dos funcionários no atendimento. Com as redes Wi-Fi em pleno funcionamento, a próxima fase, na visão de Jocelyn Lima Neto, é o uso desta infraestrutura para ex- trair informação, além, é claro, de manter o ambiente seguro. “Uma rede Wi-Fi segura e segmentada dá mais oportunidade para a cria- ção de novos serviços e a entrega de mais informação ao profissio- nal que está na linha de frente do atendimento”, ratifica o engenheiro de sistemas da Cisco. Ele explica que a arquitetu- ra Cisco DNA (Digital Network Architecture – plataforma da Rede Intuitiva) endereça vários desses pontos, porque estimula a criação de diferentes soluções. A infraestrutura deixa de ser uma barreira para o negócio e passa a impulsioná-lo ao serviço como rodovia para a criação de ser- viços e produtos de forma mais ágil e efetiva. Um exemplo desta tecnologia é o uso de SD-WAN para distribuir o tráfego da rede sem criar gar- galo e com redução de custos de links redundantes. O Huntington National Bank, dos Estados Uni- dos, afirma que evitou o aumento de 60% nas despesas ao eliminar um link redundante. “A rede intuitiva permite a criação de um modelo de ser- viços que engaja o cliente via mobile, vídeo e outros canais”, explica o especialista da Cisco. Ao adotar a arquitetura, o Banco pode utilizar o recurso de inteli- gência para entender, por meio da análise dos dados do Wi-Fi, o que levou o cliente à agên- cia e saber qual foi o serviço consumido e por quais setores ele passou enquanto esteve na agência. “A arquitetura também concede segurança para seg- mentar a rede, conectar clientes, os caixas da agência e os canais de autoatendimento fortalecendo as estratégias de omnichannel das instituições financeiras”, fina- liza Jocelyn Lima Neto. MATCAPA_v2.indd 19 21/10/2017 19:18:06
  • 20. 20 | Cisco Live Magazine carreira Certificações Cisco abrem oportunidades a jovens talentos e inspira iniciantes presa, mesmo sem experiência profissional anterior”, completa. Mudança de rota Michelle não cresceu sonhando em trabalhar na área de TI. Ao contrário, a jovem pretendia se- guir a carreira da mãe em Rela- ções Internacionais. Mas o plano mudou quando, no ensino médio, ela precisou escolher um curso técnico e entre as opções estava Rede de Computadores. “Na época escolhi por elimina- ção, não por interesse em tec- nologia. Mas ao seguir o curso passei a me encantar”, comenta. A plataforma e o conteúdo do NetAcad tiveram papel relevante neste encantamento. A primeira pela facilidade de consumo e o segundo pela excelência. “Para quem não conhecia nada de rede, foi bem tranqui- lo aprender”, comenta. Michelle também ressalta a importância da gratuidade do curso. “O fato de ser gratuito favorece a massi- Aos 19 anos, Michelle Bittencourt descobre aptidão para redes depois de passar pelo programa Cisco NetAcad quistada pouco tempo mais tarde. Michelle afirma que o curso, bem como as pessoas que co- nheceu através dele, foi funda- mental para que conquistasse seu atual emprego na Global Web, onde monitora redes de grandes empresas, como a Telebras. Para ela, os jovens são caren- tes dos conhecimentos neces- sários ao mercado de trabalho. “Falta gente no meu trabalho justamente por isso”, afirma. “Com as certificações, consegui mostrar meu valor para a em- D ados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do trimestre en- tre maio e julho, apontam que há 13,32 milhões de desempregados no País. Para quem tem entre 14 e 24 anos, o índice trimestral de desocu- pados subiu de 20%, em 2015, para 27,2%, em 2016. Mas esta não é a realidade de quem passa pelo NetAcad - programa de capacitação profissional e desenvolvimento de carreiras no setor de TI. Michelle Bittencourt, 19 anos, está entre aqueles que hoje podem afirmar que estão bem empregados, obrigado. Técnica em redes de computa- dores pelo Senai-DF, ela fez parte da primeira turma do Cisco Networking Academy na institui- ção, formada em 2016. Em três meses de estudos, conseguiu a certificação CCNA Routing and Switching e logo partiu para a cer- tificação de instrutor - Instructor Trainer Qualification (ITQ), con- “Com as certificações, consegui mostrar meu valor para a empresa, mesmo sem experiência profissional anterior” Michelle Bittencourt CARREIRA_[Michelle].indd 20 21/10/2017 19:23:10
  • 21. Cisco Live Magazine | 21 DIVULGAÇÃO Michelle Bittencourt cita gratuidade do NetAcad como diferencial na formação de jovens ficação do aprendizado”, diz. A prova para obter o CCNA também não tem custos para aqueles que apresentam bom aproveitamento no NetAcad. Agora Michelle quer concluir a gra- duação em Gestão em TI no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) e conquistar a certificação CCNP, para a qual está estudando. “Meu objetivo é chegar até a certificação CCIE”, afirma. Já no trabalho, ela não se vê como futura líder. “Eu gosto mesmo é do operacional”, brinca. Treinamento para o futuro Cisco Networking Academy é um programa de habilidades de TI e de construção de carreira para instituições de ensino e indivíduos em todo o mundo. Mais de 5,5 milhões de pessoas se juntaram à NetAcad e se tornaram uma força para mudanças na economia global desde 1997. Das escolas secundárias às universidades e às organizações comunitárias, mais de 9000 instituições em mais de 170 países oferecem o currículo da Networking Academy. Trata-se de um programa emblemático que concentra os esforços da Cisco Corporate Social Responsibility (CSR) para construir a força de trabalho do futuro. CARREIRA_[Michelle].indd 21 21/10/2017 19:23:13
  • 22. 22 | Cisco Live Magazine negócios Melhor empresa para se trabalhar relação ao coletivo, a empresa cria grupos de trabalho multidis- ciplinares que funcionam tanto no ambiente virtual quanto no físico, de forma a estimular a troca de experiências e a colaboração entre as equipes. Outra linha adotada pela com- panhia conta com diversas cam- panhas para tornar o ambiente de trabalho agradável e produtivo. Entre os projetos globais com atuação no Brasil, o “Power of a Team” foi implementado para ce- lebrar e reconhecer as conquistas de cada colaborador e promover workshops com líderes a fim de contribuir com o desenvolvimento da carreira dos times. A empresa possui ainda diversas ferramentas de colaboração como o Cisco Spark e o Cisco Jabber, que favorecem a comunicação e o compartilhamento de infor- mações entre os colaboradores, contribuindo com a flexibilidade de trabalho e a atuação remota. A premiação Great Place to Work avaliou quase duas mil em- presas a partir das categorias de empresas médias nacionais, que reúnem entre 100 a 999 funcio- nários, médias multinacionais, que contam com 100 a 999 funcio- nários, e grandes, que possuem 1000 funcionários ou mais. Cisco é reconhecida como uma das melhores organizações para se trabalhar no Brasil, segundo o Great Place to Work S er uma das melhores em- presas para se trabalhar e fazer parte desta equipe é sempre motivo de co- memoração. E estar entre as 10 melhores do País é uma honra ainda maior. Pois bem, a Cisco comemora duplamente a 9a posição na categoria “Médias Multinacionais” da última edição do Great Place to Work (GPTW). A premiação reúne as 150 maiores empresas para se tra- balhar no Brasil e na categoria “Médias Multinacionais” estão empresas dos setores de tecno- logia, varejo, hotelaria e finanças. Esta é a segunda vez, em cinco anos, que a Cisco alcança lugar entre as top 10. Em 2013, a em- presa conquistou a 9a colocação; nos dois anos seguintes esteve entre o 10o e o 20o lugar; e agora novamente na 9ª posição. Fernanda Gimael, gerente de RH da Cisco, atribui a conquista a uma composição de fatores, a começar pela liderança de Laércio Albuquer- que, diretor-geral da subsidiária da Cisco no Brasil. “Ele une o time de uma forma muito especial”, diz. Não por acaso, a companhia tem empreendido esforços na formação e evolução de líderes cada vez mais atuantes. “Tive- mos, por exemplo, o Leader Day, um evento que reuniu todos os gestores com mais de um funcio- nário para discutir papeis, atribui- ções e o perfil profissional. Todos sabemos que um bom líder pode fazer diferença no nosso trabalho”, pontua Fernanda. Carismático, energético e com alta capacidade de unir as pessoas, Laércio Albuquerque já registrou a sua marca junto à corporação, segundo Fernanda. Além disso, a aplicação de práti- cas globais positivas e integradas a práticas locais de cuidados especiais com os funcionários compõem o pacote de ganhos. “Acho que estamos num caminho bom”, comemora Fernanda. “Mais uma vez, a Cisco é con- siderada uma das empresas mais atraentes para se trabalhar – um reflexo do nosso comprometi- mento em propiciar um ambiente de trabalho que favoreça a transparência e a comunicação entre os colaboradores”, afirma Albuquerque. Um projeto Prática comum, a flexibilidade de trabalho é a base do negócio da empresa e, algo incentivado den- tro da cultura organizacional para favorecer a qualidade de vida de toda a equipe. Também em NEGOCIOS_[GPTW].indd 22 23/10/2017 09:47:41
  • 23. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 23 21/10/2017 18:47:07
  • 24. 24 | Cisco Live Magazine negócios A celebração do basquete no Rock in Rio Mais de 100 mil pessoas experimentaram a emoção da NBA com atividades interativas que incluíram oportunidade de foto com o troféu Larry O´Brien, experiências de realidade virtual e competições de basquete A edição de 2017 do Rock in Rio, em setembro, brindou os visitantes com boa mú- sica e uma série de atra- ções paralelas, entre elas a NBA Fan Zone, uma área que ocupou duas das arenas olímpi- cas para trazer uma experiência única para os fãs do esporte. O espaço, promovido pela NBA em parceria com a Cisco, apre- sentou uma experiência interativa que aliava a tecnologia a emo- ção dos jogos de basquete. O espaço, promovido pela NBA em à NBA Fan Zone usando tecnolo- gias de rede, servidores e vídeo- que enriqueceram a experiência dos torcedores e permitiram que a NBA compartilhasse conteú- do para o Rio. A NBA Fan Zone recebeu o apoio da Nike. A fabricante forneceu toda a infraestrutura de rede, servido- res e vídeo do local e conduziu uma uma ação interativa, a “Cisco Telepresence”, na qual os fãs da NBA puderam conversar em tempo real, por videoconferência, com os jogadores da liga. ROBERTOFILHO A Cisco deu vida à NBA Fan Zone usando suas avançadas tecnologias que enriqueceram a experiência dos torcedores e permitiram à NBA criar um espaço interativo e divertido parceria com a Cisco, apresen- tou uma experiência interativa que aliava a tecnologia a emoção dos jogos de basquete. Entre as atrações os fãs puderam ser fotografados com o troféu Larry O´Brien, experi- mentaram filmes de realidade virtual e uma grande variedade de desafios que testavam suas habilidades no basquete em meias-quadras especialmente concebidas para o espaço na Área de Experiência. A Cisco, parceira da liga, deu vida NEGOCIOS_[Entretenimento].indd 24 23/10/2017 09:49:23
  • 25. Cisco Live Magazine | 25 Cisco empacota soluções de wireless na medida para PMEs Para acelerar o processo de transformação digital em pequenas e médias empresas, Cisco oferece pacotes de rede Wi-Fi com preços reduzidos e facilidade de instalação E m 2021, 5,5 bilhões de smartphones estarão em uso no planeta, de acordo com dados do Cisco Visual Networking Index (VNI) Glo- bal Mobile Data Traffic Forecast. Os dispositivos seguirão fun- cionando como plataforma para funções diversas, principalmente a compra e a venda de produ- tos e serviços. E para evitar que pequenas e médias empresas percam a oportunidade gerada por esta mudança e expansão do mercado, a Cisco desenvolveu mais um capítulo do programa Cisco Na Medida, desta vez con- templando as redes Wi-Fi. A iniciativa permite às em- presas migrarem das soluções “caseiras” para recursos corpo- rativos, sem sentirem o peso dos custos e com resultados imedia- tos. “Definimos configurações e preços que cabem no bolso do pequeno negócio e podem acompanhá-lo ao longo de toda a jornada de crescimento, sem rupturas”, anuncia Malko Saez, BDM de Enterprise Networks da Cisco do Brasil. Nos modelos das famílias Cisco “Definimos configurações e preços que cabem no bolso do pequeno negócio e podem acompanhá-lo ao longo de toda a jornada de crescimento” Malko Saez, BDM de Enterprise Networks da Cisco do Brasil Cisco na Medida A cada mês, a Cisco lança uma campanha trimestral para favorecer a digitalização de pequenas e médias empresas: Setembro – Segurança Outubro – Wireless Novembro – Colaboração Business 100, Cisco Business 300 e Cisco Business 500, que fazem parte da oferta, a Cisco também disponibiliza gratuita- mente um sistema de geren- ciamento e controle para até 10 Access Points (APs) conectados. Desta forma, a empresa ganha visibilidade do funcionamento dos equipamentos por meio de uma interface simples e rápida. Os equipamentos seguem o pa- drão Wi-Fi 802.11ac, o mais novo do mercado, que, além de trazer benefícios de qualidade de sinal, consomem menos bateria dos dispositivos e, pela atualização do sistema, permitem que as empre- sas contem com uma longevidade de três anos das novas redes. O Cisco Na Medida ajuda pequenos negócios a se digi- talizarem, oferecendo desde a simples disponibilidade da con- veniência do Wi-Fi para clientes até o uso plataforma importantes aos processos de negócios. “Aí está o benefício da elasticidade das soluções Cisco, que são adequadas a qualquer negócio independente do tamanho da organização”, diz Saez. NEGOCIOS_[Wireless].indd 25 21/10/2017 19:51:04
  • 26. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 26 21/10/2017 18:49:06
  • 27. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 27 21/10/2017 18:49:08
  • 28. 28 | Cisco Live Magazine negócios Monitore aplicações e acelere na digitalização mente para as empresas que baseiam os seus negócios no meio digital. A AppDynamics consegue trazer métricas de como as aplicações impactam, positiva ou negativamente, a receita do cliente. Com a transformação digital, o uso desse tipo de tecnologia se tornará cada vez maior. O Gartner prevê crescimento médio anual de até 18% nos próximos quatro anos para a solução. Setores como o financeiro (bancos, se- guradoras e meios de pagamen- to), varejo (impulsionado pelo e-commerce e omnichannel), bens de consumo e telecomuni- cações, são os principais benefi- ciados por este mercado. Integração Cisco e AppDynamics apresen- tam sinergia em monitoramento, com a AppDynamics focando em aplicações e a Cisco em infraestrutura de data center. Combinadas, as plataformas formam uma solução completa de monitoramento, trazendo o melhor benefício ao cliente. “Com base na aceleração que esse processo tomou após a aquisição, acredito que novi- dades devem surgir em breve”, revela Diogo Tamura. Combinadas, as plataformas Cisco e AppDynamics formam uma solução completa de monitoramento dos negócios baseados e dependentes da TI N o começo deste ano, a Cisco anunciou a aquisi- ção da AppDynamics, uma companhia criada seis anos antes para fornecer ferramentas de monitoramento e gerenciamento de desem- penho de aplicações (APM, na sigla em inglês), por US$ 3,7 bilhões. O alto valor da nego- ciação tem um motivo: em um mundo cada vez mais digital, o desempenho dos aplicativos corporativos é algo fundamental para os negócios modernos. “Imagine que você está usando o mobile banking ou fazendo uma compra em um e-commerce e enfrenta um problema. A solução de APM será capaz de diagnosticar o erro automaticamente e acionar a equipe de TI do banco ou do varejo para corrigi-lo” explica Diogo Tamura, diretor regional da AppDynamics na América Latina. Isso é importante principal- DIVULGAÇÃO NEGOCIOS_[APP Dinamics].indd 28 23/10/2017 09:52:22
  • 29. Cisco Live Magazine | 29 voz do cliente A migração de serviços para internet e dispositivos móveis pressupõe que a empresa tenha processos rigorosos e intolerantes a fa- lhas. Imagine um pedido de auxílio inoperante justamente no momen- to em que um segurado tem seu carro avariado em uma rodovia; ou mesmo quando um paciente aguarda a autorização para realizar um exame na antessala do médi- co. A espera angustiante pode ser fatal na relação empresa-cliente. Vamos pegar o exemplo da SulAmérica. Os carros segura- dos pela companhia podem ser vistoriados através de aplicativos móveis, enquanto os corretores conseguem fazer cotações de seguros via app. Os processos internos também correm através das aplicações e, na ponta, os clientes fazem grande parte de todos os seus contatos e pedidos por meio digital, seja pelo smartphone ou pela internet. Mas para que esses recursos funcionem dentro do tempo e expectativa dos clientes, funcionários e parceiros, os sistemas não podem falhar e, em caso de em caso de falha, emite avisos à equipe de TI instantaneamente”, confirma. Como a ferramenta também aponta o motivo da falha, a resolução do problema ocor- re em minutos, dependendo do caso, gerando impactos mínimos ao negócio da organização. A solução também ajudou a SulAmérica a reduzir o investimen- to em infraestrutura de TI. Barral explica que o desconhecimento sobre a causa dos problemas le- vava a seguradora a acreditar que deveria aumentar a capacidade de servidores, investindo cada vez mais em hardware. “A solução nos ajudou a ajustar a capacidade da TI, utilizando a quantidade certa de equipamentos para cada tipo de aplicação”, explica. A Seguradora contratou o APM da AppDynamics na modalida- de de software como serviço (SaaS) ainda em 2016, muito por conta de ser uma solução em nuvem, mas também por ter uma interface amigá- vel. Atualmente, mais de 100 aplicações são gerenciadas pelo AppDynamics, número que deve aumentar, afirma o executivo. Serviços digitais da SulAmérica são monitorados em tempo real para evitar que falhas interrompam o funcionamento dos aplicativos e deixem o consumidor sem resposta Sob o rigor da nova economia ocorrências, a equipe de TI preci- sa estar preparada para agir antes que o sintoma chegue ao display do usuário. Pensando nisso, a companhia adquiriu a solução de monitoramento do desempenho de aplicações (APM, na sigla em inglês) da AppDynamics, prove- dora desse tipo tecnologia que foi incorporada este ano pela Cisco. Oportunidades digitais Conforme explica Kadu Barral, líder do time de Monitoramento de Infraestrutura da seguradora, e o gerente da área, Marcelo Fonseca, a ferramenta tornou a SulAmérica mais ágil no enfren- tamento das falhas sistêmicas e deu velocidade para a companhia identificar oportunidades digitais. “Agora o AppDynamics monitora as aplicações em tempo real e, DIVULGAÇÃO VOZ DO CLIENTE_[SulAmerica].indd 29 21/10/2017 19:55:41
  • 30. 30 | Cisco Live Magazine voz do cliente A distribuidora de energia Neoenergia iniciou a digi- talização de sua rede de operações com a Dimen- sion Data, multinacional focada em serviços de tecnolo- gia da informação e provedora de soluções de planejamento, suporte e gerenciamento de infraestrutura de TI. Com a parceria, as três distri- buidoras de energia do grupo – Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN) – estão migrando suas apli- cações críticas de operação para redes Full IP de ponta a ponta. A área de Tecnologia Operativa (OT) da Neoenergia tem grandes responsabilidades sob seu esco- po de trabalho. Ela é encarregada de suportar os equipamentos e comunicação de redes aplicados dentro do sistema elétrico. Por- tanto, lida diretamente com traba- lhos de missão crítica – uma falha é inadmissível, uma vez que pode causar até mesmo o desligamen- to do sistema de energia em uma cidade, afetando diretamente os consumidores. Em um cenário cada vez mais digital, o grupo precisava substituir a rede que in- terliga as subestações de energia com o centro de operação. “Com o passar dos anos, a ne- cessidade de aumentar a capa- cidade de rede cresceu, porque acrescentamos outros serviços. Hoje, por exemplo, temos um sistema de medição de energia conectado diretamente às redes internas, parte de um projeto de infraestrutura de medição avança- da (AMI, na sigla em inglês), que serve 250 mil clientes”, contou França Neto. “O projeto com a Di- mension Data nos permitirá ampliar esse programa de smart grid para atender a 4 milhões de clientes, e a expectativa é que isso seja desenvolvido em cinco anos.” Como resultados, a rede de operações da Neoenergia ga- nhou 100% de disponibilidade, mais segurança, flexibilidade e agilidade para expandir-se. A gerência da rede tornou-se mais eficaz, permitindo controlar e acompanhar o sistema – este, mais rápido e convergente - e ajudando a equipe também no planejamento de futuros pro- jetos. “A experiência com a Dimension Data foi tão positiva, que fizemos questão de realizar a modernização da rede das três distribuidoras com ela”, afirma França Neto. Caminhando para a Transformação Digital, conglomerado migra redes críticas para a tecnologia IP, a fim de melhorar o serviço prestado a 12 milhões de consumidores na região Nordeste Grupo Neoenergia digitaliza rede operacional “O sistema legado anterior não permitia a amplificação da rede, exigia os mesmos equipamentos da mesma fabricante, que eram muito limitados em relação à velocidade e à gerência”, diz José Luiz de França Neto, gestor de Engenharia de Tecnologia Opera- tiva da Neoenergia. “Além disso, precisávamos obter uma dispo- nibilidade contínua, mantendo as operações 24 horas por dia sem falhas”, completou. Em fases A Dimension Data ofereceu servi- ços de consultoria para discutir a solução de arquitetura, forneceu o hardware da Cisco, implemen- tou o projeto e ajudou na pós- -implementação para os ajustes finais. O projeto já foi realizado na Celpe (PE), onde toda a rede foi digitalizada, melhorando a co- municação e operação em 140 subestações, que atendem a 4 milhões de consumidores. A Coelba (BA) também teve parte da rede digitalizada e o projeto está atualmente sendo implementado na Cosern (RN). Ao todo, as três empresas distribuem energia elétrica para quase 12 mi- lhões de clientes nessas regiões. VOZ DO CLIENTE_[Neoenergia].indd 30 21/10/2017 19:57:28
  • 31. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 31 21/10/2017 18:50:10
  • 32. 32 | Cisco Live Magazine voz do cliente A s instituições de ensino federais vêm enfrentando cortes de investimentos e custeio nos últimos anos. Os dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) revelam um recuo das verbas libe- radas para universidades e institu- tos federais de R$ 5,2 bilhões, em 2016, para R$ 4,8 bilhões (dado atualizado em agosto de 2017). O aperto força a busca por alternati- vas que gerem economia e permi- tam o equilíbrio financeiro, e levou o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) a se apoiar na infra- estrutura de rede como uma via de dupla possibilidade: economia e ganho de eficiência, com otimiza- ção do uso de recursos. Investindo em uma nova ma- lha de rede Cisco cabeada e wireless, a instituição definiu a utilização de videoconferência como base para reuniões admi- nistrativas, pedagógicas e para a capacitação dos corpos docente e administrativo. Essa iniciativa também desencadeou uma trans- formação no ambiente de traba- lho de servidores e estudantes e na forma como eles interagem, mantendo inclusive agendas fixas de encontros dos setores. O IFMS é uma instituição de Educação do governo federal no estado de Mato Grosso do Sul, que possui 10 campi distribuídos nos municípios de Aquidauana, Campo Grande, tempo exigido para a tomada de decisões, comenta Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Infor- mação do IFMS. “A economia alcançada já pagou todo o projeto de videoconferência e hoje torna o link de intranet, utili- zado para esta aplicação, e outros Instituto Federal do Mato Grosso do Sul economiza R$ 2 milhões em diárias e passagens após adotar videoconferência para reuniões e treinamentos de capacitação profissional de docentes e funcionários; projeto também viabilizou a disponibilidade de conexão Wi-Fi aos quase 10 mil alunos presenciais e de EaD Como economizar para prosseguir inovando? Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas. O Ins- tituto tem como órgão executivo a reitoria, localizada em Campo Grande, e registrava altos custos com viagens de seus servidores e corpo diretivo para reuniões e treinamentos, além do maior DIVULGAÇÃO Fachada do prédio principal no Campus Ponta Porã VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 32 22/10/2017 09:00:52
  • 33. Cisco Live Magazine | 33 Wi-Fi para os estudantes Os quase 10 mil estudantes do IFMS contam com acesso gratuito e sem fio à internet. Segundo Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS, além de comodidade, a conexão Wi-Fi amplia a integratividade entre alunos e professores e ainda contribui para a expansão do conhecimento, porque os estudantes podem consultar, em tempo real, conteúdos relacionados aos temas abordados. O contato entre professores e estudantes também foi facilitado com a adoção, ainda não institucional, de vários aplicativos móveis de comunicação. “Ainda não tivemos uma pesquisa de satisfação, mas o boca a boca mostra que o Wi-Fi tem suprido a demanda e está melhorando com o tempo”, diz Dias. Para controlar o acesso, o IFMS adotou e tem ampliado a utilização do Cisco Prime, recurso igualmente importante para rastrear e guardar os registros de acesso, se mantendo em conformidade com o Marco Civil da Internet. serviços de comunicação como ramais, autenticação wireless dos dispositivos e gerência de serviços, cada vez mais otimizado”, afirma o executivo. Para ilustrar os ganhos conquistados, Dias cita um dos cursos de capacitação ministrado para uma média de 10 profissionais de cada um dos dez campi. “Ima- gine ter que arcar com os custos de transporte e estadia de quase 100 pessoas durante uma semana para ministrar um treinamento?”, questiona. “Os ganhos em custos e qualidade de vida, além da segu- rança de nossos colaboradores foram os principais benefícios do projeto”, pontua. Economia Os números de uso da videocon- ferência mostram que a econo- mia e a eficiência só tendem a aumentar. De acordo com Dias, no primeiro mês de operação da tecnologia, apenas quatro reu- niões foram realizadas, número que saltou para 42 no sexto mês e, atualmente, está entre duas ou três videoconferências por dia, algo em torno de 60 por mês, dado que projeta a ocorrência de 540 videoconferências realizadas ao longo de 2017. Além disso, os diretores do IFMS DIVULGAÇÃO contam com o Cisco Jabber – aplicação corporativa para troca de mensagens em texto e vídeo – para realizar reuniões remotas inclusive por dispositivos móveis. Para os es- tudantes e servidores da instituição, a videoconferência é adotada para a transmissão simultânea de palestras com diversos convidados e pro- fessores especialistas aos diversos campi, o que permite acesso ao conhecimento a um maior número de participantes interessados em variados assunto, sem necessidade de deslocamento. Sala de videoconferência do IFMS Rumo à educação digital A adoção da videoconferência pelo IFMS é apenas uma das aplicações dentro do planeja- mento institucional a explorar a nova infraestrutura de rede. Mesclando a infraestrutura cabeada e wireless, a integra- dora Teltec, parceira da Cisco, venceu o processo licitatório cujo alvo é a disponibilidade de conexão Wi-Fi, sem custo, aos quase 10 mil estudantes, além de servidores e visitantes dos campi. O plano é que a rede VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 33 22/10/2017 09:01:01
  • 34. 34 | Cisco Live Magazine voz do cliente esteja pronta até o final de 2017 (veja quadro na página anterior). O passo seguinte é tornar o ensino mais digital, afirma Dias. A gravação de aulas para a transmissão a distância (EaD) é a primeira iniciativa. “Temos “Antes precisávamos enviar 7 em cada 10 servidores para realizar um treinamento ou reunião em outro campus. Hoje em dia fazemos isso por videoconferência. A redução de custos e a melhoria da qualidade de vida de nossos servidores foram os principais benefícios do projeto” Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS um Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cread), por onde já passaram mais de 5 mil estudantes, e contamos com um estúdio que nos dá o su- porte necessário”, comenta, ao dizer que a expectativa é levar o recurso aos demais professores. Mas, para que os projetos de valor agregado pela tecnologia avancem, Dias salienta que é pre- ciso mudar a o modelo de ensino, fazendo com que os docentes reconheçam a ferramenta como um suporte importante às aulas. “Alguns dos nossos docentes re- sistem um pouco à tecnologia na sala de aula, ou a utilização dos novos recursos em seu método de ensino, por desconhecimento sobre como utilizar este tipo de tecnologia. Mas estamos resol- vendo este desafio com treina- mento e informação para que nossos planos de digitalização do ensino possam se desenvolver cada vez mais”, encerra. VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 34 22/10/2017 09:01:03
  • 35. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 35 23/10/2017 16:09:42
  • 36. 36 | Cisco Live Magazine voz do cliente A Rede Globo de Televisão tinha um desafio: reformular rede Wi-Fi para deixá-la integrada, flexível, com alta capacidade para atender os usuários internos. A fusão de três áreas de tecnologias da emis- sora e a existência de mais 260 redes que não se comunicavam e conectavam apenas 10% dos usuários, tornaram o ambiente de redes complexo. Tudo começou em 2015, com a definição da arquitetura de referência, e no ano passado, as boas avaliações recolocaram a Cisco em cena. A empresa estava melhor posicionada e capacitada para reformular a rede sem fio da TV Globo, e apresentou maturida- de com SDN (Software Defined Network) em um momento deli- cado de discussão sobre o futuro da rede definida por software. Rede wireless de alta capacidade, implementada no Rio de Janeiro, conecta colaboradores e, em programas de entretenimento, otimiza a comunicação com o estúdio TV Globo: velocidade imperceptível aos olhos do telespectador DIVULGAÇÃO Para integrar os estúdios, in- clusive os de cinema, reduzir a complexidade e conectar mais de 12 mil colaboradores internos do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife – atenden- do, inclusive, suas necessidades de mobilidade corporativa, como acesso aos dispositivos móveis na rede interna e trabalho remoto – a Cisco criou uma rede wireless robusta e de alta capacidade. VOZ-CLIENTE_[TVGlobo].indd 36 23/10/2017 09:58:41
  • 37. Cisco Live Magazine | 37 Por entregar uma rede proprie- tária segura, com alta disponibi- lidade e facilidade de operação, a Cisco foi escolhida, e com ela, a Dimension Data, a consultoria técnica e de integração que pa- dronizou o hardware para a rede. A primeira fase, de unificação das redes, foi entregue no Rio de Janeiro, ano passado. A refor- mulação da estrutura de Wi-Fi aconteceu nos estúdios e no prédio corporativo. No primeiro momento, o estúdio da emissora recebeu uma cobertura capaz de atender mais de quatro mil usuá- rios e seis mil dispositivos móveis. Já no prédio corporativo, a nova infraestrutura também beneficia três mil colaboradores. A TV Globo estima que o projeto de transformação e reformulação durará cinco anos, e a partir de 2018 será a vez dos estúdios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife receberem a rede de alta capa- cidade, que pode beneficiar todo o Grupo Globo, incluindo a Glo- bosat, Radio Globo, entre outras empresas da organização. Percepção Embora o telespectador não consiga notar os benefícios da implementação, os processos de produção mais onerosos ganharam flexibilidade nas operações do dia a dia. A melhoria se reflete, inclusive, no rendimento da cadeia de produ- ção, com mais produtividade e menores índices de falhas. “Para os programas de interatividade como os de votação, o Wi-Fi é usado dentro dos estúdios, permitindo a participação do público. O teles- pectador não consegue notar, mas esses programas se beneficiam da infraestrutura que temos nos programas ao Vivo”, explica Fabio Ferraz, gerente de Gestão de Pro- jetos de Tecnologia na TV Globo. Para a gravação de externas dos programas de entreteni- mento, como Mais Você e Vídeo Show, é preciso usar um carrinho elétrico que também necessita de conexão Wi-Fi para transmitir o “live” para dentro dos estúdios. Essa comunicação pode ser feita por outras tecnologias, mas com a recente adoção da solução de redes da Cisco, a TV Globo conta com flexibilidade para a cobertura. E os ganhos em velocidade são notáveis. “O telespectador não consegue identificar que essa velocidade acontece por causa do Wi-Fi ou de qualquer outra tecnologia que adotamos, mas sabemos que a cobertura de qualidade que temos hoje proporciona versa- tilidade e mobilidade no estúdio para realizar essas atividades externas”, explica o gerente de DIVULGAÇÃO tecnologia da TV Globo. Já para o público interno, as melhorias são notáveis no aces- so à internet. Antes, os colabo- radores não podiam conectar seus dispositivos móveis na rede corporativa, e agora podem trocar informações, de forma segura. “No passado, só os executivos tinham acesso ao Wi-Fi, algo que hoje chega aos usuários com ferramentas de colaboração. Com a comunicação que pode ser feita pela internet, os custos com tele- fonia caíram”, completa Ferraz. A tendência é de melhorias com a expansão do projeto em 2018, e a recente implementação do Cisco Explorer Controller Intermediate (ECI) na rede de data center dos estúdios. De acordo com os ges- tores, o impacto principal será na cadeia de produção, pois a ado- ção do ECI permite gerenciar os equipamentos em uma ferramenta de rede escalável e com facilidade para a solução de problemas. VOZ-CLIENTE_[TVGlobo].indd 37 23/10/2017 09:58:42
  • 38. 38 | Cisco Live Magazine voz do cliente O bom relacionamento com o cliente é a alma de 99,9% dos negócios. Tão relevan- te que alimenta todo um segmento de empresas especializadas no atendimento ativo e receptivo de clientes por telefone, e um diferencial para a Intervalor, que acumula a delicada tarefa de cobrança de dívidas. Ciente da importância da qualidade dos seus serviços na relação de satisfação de grandes empresas, como bancos e redes varejistas, com o consumidor, a Intevalor investiu na atualização da infraestrutura de rede, base da telefonia IP, também deu sinais de que não sustentaria a expan- são do negócio com a qualidade esperada pelos clientes – entre eles bancos, financeiras e em- presas varejistas. Foi aí que a Intervalor recorreu mais uma vez ao parceiro de ser- viços B2On, uma das integrado- ras de produtos Cisco no Brasil. Ribeiro conta que o projeto de revisão da rede previu a aquisição de novos switches e firewall de segurança, além de access points e controladoras para a composi- ção da infraestrutura wireless. “A revisão da rede era ne- cessária. Imagine que em uma ligação, o operador tenha costu- rado um acordo de recuperação de crédito junto a um cliente inadimplente e, enquanto efetiva a inserção das informações no sis- tema, a ligação começa a falhar até efetivamente perder a cone- xão? Isso gera perda do negócio”, justifica Ribeiro. O negócio O Grupo Intervalor surgiu em 1999 para ofertar serviços de cobrança e relacionamento com o cliente utilizando a tecnologia e a inovação como aliados, desen- Intervalor atualiza rede cabeada e implementa infraestrutura wireless para suportar a expansão dos serviços terceirizados de relacionamento com clientes A rede no centro do crescimento dos negócios Intervalor em números • 4 mil colaboradores • 68% das respostas via inteligência artificial • Três unidades; duas em São Paulo e uma em Osasco Resultados do projeto • Estabilidade da rede e consequente garantia na qualidade da telefonia IP • Disponibilidade da infraestrutura, permitindo 99,5% de garantia de cumprimento de SLAs • Infraestrutura de rede com maior confiabilidade atrai novos clientes e permite o fechamento de novos negócios • Rede inteligente ocupa menos tempo da equipe de TI • Equipe de TI pode se dedicar ao desenvolvimento de novas soluções de negócio infraestrutura de rede para supor- tar a decisão anterior de migrar o sistema de telefonia analógica para um novo sistema de telefonia IP. “99% do volume de telefonia da Intervalor foi digitalizado”, conta o gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor, Marcelo Ribeiro. A modernização teve como principal objetivo aumentar o volume de ligações comple- tadas sem onerar os custos da provedora de serviços, que tem na folha de pagamento e nos sistemas de telefonia o seu maior peso financeiro. Porém, a VOZ DO CLIENTE_[Intervalor].indd 38 22/10/2017 09:30:04
  • 39. Cisco Live Magazine | 39 Tudo como serviço A atualização da infraestrutura de rede era considerada para a manutenção dos negócios da Intervalor, mas gerava um grande custo e deixou a diretoria da empresa na defensiva para adotar a tecnologia. A solução apresentada pela B2On foi entregar os equipamentos na forma de serviços incluindo a manutenção do ambiente. Valdemir Cardoso, diretor comercial da B2On, conta que o modelo serviu de alavanca para o primeiro investimento e a partir daí o projeto passou a crescer organicamente. “Aos poucos os diretores foram percebendo as melhorias entregues pela nova infraestrutura e decidiram fazer o investimento final”, diz. Com o projeto finalizado, a B2On hoje presta serviço de suporte técnico de segundo nível, além de ser um apoiador técnico à Intervalor. volvendo soluções tecnológicas para auxiliar bancos e outras empresas a receber débitos de seus clientes. Quando se coloca em números, uma falha da infraestrutura de rede pode gerar perdas signifi- cativas para a companhia. Con- forme destaca Ribeiro, os SLAs (índices de qualidade de serviço) da Intervalor são bem rígidos e a indisponibilidade pode ocasionar perdas equivalentes a R$ 4 mil a cada quinze minutos. Outro dado: a queda de um único switch pode derrubar 140 máquinas, muitas vezes o equivalente a toda a ope- ração de um cliente. A criticidade do negócio fez com que a empresa escolhes- se a Cisco, devido a confiança que o mercado coloca em suas soluções. “Hoje, a rede já não é mais um problema e nossos SLAs chegam a 99,5% de garantia”, diz o gestor da Intervalor. Além das aplicações web, a empresa desenvolve aplicati- vos de cobrança baseados em analytics e inteligência artificial, utilizando variáveis de valor da dívida, probabilidade de recupe- ração de dívidas, entre outras. A comunicação com os inadimplentes é feita por meio de mensagens automáticas via SMS, WhatsApp e Facebook Messenger, que compõem a plataforma com um portal de auto negociação. Mas como desenvolver novas aplicações e dar continuidade ao crescimento do negócio se a equipe de TI está ocupada em resolver chamados de indis- ponibilidade da rede? Mais do que segurança, a infraestrutura de rede baseada em soluções Cisco ampliou os limites da In- tervalor, além de contribuir para aumentar a confiança do merca- do na organização. “Temos auditorias de clientes, que verificam toda a parte de rede, cibersegurança e a ope- ração como um todo. Com a Cisco, temos a garantia de que IVANALMEIDA “(Após o projeto) Podemos olhar para onde queremos ir e nos planejar para chegar e manter o crescimento do nosso negócio” Marcelo Ribeiro, gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor está tudo certo”, diz Ribeiro. “Ganhamos disponibilidade, desempenho, escalabilidade e confiança na rede. Hoje, pode- mos olhar para onde querermos ir e nos planejar para chegar e manter o crescimento do nosso negócio”, encerra. VOZ DO CLIENTE_[Intervalor].indd 39 22/10/2017 09:30:07
  • 40. 40 | Cisco Live Magazine voz do cliente N o momento em que efe- tiva a matrícula no curso de graduação, o aluno do Centro Universitário FEI desencadeia uma sé- rie de processos internos que desembocam em uma finalida- de: promover a educação sem fronteiras. Com uma comunidade nardo do Campo (ABC Paulista), a Instituição de ensino superior é mantida por uma fundação sem fins lucrativos. A FEI considera a TI uma peça fundamental para o funciona- mento e apoio aos cursos e aos projetos de pesquisa nacionais e internacionais. “Sem a tec- Centro Universitário adota servidores Cisco UCS para suportar sistemas administrativos e acadêmicos, além de acompanhar a digitalização do ensino FEI se prepara para crescer e melhorar a experiência do aluno DIVULGAÇÃO de 10 mil alunos, professores e funcionários, a Instituição ado- tou como premissa a educação independente da sala de aula, e para isso conta com os recursos tecnológicos, que não podem falhar, nem nos finais de semana. Com sede em São Paulo e operação também em São Ber- Universidade foi fundada em 1941 e é referência em Engenharia, Administração e Ciência da Computação VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 40 22/10/2017 09:35:35
  • 41. Cisco Live Magazine | 41Cisco Live Magazine | 41 nologia, não há aula. É muito importante que a nossa infraes- trutura opere sem falhas (24/7), porque contamos com sistemas online utilizados pela nossa comunidade. Não admitimos paradas nem para manutenção”, diz Márcio Belotto, chefe de Tecnologia & Redes da Coorde- nadoria Geral de Informática da Instituição. A visão de crescimento e a necessidade de operação sem paradas foram argumen- tos cruciais na aprovação do projeto de construção de um novo data center para suportar a operação da FEI. Redundân- cia, aumento de produtividade e zero risco de queda rechearam o bolo da inovação, que trans- formou o antigo ambiente em uma infraestrutura de disaster recovery, para, em caso de falha do data center principal, garantir uma janela diminuta de tempo até o restabelecimento da operação. Servidores Cisco UCS e solu- ções de backup e virtualização foram a base do projeto, que tam- bém tinha o objetivo de não só au- mentar o desempenho da TI, como implantar recursos de automati- zação para direcionar o tempo da equipe de TI a projetos de melhoria da experiência dos alunos. Esses personagens, aliás, foram impactados diretamente pelo novo ambiente, pois utilizam softwares pesados de desenvolvimento de projetos, diz Belotto. Professores e funcionários também perceberam os benefícios da mudança, por- que passaram a contar com um processamento de dados adminis- trativos e operacionais mais ágil e sem interrupção por falhas. Protagonista Segundo Belotto, o papel do UCS é garantir a melhor experiência aos usuários e dar asas ao crescimento da FEI. A infraestrutura anterior es- tava dimensionada para a demanda atual da Instituição, sem espaço para suportar novos alunos e o aumento da demanda de acessos. “Era um risco para a nossa estraté- gia de crescimento”, afirma Belotto. A Instituição substituiu 16 má- quinas e aumentou a capacidade de armazenamento de 25 Tera- bytes para 60 TB. Agora, alunos, professores e a equipe admi- nistrativa, conseguem acessar a informação que precisam com mais velocidade, enquanto a FEI ganha espaço para crescer. O projeto como um todo foi encerrado no final de julho deste ano, mas tudo começou com a virtualização dos sistemas e a atualização dos switches de rede em 2015. Com a troca para um modelo mais robusto, o Nexus 9000, a taxa de transferência de dados entre os dois data cen- ters aumentou de 2 gigabits por segundo para 80 gbps, o que garantiu a velocidade necessá- DIVULGAÇÃO A antiga infraestrutura não estava preparada para suportar o crescimento da FEI, colocando em risco a experiência dos alunos Avanços: • Aumento de storage de 25 TB para 60 TB, garantindo acesso rápido a informações importantes para alunos, professores e equipe administrativa • Maior desempenho da TI para rodar os sistemas de missão crítica • Disponibilidade dos sistemas 24/7, zerando o risco de queda de sistemas A FEI abriga a primeira Escola de Administração e Negócios do país (ESAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais (IPEI) VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 41 22/10/2017 09:35:36
  • 42. 42 | Cisco Live Magazine voz do cliente ria para começar a migração de servidores do ambiente antigo para a nova plataforma, e depois a atualização das informações no ambiente de redundância. Tudo isso garante agilidade e alta disponibilidade na entrega de serviços aos alunos e a toda a equipe que trabalha na FEI. Ao longo de 2016, o projeto de disaster recovery ganhou forma, com a aintegração de soluções da Cisco e da Veeam (leia mais no quadro ao lado). Enquanto os servidores antigos formaram o data center backup, viabilizando o custo do investimento, o UCS assumiu a produção - as máqui- nas virtuais e o ERP; os bancos de dados; e demais sistemas de missão crítica da FEI, em uma manobra feita para mitigar riscos e aumentar a segurança. “O projeto, desenhado e ini- ciado em 2015, teve seu inves- timento preservado ao longo do tempo e em 2016 e 2017 foram ampliadas as funcionalidades de Parceria para o backup Junto à demanda por mais espaço de armazenamento, o Centro Universitário FEI precisava de um plano B, ou seja, era preciso garantir acesso a informação atualizada mesmo em caso de pane da infraestrutura principal. O projeto de disaster recovery foi iniciado depois que o data center baseado nos servidores Cisco UCS foi operacionalizado. A Instituição contratou a solução Veeam Availability Suite, uma parceira da Cisco, para automatizar a transferência de dados para o segundo ambiente (backup). Um projeto que reduziu a janela de cópias de 24 horas para algo entre duas e três horas. forma escalável até chegar à so- lução atual”, resgata Carlos Longo, gerente Pré-Vendas, Soluções de Data Center, da Added, parceira Cisco responsável pelo projeto. Com a plataforma da Cisco, Belotto diz ser possível processar rotinas com mais confiabilidade, além de contar com uma gestão simplificada do parque de hardware e maior escalabilidade para evoluir de acordo com a demanda. Assim, o aluno no Centro Universitário FEI tem todo o ciclo educacional apoiado por tecno- logias digitais, seja dentro da sala de aula, em pesquisas ou mes- mo nos processos de retaguarda que suportam a Instituição. Um modelo que confere à FEI maior agilidade, confiabilidade e se- gurança no processamento das informações, além da capacidade de crescimento. “Agora pode- mos focar no próximo objetivo, a inovação da educação, sem nos preocuparmos com a operação do dia a dia”, encerra Belotto. Tecnologia proporcionando melhores experiências aos alunos, professores e todos os funcionários da FEI DIVULGAÇÃO VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 42 22/10/2017 09:35:38
  • 43. www.nereidas.com.br O futuro do seu negócio é agora Traga seu desafio e entregaremos o futuroTraga seu desafio e entregaremos o futuro RSOFICINADEARTE Somos Select Partner da Cisco, premiados com o “Data Center Excellence”, um reconhecimento pela máxima qualidade da nossa atuação. Nereidas2_[pag-simples]_final.indd 1 17/10/2017 11:01:41
  • 44. 44 | Cisco Live Magazine voz do cliente C om mais de 1.500 clien- tes, a Mandic Cloud So- lutions se especializou no gerenciamento de nuvem corporativa para suportar particularmente as oscilações dos negócios de organizações em setores dinâmicos como o varejo, o mercado financeiro, de entrete- nimento e telecomunicações. O data center da companhia processa e hospeda transações de compras, pagamentos, pes- quisas por produtos ou serviços, ligações telefônicas, conteúdo de vídeo e música. Uma infinidade de aplicações e sistemas, e um volu- me de dados adaptados ao perfil do consumidor digital, cuja carac- terística é ter cada vez menos pa- ciência no tempo de espera para a conclusão de uma transação. Traduzindo: a disponibilidade de internet ou da infraestrutura virtual e de sistemas críticos ao negócio, como aqueles que impactam as vendas de uma empresa - um CRM (customer relationship management) ou a plataforma de comércio eletrônico - ganhou extrema relevância. “Não apresentar uma disponi- bilidade, um SLA (service level agreement ou nível de qualidade to de serviços de computação em nuvem ao comprar a unidade de negócios de Serviços Geren- ciados da Ascenty Data Center, com a qual incorporou a expe- riência dos serviços de nuvem suportados pelos servidores Cisco UCS, e redefiniu uma ofer- ta de serviços gerenciados com disponibilidade superior a 99%. A estratégia tomou como base três objetivos: qualidade, disponibili- dade e garantia de serviço (SLA); flexibilidade no upgrade; e otimi- zação do custo para o cliente. “O SLA conta muito para o nosso cliente e para o clien- te dele, que é o prestador de serviço. Se não conseguirmos atingir um nível elevado, estamos fora das principais RFPs (Request for Proposal ou concorrência) do mercado”, diz Radaieski. Configuração A oferta da Mandic Cloud consiste na entrega se soluções em cloud corporativo, acessíveis por um Painel integrado, um CMP no qual os clientes têm a opção de con- tratar e gerenciar recursos – pro- cessador, memória e capacidade de armazenamento, com SLA de 99,95%. Toda a infraestrutu- Mandic Cloud suporta operação de TI de mais de 1.500 clientes corporativos com disponibilidade de ambiente em nuvem impulsionado por servidores Cisco UCS O data center também ficou responsivo de serviço) competitivo é estar fora da competição”, explica o ge- rentede de Serviços Gerenciados da Mandic Cloud Solutions, Rodri- go Radaieski. “As referências do mercado são plataformas como Openstack e a líder global em oferta de cloud pública: a Amazon Web Services”, completa. Como medida para a impor- tância da qualidade de serviço, a consultoria Yaman Tecnologia, especializada em qualidade de aplicações com foco em Perfor- mance e Disponibilidade, estima que 40% dos consumidores abandonam uma transação digital quando o tempo de resposta é superior a três segundos. Em junho de 2017, a Mandic reforçou a presença no segmen- “Não apresentar um SLA competitivo é estar fora do mercado” Rodrigo Radaieski, gerente de serviços gerenciados da Mandic Cloud VOZ-CLIENTE_[Mandic].indd 44 22/10/2017 09:38:44
  • 45. Cisco Live Magazine | 45 Tripé da competição digital Três vantagens da plataforma Cisco UCS, segundo a Mandic 1) Qualidade, disponibilidade e garantia de serviço (SLA) 2) Flexibilidade no upgrade 3) Otimização do custo operacional de gerenciamento ra é certificada pelo Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), uma certificação importan- te para entidades financeiras e pessoas que transacionam com cartão de crédito. “Infraestrutura as a Service quer dizer que meu cliente contrata re- curso e conta com a flexibilidade. Pode contratar 10GB de memória RAM e processamento, aumentar no dia seguinte para 500GB ou reduzir o ambiente dois dias mais tarde, o que exerce forte impacto no meu capacity”, ilustra Radaieski. Além de acompanhar essa dinâmica, o gerente da Mandic afirma que consegue garantir SLA agressivo, porque con- ta com a confiabilidade e os recursos entregues pelo Cisco UCS. Ele ainda acrescenta aos benefícios dos servidores Cisco DIVULGAÇÃO “Atendemos a mais de 1.500 clientes corporativos com dis- ponibilidade de tráfego de 1,5 gbps (Gigabits por segundo) em média, exceto durante o Black Friday, período em que a oferta pode ser escalável”, conta o exe- cutivo da Mandic Cloud. A sexta-feira das promoções impacta a maioria dos clientes da provedora de serviços, entre eles empresas de cartões de crédito, de promoção e venda de in- gressos para eventos esportivos, fintech, prestadora de serviço de TI para bancos, uma organização que faz a medição e disponibili- dade do internet banking, opera- dora de serviços de voz sobre IP (VoIP) e PABX, entre outros. Com os servidores Cisco UCS, a Mandic pode assumir contratos prevendo apenas 24 minutos de indisponibilidade por mês. a flexibilidade de crescimento rápido, a gestão simples e um baixo custo operacional. Hoje, o ambiente é compos- to por 39 lâminas ou 39 hosts físicos; roda em torno de 2,5 mil máquinas virtuais entre Linux e Windows e serviços de VPN (rede virtual privada), firewall e backup agregados à solução. VOZ-CLIENTE_[Mandic].indd 45 22/10/2017 09:38:58
  • 46. 46 | Cisco Live Magazine voz do cliente O Cisco UCS não é apenas um servidor, é um sistema computacional unificado completo Ricardo Perazzolo, Chief Technology Officer da Vortex Vantagens agregadas A escolha pela Cisco para com- por o ambiente partiu de três pontos: qualidade, disponibilidade e garantia de SLA; flexibilidade de expansão (upgrade); e o baixo custo operacional. Outro diferencial é a facilidade de configuração. “Com o UCS, fazemos o upgrade em no máxi- mo duas horas”, indica Radaieski, ao destacar também o tempo de setup dos equipamentos. Ricardo Perazzolo, Chief Technology Officer (CTO) da Vortex, parceira da Cisco res- ponsável pelo projeto, explica que a princípio o projeto não tinha o objetivo de expandir o SLA, mas o resultado foi positivo. O especialista defende que o Cisco UCS não é apenas um servidor, mas um sistema com- putacional unificado completo. “Isso faz toda a diferença em um ambiente de data center, porque evita uma série de especializa- ções e composições que seriam necessárias em ambiente com- posto por servidores de outras marcas”, explica. Segundo ele, a plataforma re- duz a complexidade operacional, exigindo menor esforço da equipe de configuração, gerenciamen- to e manutenção. O gerente da Mandic cita que é possível, por exemplo, configurar até 180 ser- vidores de uma só vez, algo que despertou a “paixão” da Vortex pela plataforma em 2011. O data center da Mandic processa e hospeda pagamentos, conteúdo de vídeo e música, entre outras aplicações DIVULGAÇÃO VOZ-CLIENTE_[Mandic].indd 46 22/10/2017 09:39:09
  • 47. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 43 21/10/2017 18:51:54
  • 48. 48 | Cisco Live Magazine System IT Solutions aposta na combinação de Cisco AppDynamics e Zerum Falcon para dar aos clientes o máximo de visibilidade e inteligência operacional Inteligência para conectar TI e negócio P ara ajudar os clientes a irem mais longe através da inteli- gência operacional, a System IT Solutions vem apostando na combinação de duas soluções líderes em monitoração e análise: Cisco AppDynamics e Zerum Fal- con. Com benefícios que se com- plementam, elas dão aos clientes a visibilidade e capacidade de análise que precisam em tempos de big data e alta complexidade. “O momento é de transfor- mação e isso inclui a demanda por novas formas de monitorar e compreender as operações”, explica o diretor da System IT Solutions, José Wilame Rodri- gues, “Combinando as melhores soluções de APM (sigla para mo- nitoramento de performance de aplicações) e Wire Data Analytics, organizações têm mais visibili- dade para resolver problemas, descobrir oportunidades e tomar decisões em tempo real”. Com a AppDynamics, empresa adquirida pela Cisco em março, clientes têm o software líder para monitoração de performance de aplicações e avaliação da experi- ência do usuário. O Zerum Falcon, por sua vez, é a solução de Wire Data Analytics que opera com alta capacidade de análise mesmo nos ambientes mais transacionais. O appliance monitora tran- sações em situações que não permitem o uso de agentes, executa Deep Packet Inspection para avaliar o desempenho da rede, detecta anomalias e analisa todos os dados extraídos com recursos de Analytics e Machine Learning. Dessa forma, a solução oferece visibilidade e inteligência em tempo real para operações, segurança e negócio. Com a combinação das tecno- logias, a integradora experiente em levar as melhores soluções Cisco para Data Centers de gran- des clientes acredita que líderes podem compreender melhor suas operações e tomar as decisões certas. “Trabalhar com Cisco AppDynamics e Zerum Falcon é nossa iniciativa para ajudar em- presas a enxergar as oportunida- des com mais clareza e agir com confiança”, completa o diretor da System IT Solutions. BANCODEIMAGEM voz do parceiro VOZ-PARCEIRO_[SystemTI].indd 48 22/10/2017 09:41:47
  • 49. Cisco Live Magazine | 49 Baseada na plataforma Cisco Meraki, nova oferta da operadora também viabiliza a gestão e o monitoramento da infraestrutura, ajudando as empresas a desenvolverem produtos e serviços compatíveis com o hábito de consumo dos clientes Telefônica: segurança de redes Wi-Fi para reduzir riscos das PMEs C omportamento comum entre clientes do mundo inteiro, a conexão a re- des Wi-Fi pode ser uma oportunidade de negócio para bares, restaurantes e lojas em geral, e ao mesmo tem- po criar um problema para os empreendedores. Isso porque, ao liberar o acesso à internet, o estabelecimento assume a responsabilidade de responder a eventuais questionamentos da Justiça – para esclarecer crimes na internet, além do risco de ver seus custos aumentados em função dos excessos de downloads, especialmente de vídeo. E não dá para simplesmente fechar os olhos a esta demanda do mercado. Medido pelo estudo global Visual Networking Index (VNI), da Cisco, o tráfego de dispositivos móveis conectados por Wi-Fi cresce 60% ao ano e até 2020 responderá por 21% do tráfego IP no mundo todo. Os da- dos móveis também terão grande crescimento, de 53%, e respon- derão por 16% do tráfego total. A saída para as empresas que querem conceder ao cliente a se- nha do Wi-Fi sem medo é contar com soluções de segurança se- melhantes à que a Vivo Empresas começará a vender em novem- bro. Baseado na nuvem Cisco Meraki, com todos os recursos para monitoramento e gestão de redes sem fio, o WiFi Security tem a vantagem de ser uma oferta no modelo de serviço, com peque- nas parcelas mensais. Com planos de 12, 24 e 36 meses, para pequenas e médias empresas, o serviço reúne três grandes fornecedores: a Vivo Empresas, como provedora do serviço; a Comstor para a co- mercialização e instalação dos sistemas; e a Cisco no forneci- mento da tecnologia e hospeda- gem dos dados na nuvem Meraki. O WiFi Security adiciona ca- madas de segurança à rede sem fio para dar controle e visibilida- de do tráfego, além de bloquear algumas ameaças. “O objetivo da solução é agregar funcionalida- des de segurança para a gestão da rede Wi-Fi”, sintetiza o diretor de Marketing e Produtos B2B, da Vivo Empresas, Ricardo Hobbs. “A nova solução também amplia o sinal sem comprometer o de- sempenho, e permite configurar múltiplas redes Wi-Fi para seus funcionários e clientes, por exem- plo, conferindo mais segurança à rede, uma exigência cada vez maior dos visitantes para empre- sas de todos os setores”, explica. Assim, os gestores das peque- nas e médias empresas podem identificar, dentro da empresa, as áreas de onde parte o maior número de acessos; o consu- mo de banda; além de agendar e receber, por email, a emissão de relatórios com a frequência de uso da rede. O firewall e o filtro de conteúdo barram alguns ataques e o acesso a conteúdo adulto, respectivamente. “O mais importante é que o cliente precisa apenas disponi- bilizar a infraestrutura de cabos, energia elétrica e link de internet com o qual vai distribuir o sinal de Wi-Fi”, informa Hobbs. VOZ-PARCEIRO_[Telefonica]v2.indd 49 22/10/2017 09:42:34
  • 50. artigo 50 | Cisco Live Magazine A tecnologia avança com intensidade e desencadeia mudanças feno- menais no cotidiano de pessoas e empresas. Vivemos um período impressionante. Pouco a pouco, vemos surgir a era da inteligência artificial e do aprendizado de máquinas. Isso sig- nifica, entre outras coisas, que cada vez mais os equipamentos que nos cercam serão capazes de analisar e compreender cenários e se adaptarem de acordo com o contexto em que se inserem. Essa transformação se expande até o coração das organizações. Assim, os data centers das companhias precisam lidar com uma variedade ampla e complexa de novas demandas, bem como com novas ferramentas que emergem num piscar de olhos. Estamos falando de internet das Coisas, mobilidade e conectividade pervasiva, multicloud, Big Data e tantas outras tendências que se materializaram nos últimos anos. Os impactos disso na infraestrutura e times de TI não são pou- cos nem pequenos. Para que empresas entreguem inova- ções e capturem novas oportunidades, precisam de um data center capaz de aprender, se adaptar e proteger a tudo e a todos de forma constante, sem que isso seja um gargalo. Essas habilidades são fundamentais para agir rapidamente e de forma automatizada sobre atividades que se desviam do padrão, mitigando riscos, alavancando inovações e impulsionando estratégias digitais. Isso só será possível a partir da incor- poração de conceitos como machine learning e inteligência artificial para que o ambiente de TI seja efetivo o suficiente e responda ao aumento exponencial da demanda. Lembre-se: vivemos na era das máquinas inteligentes e seu data center não deve ficar de fora disso. Um mundo de possibilidade se abre quando a tecnologia passa a entender e a se adaptar ao comportamento de pessoas, dispositivos e aplicações. Porém, para que isso deixe de ser ficção, os equipamentos no centro de processamento e armazena- mento de dados na era digital devem se basear em três premissas fundamentais: compreender a intenção por trás do com- portamento e necessidades de usuários e aplicações; responder ao contexto e a dinâmicas de mercado de forma auto- matizada; e garantir amplitude, fluidez e segurança através de múltiplas nuvens. O cenário talvez soe futurista para muitos, mas se materializa rapidamente no horizonte tecnológico. As ferramentas tomam forma e já estão disponíveis. E é justamente essa visão que possibilitará aos times de TI habilitar no data center um motor de inovação capaz de geren- ciar um cenário mais dinâmico, abran- gente, complexo e multicloud. Começar agora a endereçar a solução para esse desafio definirá o sucesso do futuro a partir de um data center capaz de apren- der, adaptar e proteger seus negócios de forma constante. Felipe Dreher* Quando a tecnologia entende e se adapta ao contexto *Felipe Dreher é SME para Data Center & Cloud Computing da Cisco do Brasil Para que empresas entreguem inovações e capturem novas oportunidades, precisam de um data center capaz de aprender, se adaptar e proteger a tudo e todos de forma constante, sem que isso seja um gargalo ARTIGO_[FELIPE].indd 50 23/10/2017 10:00:10
  • 51. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 51 21/10/2017 18:55:05
  • 52. CISCO LIVE#23_Anuncios.indd 52 21/10/2017 18:56:22